sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Um Encontro Emocionante

Uma Encontro Emocionante

(Reynollds Augusto)


Já faz mais de um ano que criamos um encontro de amigos, todas as quintas, pelas 20 horas, no Centro Espírita Jesus de Nazaré, de Itaporanga. Nós apelidamos o nosso estudo de Esle (Educação do sentimento e o Livro dos Espíritos). Basicamente é uma discussão em torno do EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO e O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Basicamente, são temas que dizem respeito ás nossas vidas, ao nosso cotidiano.


A família está crescendo e isso é bom. Em verdade, a Espiritismo não tem a preocupação preliminar de ajuntar pessoas, conquistar adeptos e sim de conscientizar à vida. Quantitativo é importante, qualificativo é mais salutar. O professor Kardec defendia que era mais eficiente existir vários grupos espíritas, pontuais, pequenos, espalhados pela cidade, do que um “centrão”,com a casa cheia. Quanto mais gente, mais dificuldade de se fazer entender essa proposta de Jesus, renovada com as luzes da razão e do bom senso.


Amigos que se distanciaram voltaram e confidenciaram que a distância dos encontros causam certa insegurança e que estar próximo dos estudos potencializa a alegria de viver. É como se carregássemos as nossas baterias todas as quintas para “enfrentar” os desafios da vida, que segue incólume ao seu destino. Todos fomos criados para entender o que é felicidade.


O encontro nos fez relembrar Joana de Angelis, a mentora do Expositor Baiano, DIVALDO FRANCO, o Paulo de Tarso dos dias atuais:


"Felicidade Possível



Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.
Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.



Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.



Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista.



Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes...





Crês que eles são felizes...



*

Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá.



Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento.



Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados.



Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram.



Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados.



*

Felicidade, porém, é conquista íntima.



Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.



Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão.



*

Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.

As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz.

A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.

Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.



Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão.



Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução."


PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.

www.reynollds.blogspot.com

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