Sem condições financeiras de arcar com o preparo do solo, muitos poderão ter o plantio prejudicado
Por Isaías Teixeira/Sousa Neto/Folha do Vale
Todas as previsões climáticas anunciam, desde o final do ano passado, que a região terá chuvas variando entre normal e acima da média nos primeiros meses de 2012 e a expectativa é de um bom inverno. No entanto, apesar desse cenário otimista traçado por meteorologistas paraibanos e nordestinos, a Prefeitura de Itaporanga, mais uma vez, não se preparou para a temporada invernosa iniciada este mês e os agricultores reclamam da falta de tratores para cortar as terras.
E, pior do que a omissão da Prefeitura para uma questão tão relevante, é a falta de interesse para resolver o problema: segundo agricultores ouvidos pela Folha (www.folhadovali.com.br), o governo municipal dispõe hoje de apenas um trator, que é insuficiente para atender todo o município: “O tempo está passando; o problema continua sem solução, e o que vai acontecer é muita gente perder o tempo do plantio”, comentou um agricultor local.
Já descrentes da ação do poder público, muitos agricultores estão sacrificando as minguadas economias e contratando tratores particulares ou recorrendo a métodos arcaicos de preparo do solo, a exemplo do uso de arado de tração animal. “O que eu estou admirado é que este ano é eleitoral, e, mesmo assim, o prefeito deixa a gente nessa situação”, comentou um agricultor do sítio Casa Nova.
A falta de apoio do poder público desestimula e encarece a produção do campo, motivando os agricultores a desistirem da roça. Dependendo dos governos e da chuva, que nem sempre cai suficiente, o trabalhador campestre, especialmente o pequeno proprietário e o sem terra, não vê razão para continuar tendo esperança.
Isso explica o grande êxodo rural vivenciado por Itaporanga nos últimos anos. Sem apoio e assistência dos governos, o homem campestre migra cada vez mais para a cidade. Atualmente, Itaporanga é o município mais urbanizado do Vale, com menos de 24% de sua população habitando no campo.
E, pior do que a omissão da Prefeitura para uma questão tão relevante, é a falta de interesse para resolver o problema: segundo agricultores ouvidos pela Folha (www.folhadovali.com.br), o governo municipal dispõe hoje de apenas um trator, que é insuficiente para atender todo o município: “O tempo está passando; o problema continua sem solução, e o que vai acontecer é muita gente perder o tempo do plantio”, comentou um agricultor local.
Já descrentes da ação do poder público, muitos agricultores estão sacrificando as minguadas economias e contratando tratores particulares ou recorrendo a métodos arcaicos de preparo do solo, a exemplo do uso de arado de tração animal. “O que eu estou admirado é que este ano é eleitoral, e, mesmo assim, o prefeito deixa a gente nessa situação”, comentou um agricultor do sítio Casa Nova.
A falta de apoio do poder público desestimula e encarece a produção do campo, motivando os agricultores a desistirem da roça. Dependendo dos governos e da chuva, que nem sempre cai suficiente, o trabalhador campestre, especialmente o pequeno proprietário e o sem terra, não vê razão para continuar tendo esperança.
Isso explica o grande êxodo rural vivenciado por Itaporanga nos últimos anos. Sem apoio e assistência dos governos, o homem campestre migra cada vez mais para a cidade. Atualmente, Itaporanga é o município mais urbanizado do Vale, com menos de 24% de sua população habitando no campo.
Foto (www.folhadovali.com.br): arquivo - agricultores com dificuldades para preparar a terra.
0 comentários:
Postar um comentário