quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sindicatos dos trabalhadores rurais do Vale reúnem-se com Fetag e BNB sobre dívida agrícola

Encontro ocorreu nesta quinta-feira em Itaporanga


Por Redação da Folha A Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e o Banco do Nordeste do Brasil promoveram na manhã desta quinta-feira, 6, em Itaporanga, um encontro com os sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais da região com o objetivo de mostrar caminhos para o agricultor familiar regularizar ou prorrogar sua dívida agrícola junto ao BNB.

O encontro ocorreu nas dependências da Câmara Municipal e foi articulado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Itaporanga. A reunião contou com a presença de Maria de Lourdes, diretora da Fetag, e Silvio Marcos, gerente executivo do Banco do Nordeste.

Durante sua palestra, o representante do banco mostrou que é possível o agricultor familiar renegociar sua dívida com um abatimento de até 85%. É possível também, segundo ele, o homem do campo que foi prejudicado pela estiagem prorrogar sua dívida em até dez anos.

Sílvio Marcos pediu aos representantes sindicais que orientem os trabalhadores rurais a procurar o banco e evitar que suas dívidas sejam executadas judicialmente, o que acarreta constrangimento e dor de cabeça para o homem do campo.

Durante o encontro, ele respondeu a perguntas dos trabalhadores, esclareceu dúvidas e disse que o Banco do Nordeste tem instrumentos que garantem a regularização da dívida agrícola dentro de condições favoráveis ao devedor. “É importante que o agricultor regularizar sua dívida para voltar a ter crédito e poder pegar dinheiro novamente no banco e desenvolver suas atividades”, comentou Silvio Marcos, ao informar que existe um Projeto de Lei tramitando no Senado que anistia as dívidas de até 35 mil reais, “mas esse é um projeto que ainda vai demorar para ser votado e, mesmo que seja aprovado, ninguém sabe se será sancionado pela presidente Dilma, e o agricultor não pode trocar o certo pelo duvidoso, e o mais seguro é procurar o banco agora e resolver a situação”.

Maria de Lourdes, que é também presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Pombal, falou da importância do encontro para tirar as dúvidas do agricultor sobre um dos problemas que mais atormentam hoje o homem do campo que é o endividamento agrícola. Ela também expressou sua satisfação com a presença maciça dos sindicatos regionais, são 19 entidades em todo o Vale, e a grande maioria esteve no encontro.

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