Por Saulo
Cicero! Cicero non posse Catilinas
Perdeste tua fama, ficaste sem valor
E essa profissão de reles bajulador
Ficas a dever a tua própria sina
Tua oratória não é mais de orador
Defendendo aquilo que mais que ululante
Até um prédio que é um grande elefante
Queres que teu patrão inaugure
Mas por favor me assegure
Sobre este ato tão importante
Itaporanga toda torce pelo o IFET
Itaporanga toda inclusive eu
Meu pensamento não é igual ao teu
Quero ver sim o Genro da Dona Ivete
Sentindo os elogios meus
Mostrando que torço pelo nosso povo
Que ele tire o pinto encalhado no ovo
Todos já pediram e ninguém fez
Quem sabe se não chegou a vez
De inaugurar o que não é novo.
Ninguém que tem um bom senso
Pode torcer contra uma cidade,
Todos que aqui têm vaidade
É assim que todos e eu penso
Queremos nossa Universidade
Ninguém torce contra o gestor
Gostaríamos de ver o tal Doutor
Fazendo uma excelente administração
Mas só se vê é caos e confusão
O poder político sem administrador.
Não seja impulsivo menino!
Não queira subestimar minha inteligência
Isso é falta de consciência
Você é mesmo um traquino
Você e sua interferência
Defendendo o marido da primeira dama
Vai terminar pegando a fama
De homem fraco e bajulador
Que so sabe babar o Doutor
E a sua moral vai para a lama.
Perdeste tua fama, ficaste sem valor
E essa profissão de reles bajulador
Ficas a dever a tua própria sina
Tua oratória não é mais de orador
Defendendo aquilo que mais que ululante
Até um prédio que é um grande elefante
Queres que teu patrão inaugure
Mas por favor me assegure
Sobre este ato tão importante
Itaporanga toda torce pelo o IFET
Itaporanga toda inclusive eu
Meu pensamento não é igual ao teu
Quero ver sim o Genro da Dona Ivete
Sentindo os elogios meus
Mostrando que torço pelo nosso povo
Que ele tire o pinto encalhado no ovo
Todos já pediram e ninguém fez
Quem sabe se não chegou a vez
De inaugurar o que não é novo.
Ninguém que tem um bom senso
Pode torcer contra uma cidade,
Todos que aqui têm vaidade
É assim que todos e eu penso
Queremos nossa Universidade
Ninguém torce contra o gestor
Gostaríamos de ver o tal Doutor
Fazendo uma excelente administração
Mas só se vê é caos e confusão
O poder político sem administrador.
Não seja impulsivo menino!
Não queira subestimar minha inteligência
Isso é falta de consciência
Você é mesmo um traquino
Você e sua interferência
Defendendo o marido da primeira dama
Vai terminar pegando a fama
De homem fraco e bajulador
Que so sabe babar o Doutor
E a sua moral vai para a lama.
* As Catilinárias (em latim In Catilinam I-IV) são uma série de quatro discursos célebres de Cícero, o consul romano Marcus Tullius Cicero, pronunciados em 63 a.C. Mesmo passados dois mil anos, ainda hoje são repetidas as sentenças acusatórias de Cícero contra Catilina, declaradas em pleno senado romano:
O primeiro e o último destes discursos foram dirigidos ao senado de Roma, os outros dois foram proferidos diretamente ao povo romano. Todos quatro foram compostos para denunciar explicitamente Lúcio Sérgio Catilina.
Falido financeiramente, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero no senado, Catilina resolveu afastar-se do senado, indo juntar-se a seu exército ilícito para armar defesa.
No ano seguinte o rebelde falhado caiu, vindo a morrer no campo de batalha.
- Até quando, enfim, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda esse teu rancor nos enganará? Até que ponto a (tua) audácia desenfreada se gabará (de nós)? (Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra? Quamdiu etiam furor iste tuus nos eludet? Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?).[1]
O primeiro e o último destes discursos foram dirigidos ao senado de Roma, os outros dois foram proferidos diretamente ao povo romano. Todos quatro foram compostos para denunciar explicitamente Lúcio Sérgio Catilina.
Falido financeiramente, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero no senado, Catilina resolveu afastar-se do senado, indo juntar-se a seu exército ilícito para armar defesa.
No ano seguinte o rebelde falhado caiu, vindo a morrer no campo de batalha.
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