A Sessão Extraordinária acontecida na tarde desta terça-feira (14), na Câmara Municipal de Pedra Branca, foi mais uma vez tumultuada, com trocas mútuas de ofensas e acusações.
No uso da tribuna, o vereador Roberto Rodrigues disse que respeitando o princípio básico do direito da ampla defesa, a comissão formada por ele resolveu dar o prazo de 72 horas para que o presidente se defendesse das acusações.
Vários vereadores fizeram suas colocações, o que chamou mais a atenção foi a forma pacífica usada pela vereadora Helena Fernandes. Segundo ela, o que a mesma mais espera é uma forma de resolver tudo com entendimento e calma. Helena disse que está triste diante dos fatos que vem acontecendo na Casa.
Diante de tudo isso, o assessor jurídico da casa, Jaqueleudo Barbosa, usou a tribuna e explicou, com sabedoria jurídica, ao vereador Roberto Rodrigues, que esteve inquieto o tempo inteiro, e a todos os presentes na sessão, que o procedimento precisa ser protocolado de forma correta, evitando assim que no futuro tudo venha a ser desfeito na justiça.
Quêla como é conhecido, explicou que o pedido feito pelos vereadores foi arquivado pelo vice-presidente da Câmara, pois o mesmo não possui competência para receber, tendo em vista que o presidente em exercício é de fato e de direito, Geneton Caldas.
O assessor orientou os vereadores que querem a saída de Geneton, a procurarem conhecer melhor o tema, no intuito de depois tudo não venha ser desfeito. Ele disse ainda que não existe nenhuma ação em trânsito contra o atual presidente. Assim, ele deve continuar na cadeira maior da casa até que tudo seja resolvido, conforme as normas jurídicas e regimentais.
Fazendo uso da tribuna, Geneton disse: “Do que estou sendo acusado? Onde estão as acusações?” perguntou Geneton.
No final, o desabafo: “Seguirei, como presidente da casa até o último dia do meu mandato enquanto presidente” finalizou sendo ovacionado pelos que assistiam à Sessão.
DiamanteOnline com Vale do Piancó Notícias
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