domingo, 28 de dezembro de 2008

O PROCESSO DE CONHECIMENTO DA VIDA



O PROCESSO DE CONHECIMENTO DA VIDA.
( Reynollds Augusto)


A lei que rege a vida é dinâmica em sua propositura e justa quando da sua aplicação nos casos concretos, diferentemente das feituras legais sociais onde o poder legiferante, feito de homens imperfeitos, desqualificam as normas que em muitos casos nascem ao sabor dos interesses próprios e é por isso que mais vale “a justiça contra a lei, do que a lei injusta”. Eu sempre gostei dessa frase, que não sei de quem é, mas o seu conteúdo inspira retidão.

O fato é que todo estudante e profissional do direito sabe que temos um tipo de processo denominado Processo de conhecimento, onde o juiz natural conhece com presteza as provas para entrar no mérito da questão e “dar a cada um o que é seu,” como sempre disse a insigne promotora Dr. Maria do Carmo, de Itaporanga, agora aposentada, nos seus debates fervorosos no Tribunal do Júri da Comarca de Itaporanga. Saudades!

No processo de conhecimento o autor pede ao juiz que lhe seja reconhecido um direito que diz ser seu e nesse âmbito ele toma conhecimento das razões das partes e depois de todo o percurso processual, com prova, contraprova, contraditório ele, o juiz, decide pelo que é mais justo e vai “DAR CADA UM O QUE É SEU”.

A decisão ou o direito é posto conforme a sentença. Depois desse primeiro ato pode vir o recurso, atacando essa decisão..E demora... demora... demora. A nossa lei minimiza o poder do juiz de primeiro grau e isso é uma pena, pois é ele quem está mais próximo da questão e sabe de quem realmente é o direito.

Mas né disso que quero falar não.

Aprendemos com a Doutrina Espírita que todos nós somos regidos por uma lei universal que chamamos LEI DE CAUSA E EFEITO. O que pensamos, como agimos e o que fazemos vai gerar conseqüências inevitáveis na nossa vida particular, no nosso caso concreto. Está lei está embasada no princípio universal apregoado por Jesus, espírito mais perfeito que já reencarnou na terra, quando asseverava que “não sairás daí enquanto não pagares o último cetil”. Os nossos erros, as nossas irresponsabilidades, vão gerar conseqüências. A sanção vai surgindo na medida e no tempo próprio e vamos sentindo suas conseqüência ao longo da imortalidade do Espírito, que somos todos nós. Nesse contexto, nada nos acontece por acaso, pois o acaso não existe. A vida é matematicamente disciplinada por Deus e quem pensa que ele está cochilando é um iludido do caminho. Há uma ordem, dentro da desordem. E foi por isso que Jesus disse que “ninguém verá o reino de Deus se não nascer de novo”. O Nascer de novo se trata da reencarnação hoje tão estudada nos meios científicos. A reencarnação nos permite corrigir os enganos cometidos. É a sanção e dá-nos a oportunidade de redirecionar caminhos com a consciência tranqüila, reconstruir o que destruímos e por conseguinte alcançarmos a paz e felicidade tão almejada.

Deus criou a vida e sabe por que e para que a criou. Um ser que sendo a causa primária de tudo que existe e inteligência suprema do universo, no dizer dos espíritos superiores, jamais perderia a “administração” desse “planetinha” Terra, contido em um sistema solar “medíocre”. A Terra é uma espécie de favela diante da imensidão de mundos e sistemas solares que perambulam pelo espaço infindo. Mas mesmo nessa condição faz parte da programação divina e é uma estação de espíritos atrasados rumo ao aperfeiçoamento. Nós não somos da Terra, nós estamos na Terra. O fato é que esse nosso lindo planeta que o homem desrespeita quase sempre é uma escola de provas e de depurações cujas lições de aprimoramento ocorrem mediante o império do sofrimento ,mas que , segundo o espírito Joana de Angelis, pode converter-se ao impositivo do amor em conquistas permanentes , facilitadoras.

O desrespeito às leis de Deus, gera conseqüências pessoais. O nosso empenho em desequilibrar essa ordem vai ocasionar uma punibilidade, que nesse caso é realmente educativa, restauradora e não apenas massacrativa. Dessa “punição” ninguém foge, não há manobras e tampouco o “reu” fica sem receber o que é seu. Essa lei é auto-aplicadora e à medida que a infligirmos o universo irá cobrar. Segundos os espíritos as lei de Deus não estão escritas na bíblia ou em qualquer outro livro dito sagrado. Elas estão escritas na consciência de cada criatura e dela ninguém, foge e tampouco engana, No tempo certo teremos que resgatar o mal praticado. Nessa, ou noutra reencarnação. Afinal: “Ninguém sairá daí enquanto não pagar o último ceitil”. Disso ninguém foge.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.
.

0 comentários:

Postar um comentário