sábado, 31 de agosto de 2013

Polícia Civil do Vale pede socorro: caos é resultado da falta de delegados


Problemas se agravaram depois que governador retirou dois delegados da região



Em vez de promover segurança pública, o governo Coutinho está contribuindo para o agravamento do problema da criminalidade no Vale, de onde retirou recentemente dois delegados, deixando apenas três para dá conta de 19 municípios, o que é impraticável, comprometendo algo essencial na segurança, que é a investigação criminal. Se a coisa já estava ruim, ficou desesperadora.

O próprio delegado regional, Glêberson Fernandes, avalia a situação da Polícia Civil do Vale hoje como caótica. Ele diz que é humanamente impossível apenas três delegados cobrirem quase duas dezenas de municípios: são inquéritos baixados, outros em andamento e investigações que precisam ser iniciadas ou concluídas, além do serviço corriqueiro de atendimento ao cidadão, o que também demanda tempo.

Conceição, por exemplo, que é sede de comarca e a segunda maior cidade regional, está sem delegado há meses, e em Itaporanga não há quem substitua o titular durante sua foga, assim também como em Coremas e Piancó, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Com isso, o próprio delegado regional, que já cumpre expediente diário, ainda está sendo obrigado a trabalhar nos finais de semana.

Depois de vários apelos e pedidos à Delegacia Geral da Polícia Civil para nomear delegados para o Vale e não conseguir nada, dr. Glêberson resolveu pedir o apoio do Ministério Público e da Justiça para tentar fazer com que a Secretaria de Segurança Pública do Estado possa dar a atenção necessária à região, onde os crimes de homicídio, inclusive com ação de pistolagem, e tentativa de homicídio, além de outros delitos, se elevaram nos últimos meses e precisam ser apurados, mas podem ficar impunes pela carência de pessoal na Polícia Judiciária.

Uma outra medida do delegado regional foi remeter todos os inquéritos das cidades que estão sem delegado para a Delegacia Geral, que tem obrigação de revolver o problema, mas também depende da boa vontade política do governo. Foto: Glêberson tem tentado por todos os meios, mas está difícil delegados para a região.

Folha do Vale

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