O agro pecuarista José Porcino tem suas terras no vizinho município de Boa Ventura e na sua propriedade que é de grande porte para os padrões locais, ele tem dois açudes, uma barragem, um poço no riacho que nunca tinha secado, um poço de anel (cacimbão) e um poço artesiano, mas a sua situação é mais que crítica.
Dos dois açudes, um não tem nem vestígios de água o outro a água é tão pouca que só dá para pássaros e animais silvestres beberem ( Ver fotos acima é abaixo).
Este cacimbão, que sempre agüentou o motor bomba ligado por várias horas, hoje não compensa nem ligar, pois não demora 5 minutos.
Este outro poço no riacho, segundo o próprio Zé Porcino, ele nunca secou e hoje resta apenas este pouco d’água, quase que somente lama.
Até as fruteiras em sua volta estão definhando e morrendo de sede, como este pé de laranja e o pé de pinha.
O Poço arteziano secou por completo, mas ele ainda espera perfurar um outro a procura de água, afinal a esperança é a última que morre.
A Barragem, nestas últimas duas chuvas tomou um pouquinho d’água, que também não dá para o gado beber pois logo enlameia, por ser pouca a água.
Para não ver seu rebanho morrer de sede, Zé, religiosamente todas as manhãs, carrega vários tonéis de água do rio, fazendo duas viagens em sua camioneta, o que perfaz um montante de quase 3.000 litros por dia.
E, como falei na reportagem anterior, estamos ainda no finalzinho do inverno (período de chuvas) a seca começa agora em julho e perdura até dezembro (seis meses), isso, se houver alguma trovoada em dezenbro,
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| Gado a procura de comida e água |
Zé Porcino, que tem um rebanho de quase cem cabeças de gado, está desesperado com a situação e sem saber o que fazer apela para as autoridades, pois não que ver seus animais morrem não de fome como é de costume em tempos de seca no sertão e sim, de sede.
Veja o vídeo:
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www.portaldovale.net - Fotos e Vídeos: Rainério
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