terça-feira, 28 de agosto de 2012

REITOR DA UFCG EM DEPLORÁVEL CRISE DE IDENTIDADE ENVERGONHA SOCIEDADE PARAIBANA

Mostrando estar numa deplorável crise de identidade, nada condizente com a honra do cargo que ocupa, o de Chefe de uma universidade federal - a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)- o professor-reitor Thompson Mariz postou nas redes sociais um desabafo que com certeza vai dar ainda muito o que falar nos meios acadêmicos, sociais e até econômicos da Paraíba, com profundos e impagáveis prejuízos à sua história e ao seu currículo de bem avaliado mestre.


O reitor está cansado de tudo e de todos, não faltando nesse balaio a família, os amigos, os alunos, a instituição que comanda, as que serve e àquelas a que é subordinado ou deve obrigatórias prestações de contas.  

“Cansado! Cansado de ler, de escrever; cansado de falar, de conversar; cansado de vir aqui (Brasília), de estar em cada andar do MEC; cansado de ir aos ANEXOS da Câmara dos Deputados; cansado de aeroporto, de criança chorando dentro do avião; cansado de trabalhar muito e muito ser cobrado diariamente pelas atribuições dos outros; cansado de passar boa parte do tempo dando conta do que fiz e do que não fiz; cansado de Twitter, de Facebook, de e-mails; cansado da AGU, CGU, TCU, JF, MPF, MPT, MEC, MPOG, ANDIFES, Sindicatos, Grevistas; cansado de ouvir esse julgamento sem fim e, enfim: cansado desse cargo (reitor); cansado de não ter tempo para mim, cansado de não ter tempo para ver meus filhos! Simplesmente CANSADO!”, diz Thompson na surpreendente mensagem.

Especula-se que essa apatia pelo cargo e pela própria vida, mostrando um lado irreconhecível do festejado e até então combativo professor, tenha se dado por uma decepção profunda com os rumos do viés político que ele mesmo desenhava para si, sonhando em vir a se tornar prefeito de Campina Grande, sonho desfeito pela ingratidão dos seus colegas do Partido dos Trabalhadores, que lhe aplicaram uma rasteira sem precedentes no emaranhado partidário da Rainha da Borborema, deixando-o a chupar os dedos numa hora em que se auto-apresentava como uma espécie de unanimidade para a solução de todos os problemas do Município.

Diante de tanto cansaço e ojeriza pelo que faz resta ao “amado mestre” uma única e honrosa atitude: renunciar ao mandato de Chefe Supremo da UFCG. Porque a partir de agora já não pode merecer mais nenhum respeito da sociedade que paga o seu sustento, quiçá a confiança de docentes e pessoal técnico da instituição.
Blog do Tião

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