O jogador Erivaldo de Sousa (foto), de 21 anos, que atua profissionalmente na Argentina, está curtindo as férias com a família em Diamante, sua terra natal. É a primeira vez que ele retorna à região depois de quatro anos morando no país de Maradona. Valdo joga no Textil Mandiyú, da cidade de Corrientes. O time disputa atualmente a segunda divisão do campeonato nacional e está entre os quatro melhores da competição. Ele conta que no início foi difícil sua estadia naquele país, devido, sobretudo, a língua ali falada, mas que, depois desses anos todos por lá, já está acostumado e que gosta de Corrientes e de sua população, que ultrapassa os 314 mil habitantes. “Sou bem aceito pelo clube e pela torcida, e isso é o que mais importa.”, explica ele, que tem como empresário o itaporanguense José Caiana.
Jogando hoje na posição de meia-esquerda, Valdo começou sua atividade futebolística ainda criança, no Grêmio de Diamante. Aos 16 anos se tornou profissional atuando no Cruzeiro de Itaporanga, quando o clube participou da primeira divisão do campeonato paraibano. Depois foi para o time de base da Ponte Preta, de São Paulo, de onde partiu para a Argentina. Lá passou pelos times de base do River Plate e o independiente.
Perguntado se gostaria de jogar no Brasil, ele responde que sim, e que teria recebido o convite de dois clubes paulistas. “Meu contrato com o Textil Mandiyú termina em junho do ano que vem, e aí vamos ver para onde eu vou”, diz. Domingo passado o jogador teve a felicidade de participar dos festejos do Grêmio de Diamante, que completou 30 anos de fundação. Ele é filho do casal Francisco Erivaldo (Nuca) e da professora Célia Pinto.
Delcides Brasileiro
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