sábado, 24 de julho de 2010

Nada de Aborto

Aborto Salubre ou insalubre Jamais.
Por Reynollds em 24/07/2010
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Aborto Salubre ou Insalubre Jamais
( Reynollds Augusto)

Nenhuma religião institucionalizada deve meter-se na política diretamente, pois esse comprometimento implicaria em desvirtuamento dos seus princípios cristãos, uma vez que infelizmente, ainda, a nossa política, em quase todos os seus setores, prima pelo jogo de interesses mesquinhos e o que é do povo, e o que deve ser dado ao povo, fica em segundo plano. O bem comum se perde em meio à politicagem sórdida.

Mas isso não quer dizer que o cidadão religioso seja um analfabeto político e não possa depurar e tirar os candidatos, seja ele quais forem que a qualquer pretexto tentem justificar a descriminalização do aborto. A vida é o bem mais importante de qualquer Estado e no Estado de Direito ela deve ser preservada, protegida, sustentada e monitorada para que o cidadão em gestação tenha condições de viver e cumprir o seu papel nesse novo estágio de evolução rumo ao aperfeiçoamento. Deus não erra. E se o espírito reencarnou é porque é bom para ele no seu processo de aprendizado.

Esse tema é tratado com maestria pelos imortais na questão 358 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, uma da obras básicas da Doutrina Espírita:

Pergunta – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”.

Há uma jurisdição divina que nos submete a todos e o nosso comportamento equivocado irá gerar conseqüências negativas em nossas vidas. Se transgredir a lei de Deus é crime, esse crime deve gera punição e precisamos resgatar a atitude insana, sendo “punido” pela mal praticado.

Jesus, o espírito mais perfeito que já veio à Terra, certa feita disse “não sairás daí enquanto não pagares o último ceitil”. Isso é punibilidade e é justo que seja assim. O assassínio de uma criança, seja qual nome dermos a esse ato, implica em desequilíbrio à ordem natural e como não existe o inferno das religiões atrasadas e nem tampouco o céu nas beatitudes, a solução é o resgate dos incautos para que se reequilibrem e possam voltar à estrada da retidão em direção a Deus

O bom senso de Kardec era muito bem apurado e ele prossegue em seus questionamentos e descobrimos que há um procedimento abortivo moral e apenas um. Essa pergunta é a de 359:
Pergunta – Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
Resposta – “Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe. ’

O único caso que podemos sacrificar a vida do bebê é quando há que se optar entre a vida da mãe e do filho. Nesse caso é PREFERÍVEL sacrificar a criança em detrimento da mãe. Mas “Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca, mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o aprendizado necessário.
Nem abortar quando esse filho é fruto do estupro é justo. O Estado pode ate legalizar , mas é um lei imoral devido o a criança ser vítima e não o culpado. As pessoas pensam que o feto é um bolo de carne que não representa nada. “Justo é se perguntar se foi a criança que cometeu o crime. Por que imputar-lhe responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte? Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana”.

“No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.”

As feministas de plantão invocam o direito da mulher sobre o próprio corpo e justificam que o filho é “propriedade sua”, mas há de que se logicar que o embrião é um ser distinto da mãe e protegido pelas leis brasileiras sendo um cidadão em potencial, não tendo ela nem o Estado o direito de dispor sobre a sua vida. Sem falar que o Estado, como um todo, será “punido” por essa jurisdição divina, pois nada foge “aos olhos de Deus.
Matar jamais.

Candidatos, mais juízo.
Cristãos, fiquemos atentos!

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.

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