quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pinóquio na Política

Pinóquio na Política
(Reynollds Augusto)

Longe de se pensar que a relação social se realiza por meio de um jogo. Isso seria minimizar conceitos e não compreender o papel do Estado de Direito, que foi criado à custa de muito sangue, suor e lágrimas no nosso sofrido Brasil. É claro que o próprio Estado de Direito vive um paulatino processo de aprimoramento e nada está pronto para permanecer e tudo existe para se melhorar. Isso se chama, nos arraiais espíritas de evolução. É bom que saibamos que Deus nos criou espíritos que somos “simples e ignorantes” para que atingíssemos o ápice dos valores por esforço próprio, implicando a mais alta justiça. “Aquilo que semeares, colherá”. Isso é conseqüência. É jurisdição Divina. As leis de Deus, ou naturais, existem antes da sociedade se formar. É por isso que, comparando, realmente todo povo tem o governo que merece. A ignorância política, a visão utilitária pessoal do voto atinge penosamente o Brasil e sacrifica o coletivo que é muito mais importante. Mas as “coisas” estão mudando para melhor e o povo está votando menos errado.
As instituições que foram criadas para defender o interesse coletivo e promover o equilíbrio, cada uma no seu papel, estão saindo “às ruas” para educar o povo do valor da democracia, mostrando que é imperioso usar bem o voto como agente transformador. Quero aqui parabenizar instituições de grande importância para o nosso país, que são os Ministérios Públicos Federal e Estaduais e o Tribunal Superior Eleitoral e Regionais. É agradável ver nos intervalos comerciais, entre os poucos programas “de futuro” dessa nossa mídia sórdida e desumana, inserções de alguns poucos segundo de sons e imagens, de responsabilidade desses órgãos, ensinando ao cidadão como votar bem e que ficarão gravadas no inconsciente profundo até a hora de digitar o número do candidato naquela maquininha da transformação.
Os homens de saber jurídico estavam devendo isso ao povo. Ele, o cidadão, precisa descobrir o seu papel político e entender que não deve vender o seu voto por bugigangas ou qualquer preço, alçando ao poder, que é dele, agentes irresponsáveis e interesseiros. As instituições também estão maturando e partindo “pra guerra”, pois é preciso tratar com mais responsabilidade o nosso Brasil, que segundo os espíritos é "coração do mundo e pátria do evangelho." É preciso continuar ensinando ao povo que o voto é invendável é que essa “munição” precisa ser bem utilizada para que o País não caia nas mãos de aventureiros.
Quando eu era criança, gostava de um programa de desenho animado cujo personagem era Pinóquio. O boneco quando mentia, automaticamente o nariz crescia e dava na vista que ele estava mentindo. Não poderia ludibriar, pois o nariz crescia e ele, com vergonha, procurava falar a verdade. Seria interessante que acontece o mesmo com os nossos candidatos a cargos eletivos. Mas como isso não pode acontecer existe um recurso para saber se esses candidatos estão mentindo muito ou prometendo o irrealizável. Quando aos que já estão exercendo o cargo, observemos a sua produção quando no poder e quanto aos que estão iniciando a vida política, examinemos a sua vida pregressa, como dizia o meu saudoso colega oficial de justiça, José Neto. Como são as suas vidas? Pois de si mesmos não conseguiram fugir o tempo todo e todo o tempo e como não podem representar sempre, a qualquer tempo mostrarão quem realmente são.
Fique esperto! E assim escolhendo bem os nossos futuros agentes políticos, o nosso Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho, vai respirar melhor e viveremos com mais leveza.PENSE NISSO!MAS PENSE AGORA.

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