quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Prefeito de Piancó foi o que mais arrecadou no Vale, mas no 8º mês de governo já devia cerca de 3 milhões

A oposição tem uma explicação política para esse desequilíbrio nas contas municipais


Por Redação da Folha - O prefeito Sales Lima (DEM) assumiu a Prefeitura de Piancó em janeiro deste ano, e em agosto, seu 8º mês de governo, já devia cerca de três milhões de reais. É provável que essa dívida tenha aumentado ainda mais nos últimos 60 dias. Um desarranjo fiscal que dificilmente ele conseguirá sanar até dezembro, quando o exercício financeiro será fechado, e com um agravante: um gasto acima do limite legal com o funcionalismo, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

Esse desequilíbrio financeiro das contas públicas municipais não se justifica diante do expressivo volume de dinheiro que o município arrecadou de janeiro a agosto. A receita de Piancó foi a maior entre as Prefeituras regionais, e a dívida também. Nos primeiros oito meses do ano, o prefeito empenhou mais de 21 milhões de reais, mas pagou apenas 18,2 milhões, ou seja, até o mês oito, a Prefeitura devia 3 milhões de reais e o gasto acima da receita líquida do município no período já havia ultrapassado 1 milhão. 

Somado ao desequilíbrio fiscal vem o gasto acima do limite legal com o pagamento do funcionalismo. De janeiro a agosto, a despesa com servidores foi superior a 11,8 milhões de reais, bem acima do limite legal (54%) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. No geral, o município tinha até agosto 1.272 funcionários, dos quais 333 sem concurso público e 247 comissionados.

A oposição acredita que o desequilíbrio nas contas da Prefeitura de Piancó seja resultado do excesso de contratações e nomeações de servidores por critérios políticos e também, segundo ela, dos muitos compromissos eleitorais assumidos durante a campanha pela Prefeitura e que agora estão sendo cumpridos à custa do erário. 

Foto: Piancó - muito dinheiro e gasto também.

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