domingo, 25 de agosto de 2013

Os médicos de Cuba e os 20 por cento



Princesa Isabel , minha terra, e Juru, meu xodó, vão ganhar médicos cubanos, informa minha colega, jornalista Sabrina Barbosa. Sobre a vinda de médicos cubanos ao Brasil, tenho comentário à parte a fazer. Eles, os médicos de Cuba, são escravos do seu país. Virão sem as famílias e o dinheiro pelo seu trabalho será entregue diretamente ao governo de Cuba. Para eles sobrarão míseros 20 por cento de 10 mil reais, ou seja, terão que sobreviver com 2 mil reais, o que é pouco ou quase nada.
A experiência da Venezuela, onde os médicos cubanos foram trabalhar sob as bênçãos de finado Hugo Chavez, já diz tudo. Os coitados dormem nas macas dos postos de atendimento e não passam fome porque a população lhes dá o de comer.
Por aqui vai ser a mesma coisa. Hão de filar o feijão com carne na casa do vizinho, pois o custo de vida no Brasil, segundo os estatísticos, está pela hora da morte.
A diferença entre os médicos de Cuba e os de outros países é enorme. Os de Portugal e os da Espanha desembarcaram com seus esposos e filhos. Os de Cuba vieram sozinhos. Os filhos e esposas ficaram lá como garantia de que não vão pedir asilo no Brasil.
E ainda há quem defenda Fidel e seu regime.
Mas em se tratando de Princesa e Juru, duvido que a solidão dos cubanos dure muito tempo.
As moças do sertão vão, com certeza, preencher o vazio sentimental dos rapazes. Lembro-me dos moços do Rondon, naqueles tempos do projeto universitário que mandava recém formados para trabalhar no Nordeste. Os coitados voltavam aos seus Estados, depois do período sertanejo, de pernas bambas, olhos fundos e ao redor do fundo roxo, de tanto fornicar com as meninas.Se bem que a mesma coisa acontecia com as universitárias que para lá se dirigiam.
Eles, os médicos cubanos, terminarão casados e dispostos a esquecer o que deixaram em Cuba.
Blog do Tião Lucena

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