sábado, 21 de janeiro de 2012

MPB das Antigas - O Gandoleiro do Amor - Vídeos

Castro Alves e o gondoleiro do amor

Castro Alves (Antônio de Castro Alves), poeta, nasceu em Muritiba (BA) em 14/03/1847 e faleceu em Salvador (BA), em 06/07/1871. Nasceu na fazenda de Cabeceiras da então freguesia de Muritiba. Poeta romântico, teve alguns de seus poemas musicados, como O adeus a Teresa, Boa-noite, A volta da primavera, O coração e Adormecida, por compositores desconhecidos, que os transformaram em modinhas.


O poema As duas flores foi musicado por Xisto Bahia, Gondoleiro do amor, por Salvador Fábregas. Seu poema Canção da boêmia teve duas músicas diferentes, uma feita na Paraíba e outra no Ceará, ambas no séc. XIX, com o título de Vamos, Eugênia, fugindo. A versão cearense foi gravada por Luís Heitor para o acervo da E.N.M.U.B., do Rio de Janeiro RJ, em 1943, com canto e acompanhamento de duas violas.


A paixão concreta e ardente pela atriz portuguesa Eugênia Câmara influenciou o poeta em sua visão poética do amor. Essa visão pode ser classificada não só como sentimental, mas também como sensual, entendida como uma poesia que apela aos sentidos (sensorial). É desse período o poema O Gondoleiro do Amor, em que a descrição da amada é carregada de uma sensualidade sem precedentes no Romantismo brasileiro.


Inspirado por Eugênia, Castro Alves escreveu seus mais belos poemas de esperança, euforia, desespero e saudade, como É Tarde. Pela primeira vez, a poesia é motivada pela paixão e pelo envolvimento amoroso, e a dor não se traduz em lamentos e queixas. Seu sentimentalismo amoroso é maduro, adulto e se realiza em sua plenitude carnal e emocional.

Gondoleiro do amor

A paixão concreta e ardente pela atriz portuguesa Eugênia Câmara influenciou o poeta Castro Alves em sua visão poética do amor. Essa visão pode ser classificada não só como sentimental, mas também como sensual, entendida como uma poesia que apela aos sentidos (sensorial). É desse período o poema O Gondoleiro do Amor, em que a descrição da amada é carregada de uma sensualidade sem precedentes no Romantismo brasileiro.

Inspirado por Eugênia, Castro Alves escreveu seus mais belos poemas de esperança, euforia, desespero e saudade, como É Tarde. Pela primeira vez, a poesia é motivada pela paixão e pelo envolvimento amoroso, e a dor não se traduz em lamentos e queixas. Seu sentimentalismo amoroso é maduro, adulto e se realiza em sua plenitude carnal e emocional.

Gondoleiro do Amor (valsa-canção, 1866) - Castro Alves e Salvador Fábregas - Interpretação: Vicente Celestino



---D------------ A7----------- D------------ --A7--------- D D7
Teus olhos são negros, negros, como as noites sem luar...
--G-------- E7----------- A7------ D--------- A7-------- D D7
São ardentes, são profundos, como o negrume do mar...
---G-------- B7--------- Em ----------A7---------- D
Sobre o barco dos amores, da vida boiando à flor,
---G---------- E7 -------A7-------- D------- A7----- D
doiram teus olhos a fronte do Gondoleiro do amor...
----A7------------- D----------- A7------------- D
Tua voz é a cavatina dos palácios do Sorrento.

-----G-------- E7 ----------A7-------- D ------A7--------- D D7
Quando a praia beija a vaga, quando a vaga beija o vento.
-----G---------- B7------- Em ---------A7 -----------D D7
E como em noites de Itália, ama um canto o pescador
-----G --------E7 -------------A7 -------D------ A7----- D A7
Bebe a harmonia em teus cantos o Gondoleiro do Amor.

-----D----------- A7-------- D------ A7---- D---- A7---- D D7
Teu amor na treva é um astro, no silêncio, uma canção
G---- E7---------- A7------- D---- A7---- D D7
É brisa nas calmarias, é abrigo no tufão
-----G ----------B7----- Em---------- A7-------------- D D7
Por isso eu te amo, querida, quer no prazer, quer na dor.
-----G ----E7 -----A7------ D----------- A7----------- D
Rosa! Canto! Sombra! Estrela! Do Gondoleiro do Amor.


Com Vicente Celestino:


Com Luiz Cláudio:


Com Tonico e Tinoco:



Com João Leopoldo França e o grupo de seresta João Chaves:


Com o grupo Oficina do lutier tecotelecoteco:


Com Mario Pimheiro - 1910:


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