quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Os Gatos e a Cassação


Por Zebedeu em 26/11/2008

Doutra vez utilizei-me deste espaço para falar dos gatos, ou melhor, do saco de gatos. Com a cassação do menino de Campina Grande, estou mais que convencido que naturalmente exista a necessidade de todos os gatos voltarem para o mesmo saco, isso se eles humildemente deixarem as picuinhas de lado e pela primeira vez pensarem juntos, com foco em um único objetivo: o desenvolvimento de Itaporanga.

Com a morte do inesquecível Soares Madruga, Itaporanga, politicamente, nunca mais foi a mesma. As novas “lideranças” que surgiram estão muito mais preocupadas com seus umbigos e colocam o povo de nossa cidade em oitavo ou nono plano.

Nossa “Rainha do Vale” há tempos que vive órfã de políticos comprometidos com o seu povo. Muitos aventureiros surgiram: um médico lá das bandas de Igaracy, uma pseudo liderança do movimento sindical, um empresário que pensa ter um rei na barriga, um ex-lojista da cidade de Patos e, mais recentemente, em conseqüência das composições locais um ex-vereador discípulo de um ex-prefeito de nossa cidade.

Pois bem, a história tem mostrado que estas “neo-lideranças” são fragilmente atraídas pela busca do poder a qualquer custo. Em algum momento, dependendo de suas necessidades e interesses, estiveram juntas. Foram várias as combinações entre elas, já que ideologicamente são, elas, desprovidas de um pensamento de agrupamentos ou de propostas coletiva.

Foram seis anos de governo Cunha Lima, foram seis anos que Itaporanga sofreu com o descaso advindo do governo do estado. Nos primeiros quatro anos graças as interferências do Will Rodrigues e no período restante com as conveniências do ex-deputado Djaci Brasileiro que, inclusive, chegou a assumir uma Secretaria de Estado.

Este final de semana estive em Itaporanga e confesso que fiquei abismado com a guerra travada na cidade, a guerra pela disputa dos cargos advindos do governo do estado. Fique abismado com o pensamento dos derrotados na ultima eleição municipal que comemoram a possibilidade do novo governador não ajudar a administração municipal. Cultiva-se em nossa cidade a cultura do boicote, a cultura da perseguição.

Carece neste momento uma união, não uma união em torno de Cássio Cunha Lima ou em torno de José Maranhão, mas sim uma união em defesa de nosso povo, em defesa de nossa Itaporanga. É chegado o momento dos gatos pensarem grande, pensarem no desenvolvimento do nosso município. É chegado o momento de todos os gatos voltarem para o mesmo saco, o saco do progresso de Itaporanga.
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