Em um dos anos mais secos das últimas cinco décadas, Itaporanga e a região sofrem com a quentura
Nos últimos dias, a temperatura máxima de Itaporanga está em 36 graus, e a tendência é continuar alta, mas a sensação de calor é ainda maior em função do ar seco e da elevada exposição deste Vale ao sol, cuja radiação atinge a região durante 12 horas diárias. A pouca arborização da cidade também contribui para o problema.
Com tanta quentura, a saúde das pessoas é atingida. Gente com pressão alta corre um maior risco e precisa se refrescar constantemente, mas, em grande parte da cidade, o banho é um privilégio: toda população urbana vive um racionamento d’água, e, em muitos setores da cidade, o problema se agrava: milhares de moradores não têm água na torneira há anos, o que é extremamente danoso a crianças e idosos.
Mas não apenas as pessoas da terceira idade e hipertensas estão sofrendo, todo mundo vive se queixando do calor excessivo. É possível também que esta elevada quentura esteja contribuindo para o desencadeamento de problemas cardíacos. Em Itaporanga, somente em uma semana, dois homens jovens foram vitimados por enfartes e não resistiram.
Na região, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br), outros casos de morte por problemas cardiácos também estão se sucedendo, mas a quentura não afeta apenas o sistema circulatório, pode atingir e trazer complicações a outras estruturas de funcionamento do corpo.
Imagem (Climatempo): pelo menos até sábado, a máxima em Itaporanga vai continuar na casa dos 36 graus.
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