sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O SAMBA DO PREFEITO DOIDO

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Por Saulo em 23/1/2009


Samba do Prefeito Doido

Foi em Itaporanga,
Onde nasceu Djaci,
Mas a sua origem é Boqueirão,
Antiga Igaracy,
Sua expressão é perfeita,
E Dona Marisa,
A sua vice prefeita,
Casada com Dr. Vilarim,
Que tem como sogra Wilza,
Que é a mãe de Savin,
E José Will,
Que é irmão de Dona Ivete,
Ficou a mais de mil,
Quando ouviu o prefeito,
Num discurso bem perfeito,
Saudar Boquoeirão dos Cochos,
Trocar vermelho por rocho
E o secretariado apresentar:
“Eu não tenho nepotismo,
Disse o Grande Djací
Kátia num é nada minha,
E todo mundo sabe aqui,
É secretaria de linha,
Ricardo é que é tio dela,
Tá tudo numa panela,
Ademar não é meu parente,
Meu governo é diferente,
Não vai ter ninguém de casa,
E para adversário num falar,
A eles não dou asa,
Eu vou nomear Berguin,
Prá comigo trabalhar,
E esse tal de Savim,
Que comigo quis disputar,
Fiquei com ele magoado,
Vai trabalhar com Virgolino,
Que é um grande advogado,
Vai afinar violino,
Ou fazer qualquer besteira,
Trabalhando de agropecuarista,
Como faz Neto Ferreira.”
E assim foi o discurso,
Do nosso novo mandatário,
Sem nexo e sem curso,
Fez do povo eterno otário.
Mas desculpem minha gente,
Dessa terra de Pitanga,
Eleito comprando voto,
O coronel de Itaporanga,
Tinha bebido um bom pileque,
Fez do povo seu moleque,
Mostrando para que veio,
Foi horrível o discurso de posse,
Pra gente foi muito feio,
Tenho pena de minha terra,
E peço a Virgem da Conceição,
Que só esperança encerra,
Que ele não troque não,
Itaporanga por outro lugar,
Para que ela tome seu altar,
De cidade com projeção,
E não a casa de Alcatraz,
Onde todo mundo é ladrão,
E a cidade só vai pra traz.
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