quarta-feira, 30 de maio de 2012

Em Diamante: Diretor regional do Dnocs visita comunidade Pombinho e sente o drama da seca


A seca na região do Nordeste brasileiro está entre as questões mais discutidas e noticiadas no Brasil nos últimos tempos, com destaque para o sertão paraibano, aonde milhares de pessoas já sofrem com a estigaem. Segundo a defesa civil, esta é a pior seca dos últimos 47 anos no estado.

Preocupado com essa realidade, o diretor regional do Dnocs - Departamento Nacional Contra a Seca, com sede em Coremas, Sertão paraibano, Luís Paulo (Bizunga) está fazendo uma série de visitas à zona rural do Vale do Piancó, para averiguar in loco - a real situação da seca na região -, principalmente nas comunidades rurais - aonde a falta d'água nos pequenos açudes e reservatórios já estão comprometidos. O objetivo das visitas é fazer uma avaliação sobre as ações do Dnocs na região e traçar metas para incrementar os trabalhos em todo o sertão paraibano, como a participação efetiva da instituição nos comitês de combate à seca.

Em Diamante, Luis Paulo esteve visitando a comunidade rural do Sítio Pombinho, que é banhada em quase toda sua extensão pelo Rio Piancó, que mesmo sendo perene, está totalmente seco pela falta de chuva.

No local, acompanhado do senhor Elosman Francoa e de um morador da comunidade, o sr. Francisco Noel (Tico Noel), Luis Paulo pode comprovar e sentir o drama dos agricultores dessa região que perdeu toda sua lavoura pela falta de chuva. Além disso, o chefe do Dnocs pode comprovar que o nível de água dos açudes e reservadórios d'água que servem para dar de beber aos animais e até para o consumo humano já estão bastantes baixos, inclusive comprometendo a criação de peixes, alimento indispensável para alguns agricultores do semi-árido nordestino.

Para Luís Paulo, a seca por ser um fator natural, principalmente no semi-árido brasileiro deve ser combatido com ações emergenciais, na tentativa de amenizar o sofrimento do povo. Nesse sentido, o órgão que dirigimos na região está preocupado com esse momento pelo qual o homem do campo passa no momento, por isso estamos aqui - para avaliar a situação e ajudar naquilo que for possível, afirmou.

"De minha parte farei o possível para ajudar os agricultores de minha terra. Me comprometo em trazer vários peixes alevínios que são criados em cativeiro no Dnocs em Coremas para serem distribuídos em algumas comunidades do município - para que no futuro possam com o pescado servir de alimento. Tentarei ainda viabilizar algumas cisternas junto ao órgão para a zona rural de Diamante, já que o Dnocs tem um projeto para construção de 4.700 cisternas para a região do Sertão paraibano. O que puder fazer para ajudar nosso município, estarei pronto para fazê-lo", disse Bizunga.

Por Hélder Loureiro com informações e fotos de Cássio Alvarenga

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