domingo, 10 de janeiro de 2010

O MUNDO DO DIREITO NO DIREITO DO MUNDO


O MUNDO DO DIREITO NO DIREITO DO MUNDO
(Reynollds Augusto)


Há uma legislação divina que abarca a espécie humana e Deus o poder maior “legiferante” do universo estabeleceu bases sólidas e imutáveis – pois suas leis são justas - para encaminhar os seus filhos à maior finalidade da existência que é o aperfeiçoamento. Essa idéia de condução natural não fere a liberdade de escolha, não neutraliza o livre-arbítrio, mas permite que o espírito, que somos todos nós, criados simples e ignorantes seja direcionado ao roteiro certo. É como um pai solícito que procura indicar o caminho da libertação ao seu filho amado e tudo isso para que ele experimente, se aperfeiçoe e finalmente seja um agente transformador em busca da vida plena que é plenamente realizável no tempo certo, pois cada um anda mais ou menos em busca da luz ,mas todos um dia atingirão essa culminância. Disso ninguém consegue fugir.
A dor, os obstáculos, a alegria, as facilidades são instrumentos de evolução e é por isso que tudo está certo e todos têm a vida que merece. Jesus já asseverara que “nenhuma das ovelhas do meu Pai se perderá” e esse é um princípio de ordem Divina. Todos, sem exceção, encontraremos a felicidade. Nós não somos tão somente essas personalidades, com esse Rg e CPF. Nós somos individualidades milenares que já “andamos” muito até chegarmos até aqui, vencendo as nossas imperfeições, as nossas dificuldades, mas “andando”... O esquecimento do passado é benção de Deus.
Outro dia em reunião mediúnica na cidade de Boa Ventura, tivemos uma conversa emocionante com um espírito que várias vezes ao reencarnar na Terra, se suicidara. Tem gente que pensa que se matando foge da vida e se decepciona, pois não se pode aniquilá-la. A fuga dos problemas em vez de solucioná-los, os agrava.
Estava consciente da dura vida que iria levar por aqui, como que uma “punibilidade” pelos seus desacertos cometidos, mas sereno e sabedor de que era preciso. O que mais lhe atormentava era o medo de “se matar de novo” apesar de estar bem mais preparado e bem mais firme nessa nova experiência que iria vivenciar. Conversamos muito, ele chorou bastante e nos pediu que vibrássemos por ele, pois dessa vez não poderia falhar novamente. Se despediu e foi “caminhar”... Era a jurisdição divina sendo aplicada no tempo certo e de acordo com o seu merecimento. Era o princípio de Deus tão propalado por Jesus quando asseverava “não sairás daí enquanto na pagares o último ceitil”. E é interessante que a lei de causa e efeito da divindade abarca a todos sem exceção. Até o juiz natural, agente político que tem o poder de dizer o direito a mando de nossa constituição, será responsabilizado quando usar mal sua prerrogativa, beneficiando ou prejudicando qualquer dos seus jurisdicionados. Deus lhe pedirá contas, pois “a quem mundo foi dado, muito será exigido”.
Nós sabemos que o Direito posto é resultado da ebulição social e essa transformação só acontece porque o Pai incentiva espíritos diversos a instigarem à humanidade a mudar de Direção e a nossa legislação vai refletindo o que ainda somos. Quanto mais imperfeitos , mais a nossa legislação é capenga e à medida que um povo se aperfeiçoa a nossa justiça relativa vai se aproximando da justiça máxima que só Deus possui e vamos melhorando, os nosso órgãos estatais vão criando responsabilidades, os nossos agentes políticos vão fazendo por merecer o poder que o povo lhes concedeu. Parece que isso não está acontecendo mais está é que o bem é imperceptível, pois gostamos de dar ênfase ao mal que tem os seus dias contados por ordem divina. Não haverá mais dinheiro nas meias e nas cuecas e etc...
Existe uma colônia espiritual chamada “Nosso Lar” e que está mais ou menos acima do Rio de Janeiro e foi “edificada” por portugueses, segundo o repórter do além, ANDRÉ LUIZ, onde a condição maior para se alçar aos postos de poder é a moralidade. Quando mais evoluído, o espírito dirigirá um posto de administração. Lá os nossos governantes são homens verdadeiramente sérios. A democracia na espiritualidade maior é a moral. Esse estado superior é medido pela seleção natural que acontece quando “morremos”, pois há diversas e inúmeras colônias na esfera espiritual que está de acordo com a nossa situação pessoal. Cada um tem “um bilhete de entrada” diferente. Nem todos, ao morrermos, vamos para o mesmo lugar. O que somos, o que pensamos, como agimos vai definir o lugar em que ficaremos quando chegar o dia de “batermos as botas”. Tem gente que por muito tempo fica por aqui mesmo em busca de sustentar as ilusões que deixou no caminho , com o corpo físico e sofre pra “dedel, mas também vai sair dessa”. Esse vai ter uma oportunidade para “caminhar”, quando despertar.
Não se engane e não deixe que o fator temporal lhe aprisionar em busca do que é fugidio e não lhe trará equilíbrio interior. É bom você, honestamente, se mobilizar para ir à busca do “ter”, pois faz parte do nosso contexto evolutivo. O dinheiro é uma justa paga pelo nosso esforço. Ele não é bom e nem mal, mas pode ser usado para beneficiar o próximo ou para comprar ilusões. Ele pode ser adquirido com esforço, trabalho empenho representando a porta estreita dita por Jesus ou pode está em nossa posse como resultado da desonestidade, dos “dinheiros na meia, na cueca etc., que é a porta larga e que leva á perdição”. Mas todos sem exceção terão que prestar contas à vida mais cedo ou mais tarde, nas provações da vida física que traz sofrimentos ou nos remorsos dramáticos na vida espiritual que nos impele ao acerto.
Tudo está certo...
PENSE NISSO! MA PENSE AGORA.
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