domingo, 26 de maio de 2013

NAS DUAS ESCOLAS DA VIDA

NAS DUAS ESCOLAS DA VIDA
(Reynollds Augusto)
 As grandes obras e os grandes feitos só conseguem se postos em evidência com o acontecimento de preliminares que parecem ingênuas, mas que é ponta pé inicial da evolução, sendo uma das leis da vida, instituída pelas causa, que apelidamos de Deus. São sinais demonstrando que algo está por vir. É aquela velha figura de “onde há fumaça , há fogo”. 
Quando a Doutrina Espírita estava por vir, uma fase preliminar se fez presente. Foi um preparo inicial estabelecendo mais visibilidade aos fenômenos mediúnicos espetaculares, que sempre estiveram evidentes no seio da sociedade, pois a mediunidade é fenômeno orgânico e desde que o homem é homem, existiu. Tudo isso para nos informar a cerca de algo que é  de suma importância para equilibrar as nossas buscas e qualificar o nosso existir: Não morreremos .E por consequência seremos compensados por nossos méritos e responsabilizados por nossos deméritos.
 “Não sairás daí ( da Terra) enquanto não pagares o ultimo ceitil".
Ilustres personalidades do saber como Walace, Zöllener, Crookes e Lodges experimentaram médiuns notáveis e efetuaram experiências incontestes em torno na sobrevivência do espírito em outras paragens. Mas conhecer por si só essa verdade não tem muito efeito prático na nossa transformação interior, moral. E isso e  assim  pois o fenômeno leva milênios, sendo o caminhar lento e nem todos querem ver ou sabem ouvir.
 Jesus já dizia isso àquele tempo e se entristecera com a grande hipocrisia daqueles que se intitulavam “representantes de Deus”.
- “Hipócritas, até quando estarei convosco”.
A Terra está categorizada, pelos imortais, como um planeta de “provas e expiações”, que é nossa atual condição, o mal predomina, ou melhor, dizendo, a ignorância. Parecemos um bando de feras indo  na   buscar das ilusões.
Santo Agostinho (Espírito) que foi um dos responsáveis pela Codificação Espírita, afirma que somos espíritos estrangeiros, indivíduos comprometidos, vindos de outras esferas, saindo da infância espiritual e que estamos na Terra em curso de educação. Essa educação se dá com as ferramentas da escola que possuímos ainda precárias, mas que estão apropriadas á nossa condição.  Somos egressos de grupos  primitivos e  estamos dando os primeiros passos rumo à civilização espiritual. Somos como as comunidades indígenas- exemplo medíocre-  que se elevam pouco a pouco, nos longos períodos seculares. Com dois agravantes: O orgulho e o egoísmo ainda estão enraizados nos  nossos corações e essas chagas não nos deixam ficar livres para as verdadeiras buscas.
 Eu tive a satisfação de embasar os meus valores com a ajuda de duas escolas importantes do saber. Uma foi a Doutrina Espírita, que é o Cristianismo mais depurado,  elucidando com verdade o Direito de Deus e outra o Direito Social, que se esforça tenazmente para carrear equilíbrio e ajuste ás relações sociais, no universo cada vez mais complexos de supervalorização da matéria, da posse, do ganho fácil, das buscas do “ouro do tolo”, em detrimento dos valores permanentes do espírito imortal.
 A função jurisdicional sofre bastante para tirar do papel as nossas conquistas maiores, exatamente por falta de instrumentação e ausência de valores espirituais dos atores que “encenam” a peça da vida.
 A grande parte das demandas jurídicas ainda é oriunda do orgulho e do egoísmo. Uma conversa amiga, um ajuste lógico, um perdão eficaz,  traria mais equilíbrio ás partes.  O Estado é um bom instrutor, mas não sabe ainda educar, que é a força transformadora do cidadão.
De qualquer forma as experiências potencializam o espírito que  são impulsionados pela lei de evolução que ninguém contem e um dia todos nós seremos anjos, pois “nenhuma só das ovelhas do meu Pai se perderá”.
 PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.




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