terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A MISSÃO





(Homenagem ao grande cartunista "KADINHO")




 MISSÃO
( Reynollds Augusto)

Deveria ser assim, mas quase sempre não é. Eu considero o político, político de verdade, um missionário e um “desafiador”. Um agente de confiança do povo. Precisa acertar, fazendo o que é certo, sem se deixar contaminar pelas velhas artimanhas ultrapassadas, interesseiras, que espancam a vida do povo, que é o verdadeiro dono do poder. Esse processo é realizável e torna qualquer administração eficiente. Mas o agente político tem que ter segurança e perseverança, fazendo cumprir o seu papel constitucional, que norteia os passos do poder.

Acima de tudo bom senso, para a pretexto de ser verdadeiro, não se torne injusto.

A administração municipal é o termômetro das administrações gerais. Parte dela, tornar-se visível ao coletivo, à possibilidade de se alçar cargos maiores, pelo menos em tese. Foi isso que aconteceu com o “missionário” Ricardo Coutinho. Começou na vereança, conseguiu um cargo de deputado, tornou-se prefeito da capital e por fim, governa o nosso Estado, com critério, apesar dos interesses apontarem o contrário.

Nunca se viu tamanho investimento do Vale do Piancó. E o fenômeno não é localizado. É geral. As notícias dão conta disso. É um político, político. É um administrador que administra.

Eu não sou daqueles que apontar erros passados, equívocos cometidos, que não influenciam em nada o presente. Pode até servir de modelo para que o atual administrador não cometa os mesmos erros. Tem gente que quer briga, confusão, caças as bruxas. E esquecem que temos o honroso Ministério Público e a nobre Polícia para averiguar os desmandos, que feriram lei. Lei essa que delimita comportamento. E por fim a justiça, que dá a cada um o que é seu, como diria a nobre Promotora de Justiça Maria do Carmo, nos efervescentes debates, em outro órgão constitucional, que é Tribunal do Júri.

A constituição institui os órgãos que devem puxar a orelha dos desavisados. Se tivermos certeza de que os erros foram cometidos, e queremos ser mais efetivos nesse processo, cabe ao cidadão usar de outra arma constitucional que é a ação popular. A ação popular é gratuita e ainda tem o auxílio do grande Ministério Público.

Mas ao prefeito lhe cabe administrar. Foi para isso que o povo o elegeu. Colocar a casa em ordem, respirável. Trazer mais qualidade de vida ao munícipe. Pelo menos, melhor organizar o que desorganizado está. Muitos serão contra essa posição, pois a sede de vingança é bem maior. Mas a sensatez prevalecerá e como administrar é fazer escolhas, é melhor optar pelas melhores.

Acredito que a administração de BERGUINHO nos trará novos tempos. Tempos bons. Ele é um homem espiritual e só isso já é um caminho para realizar as suas ações com a justeza dos justos. Será difícil? Será. Mas se não fosse difícil, não seria missão, não teria graça. Na verdade é um desafio, e o desafio faz parte da vida dos grandes homens, nos diversos setores sociais.

Ave BERGUINHO! Itaporanga precisa do seu bom senso.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO

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