quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NACIONAL

PB: Maranhão pede cassação de Coutinho e cancelamento de show

A Coligação "Paraíba Unida", encabeçada pelo candidato ao governo, José Maranhão (PMDB), entrou com uma representação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) questionando a realização do show do cantor Zé Ramalho em João Pessoa na próxima sexta-feira (24). Na ação o grupo ainda pede a cassação do registro ou do diploma (caso eleito) do candidato a governador, Ricardo Coutinho (PSB) e seu vice, Rômulo Gouveia (PSDB). O evento será realizado pela Prefeitura de João Pessoa e a coligação aponta que o show tem propósito eleitoreiro.

O principal adversário de Maranhão é o ex-prefeito da capital, o socialista Ricardo Coutinho. Após renunciar ao cargo de gestor municipal quem assumiu o seu posto foi o vice, Luciano Agra (PSB). O show será realizado como encerramento de uma atividade realizada pela prefeitura todos os anos chamada de "Ano Cultural", que este ano teve como homenageado Zé Ramalho. Nela, alunos da rede municipal de ensino desenvolvem diversas atividades voltadas para a obra dos homenageados.

Na ação, a Coligação "Paraíba Unida" requereu a concessão de medida liminar, com o fim de suspender "o show de encerramento do ano cultural com Zé Ramalho, designado para o dia 24 de setembro, às oito horas da noite, no final da Avenida Beira-Rio, sendo determinada a sua realização em qualquer data, a critério da PMJP, após o processo eleitoral".

Após a ação impetrada pela Coligação o corregedor eleitoral, Carlos Neves da Franca, intimou o prefeito Luciano Agra, a prestar informações sobre o evento no prazo de 10 dias, mas não cancelou a realização do show.

O corregedor disse que apesar de não poder suspender evento já programado pela prefeitura, não vai fechar os olhos para a realização de um show uma semana antes das eleições. Por isso, encaminhou solicitação ao Tribunal Eleitoral da 64ª Zona, responsável pela propaganda eleitoral na capital, que adote as medidas que entender necessárias para fiscalizar o evento e registrar qualquer conduta que afronte a legislação eleitoral.

"Entendo que também a Justiça Eleitoral não pode simplesmente fechar os olhos e deixar que um evento dessa magnitude, e às vésperas do pleito, venha a tomar conotação eleitoreira, com o objetivo de beneficiar uma das candidaturas ou quebrar a normalidade do pleito", disse.
blogdodércio

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