quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A pretexto de exigir a aplicação da lei de cotas, estudantes vandalizam universidade no Ceará


Estudantes cerarenses decidiram se mobilizar para exigir a implantação da lei de cotas na Universidade Federal do Ceará. Reza a lei que 50% das vagas devem ser reservadas para alunos egressos de escolas públicas. Os critérios Coisa a ser implementada gradualmente, num período de quatro anos.
Para o ano de 2013, a usina de canudos do Ceará decidiu reservar 12,5% de suas vagas para a clientela da cota. Coisa de 789 cadeiras, distribuídas entre todos os cursos de graduação. Alega-se que é preciso promover ajustes orçamentários antes de atingir a taxa dos 50%.
Impaciente, a rapaziada exige que a nova lei seja integralmente adotada já no próximo vestibular. Justo, muito justo, justíssimo. Reforçado por professores e universitários, um grupo de estudantes de escolas públicas foi à universidade nesta terça (30). Grita daqui, protesta dali a coisa evoluiu para a arruaça.
O prédio da reitoria foi invadido. Quebraram-se portas e vidraças. Furtaram-se objetos. Violaram-se armários. Danificaram-se obras de arte. Em função do quebra-quebra, o reitor Jesualdo Farias viu-se compelido a interromper uma reunião em que o conselho universitário discutiria a encrenca das cotas.
A administração da universidade chamou a Polícia Federal. Encomendou a realização de uma perícia. Deseja-se quantificar os danos e responsabilizar os baderneiros. Uma filmagem deve facilitar o trabalho.
Dependendo da conclusão do trabalho da polícia, a universidade cearense talvez devesse adotar um novo critério na definição das cotas que norterão a seleção de seus futuros alunos: pobre ou negro, vândalo não entra.

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