quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A INVEJA

por João Dehon Fonseca 

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Em um dos seus textos, o Paraíba demonstra avesso aos textos que escrevo, como também o que escreve o Saulo, o Profeta, o Zebedeu, talvez aos escritos de Reynollds e quem sabe desse grande escriba ADEMARZINHO.
Na seus textosele chega a dizer que usamos o Google para ROUBAR escritos, copiar e colar. Por mim me responsabilizo porque antes mesmo de existir internet e suas ferramentas eu já escrevia para a revista o ESTANDARTE dos padres do Sagrado Coração de Jesus, fui redator da Rádio Correio da Paraíba em 1970, fui secretário escritor da AESP, Associação dos Estudantes Secundários da Paraíba juntamente com outro itaporanguense valoroso, Álvaro Almeida, filho de seu Aristóteles, fui cronista do Grêmio Daura Santiago Rangel do Liceu Paraibano, fui orador da minha TURMA DE GEOGRAFIA em Patos, fui orador da minha Turma de Estatística em Campina Grande, sou autor dos livros “Memórias de uma Estrada” e “Doze Passos para todas as dependências” e tenho certeza que nem o Profeta, nem o Saulo e nem nenhum aqui citado usam Google para copiar e colar.
Minha mãe dizia: “Quem disso cuida, disso usa.”
É notório que uma pessoa que não gosta de alguns textos bem escritos por bons escritores que por aqui passam, essa pessoa pode ser enquadrado no título desse artigo. A inveja de quem escreve bem é uma constante entre os pobres de espírito, eles abundam por todos os setores da sociedade. Na verdade, o invejoso passa toda sua vida dando nó pelas costas para justificar seu ato de ser. Os normais só se dão conta dos invejosos quando ele põe suas garras contra os seus invejados. Geralmente ele acha tudo do invejado ruim, chega a pensar que seus alvos são canalhas, bandidos, corruptos, ignorantes, mentirosos, mas lá dentro do seu mais profundo íntimo ele gostaria de ser igual ou melhor que o invejado. 
O invejoso só é grande diante da maldade e da própria inveja. Como ele nunca vai conseguir ser igual a ninguém que ele usa como alvo, infelizmente vai passar sua vida se torturando, se maltratando, ora achando ruim determinada coisa da outra pessoa, ora fica ressentido consigo mesmo, ora vomita fogo contorcendo-se na sua indignação, sobe a sua pressão arterial e algumas vezes morrem de apoplexia.
Já o invejado, cada vez conquista mais espaços, pois sem querer torna-se importante já que começa a ser conhecido e nunca vai se deixar abater pela cruzada de invejosos.
No mais profundo dos meus sentimentos, diria que tenho pena do invejoso, porque se ele não tivesse escolhido o caminho do rancor, ele poderia seguir de mãos dadas com outras pessoas e aprender muito com elas e quem sabe mais tarde seria um invejado.
Deus na Sua magnitude, na Sua sapiência quis que os invejosos fossem muitos e poucos os invejados, talvez Ele tenha usado esse critério para que pudéssemos definir melhor o que é verdadeira liderança. Se você tem curiosidade de saber quem é o verdadeiro líder de um determinado grupo, procure aquele que é mais falado pelos invejosos e aí você encontra um verdadeiro líder.
O avô de Rainério, o Sr. José Lúcio, num determinado dia, eu ia passando de batina em frente a sua casa, bem aí na antiga Pedro Américo, ele me chamou e disse: “ Você é o filho mais novo de Totinha, do meu grande amigo Totinha e eu quero lhe dizer que sinto orgulho de todos vocês. Não sou como determinadas pessoas daqui de Itaporanga que dizem ter inveja de vocês.”
Essas palavras ficaram gravadas na minha mente até hoje e é por isso que tenho orgulho de ter conhecido aquele homem tão bom, pai de Pregentino, de Esmerindo, de Otávio, de Emília, de Abdoral, de Ari e de Lucinha. Não é de graça que tenho orgulho de ser amigo de Rainério e de Herculano que são netos de Zé Lúcio.
Meu amigo Paraíba eu tenho orgulho de você.

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