domingo, 3 de maio de 2009

Uma consideração importante

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Por Francisco C Alexandria em 03/5/2009

Navegando nos sites da terrinha e do Vale do Piancó, deparei com um assunto relevante no desenvolvimento do nordeste, da Paraíba, do sertão nordestino, do vale do rio Piancó e de Itaporanga. Trata-se de um dos fatores de produção: recursos naturais e em especial a ÁGUA. Na verdade, o Blog do Paulo Rainério trata de dois assuntos: capacidades dos açudes na Paraíba e implantação de cisternas para depositar água das chuvas ambos publicados ou gravados na última semana de abril de 2009.

Vamos tentar fazer um comentário, primeiramente, sobre o primeiro assunto: a capacidade dos açudes paraibanos. O estado da Paraíba, nos últimos 30 anos, investiu muito em construção de açudes em todo o território dela. A Paraíba hoje possui, mais de 132 açudes de grande porte. Segundo o Blog a capacidade total dos açudes em geral na Paraíba chega 5,5 bilhões de metros cúbicos de água. É muita água na Paraíba, uma riqueza natural extraordinária.

No Vale do rio Piancó, somente o complexo Coremas Mãe D’água possui 1,3 bilhões de metros cúbicos de água, mais de 787.878 piscinas olímpicas de capacidade de 1.650 metros cúbicos de água cada. Ainda, neste mesmo Vale, temos grandes mananciais como: Cachoeiras dos Alves (Itaporanga), Gravatá (Pedra Branca), Condado, Serra Velha e Video (Conceição), Brucas (Curral Velho), Cegas (Catingueira), Jenipapeiro (Olho D’água), Cochos (Igaracy), etc.

Toda essa água é de grande importância para as cidades, pois abastece todas as comunidades inseridas nas proximidades de um grande manancial desses aqui escrito. Mas, toda essa água ainda é sub-utilizada, pois pouco se produz dela de energia elétrica, irrigação, produção de peixe, fruticultura, navegação e turismo. Grande parte dessa água serve, apenas, para evaporação natural. Um exemplo bem claro disso, que poderíamos citar é o preço do hortifrutigranjeiro em Itaporanga. Você chega para comprar tomate, pimentão, cebola, alface ou repolho. O preço é igual ao da Capital, se brincarmos é maior. O peixe: curimatã, tucunaré, traira, tilápia etc é caro. As frutas como a laranja ou o melão vêm de fora. Pois bem, a água foi depositada agora falta a boa utilização dela pelo homem. Precisa de políticas públicas.

Voltando a falar sobre o segundo assunto: a construção de cisternas. Este começou na região do Vale, se não estou enganado, no governo de Tarcisio de Miranda Burity. A construção de cisternas é de grande importância, pois deposita a água das chuvas e melhora a qualidade de vida na zona rural, além de fixar o homem ao local onde ele vive.

Abraço a todos do Vale.
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