segunda-feira, 9 de junho de 2008

Deu no Jornal - Faz um ano! 003

Por que Berguim não aceitou

O vereador Audiberg Alves, do PTB, prestes a filiar-se ao Democratas (antigo PFL) – e o mais votado na última eleição com mais de mil votos – vinha sendo assediado pelo prefeito Antônio Porcino (PMDB) para compor o seu governo. E ele não quis. O prefeito o teria convidado para dirigir a Secretaria de Educação do município, pasta até então comandada pela professora Maria Inêz Soares, que renunciou ao cargo por meio de uma carta, dias após saber, da boca do próprio vereador, da articulação de Porcino nos bastidores para tê-lo como secretário, mas Berguim resistiu ao assédio do prefeito. A esta altura, aliar-se ao atual governo a pouco mais de um ano das eleições seria um suicídio político para o parlamentar mirim, uma incoerência e um oportunismo de sua parte. Ele não aceitou.

Se tivesse acatado o pedido do prefeito significaria romper com o seu antigo aliado e ex-prefeito Will Rodrigues, perderia o apoio de Cássio e se incutiria num governo que ainda não vingou. A decisão de não ter aceitado o cargo significa, também, que ele disse não a um conchavo político visando à formação de uma chapa que o beneficiasse na disputa pela sucessão municipal, em 2008, representando a
situação, ou como candidato a vice-prefeito, ou como prefeito.

Ex-secretário do último governo de Will Rodrigues, Berguim apresenta-se como um dos postulantes à prefeitura de Itaporanga pelo grupo onde decidiu permanecer, embora com menos chances de ser lançado candidato à prefeitura, que tem
nomes expressivos na disputa, como o secretário estadual de Desenvolvimento
Humano, Djaci Brasileiro
, embora diga que não disputará a sucessão municipal,
e o vice-prefeito José Silvino, ambos do PSDB, e o próprio Will (PTB).

* Publicado na coluna BASTIDORES - os grifos são nosos!

1 comentários:

Trocando em miúdos, Berguim foi beijado na face pelo seu aparente amigo José Will Rodrigues e isso pesa na avaliação do eleitor consciente.

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