segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Clã Brasil: grupo paraibano comemora 10 anos divulgando o autêntico forró

Lucyane (Acordeon/Fole de 8 baixos/Voz principal), Laryssa (Zabumba/Rabeca/Vocal), Lizete (Flauta transversa/Pífano/Vocal) e    Fabiane Fernandes. Elas – ao lado dos músicos José Hilton Alves, Badu (Violão de 7 cordas/Vocal), Maria José Pereira Alves (Triângulo/Vocal) e Francisco Filho (Pandeiro) – integram o grupo paraibano Clã Brasil, que neste ano comemora 10 anos de estrada.
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Para comemorar a data, o grupo está com dois projetos em fase de planejamento e execução, para serem lançados ao público  ao  longo deste ano: o primeiro é a gravação do CD ¨Clã Brasil canta Rosil Cavalcanti¨, um um dos maiores compositores que residiram na Paraíba; e o  segundo projeto é a gravação do CD e DVD ¨Clã Brasil 10 Anos - Parcerias¨, totalmente com músicas inéditas de Badu e Lucyane, em parceria com grandes poetas-compositores do Nordeste, a exemplo de Pinto do  Acordeon, Vital  Farias, Xico Bezerra, Flávio Leandro, Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Daudete Bandeira, Ajalmar, Marcos Maia, entre outros.

 VÍDEO - Elba Ramalho elogia o grupo


ORIGEM
Filhas de Badu e do maestro Chiquito, as meninas não poderiam ter outro futuro. O próprio Badu confessou ao portal Ampliar PB: “A música está na vida das componentes do Clã Brasil mesmo antes das musicistas nascerem”, declarou, ressaltando que a principal vertente veio do seu avô Dedé do Cantinho, de Itaporanga, que tocava ¨fole de 8 baixos¨, e de seu tio Biu de Dedé, que toca sanfona. É o ditado popular se confirmando – “Filho de peixe, peixinho é”. E por quatro gerações!

Por isso, não precisa dizer do incentivo que as meninas tiveram quando demonstraram interesse pela música. Badu conta que as três filhas – Lucyane, Laryssa e Lizete – iniciaram sua formação musical, em média, aos quatro anos de idade. E assim cresceram tocando com o pai e a mãe Maria José. No começo, de forma amadora, mas em maio de 2001 começaram a vida profissional, inicialmente com o nome ¨Família Badu¨, mas no final do mesmo ano passou a se chamar ¨CLÃ BRASIL¨, tocando o autêntico forró.

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Em pouco tempo, o grupo tornou-se conhecido, mas, diferente de outros artistas, preferiu ficar na Paraíba, onde gostaria de ficar para sempre. Badu explicou que as meninas são jovens que estão se preparando para dias futuros com uma formação universitária. Isso, no entanto, não impediu que o grupo se apresentasse nos principais palcos do Brasil e até mesmo no exterior.
O Clã Brasil já teve oportunidades de compartilhar  palcos com grandes artistas da Música Popular Brasileira, a exemplo de Sivuca, Marinês, Elba Ramalho, Flávio José, Luiz Melodia, Dominguinhos, entre outros. “O sentimento é de emoção misturada com o alento  e a certeza de que nosso trabalho está sendo reconhecido pelos grandes artistas, pelos promotores dos eventos e, principalmente, pelo público. Um bom exemplo foi o fato  ocorrido recentemente em João Pessoa, no show realizado dentro  do evento ‘Estação Nordeste’, onde o público que nos recebeu e aplaudiu carinhosamente viu, no final dos shows, Maria Betânia nos chamar para compartilhar o palco  com  ela e Chico César, no momento mais importante da noite”, destacou Badu.

VÍDEO - Clã Brasil canta forró auntêntico


Ele acredita que a Paraíba sabe reconhecer a arte do Clã Brasil. “Sempre somos muito bem recebidos, com o respeito que é muito importante para qualquer artista e com o reconhecimento pelo trabalho que temos feito ao longo desses dez últimos anos”, ressaltou.
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Ao longo dessa trajetória, as dificuldades são, na maioria, as comuns a todos os artistas. Até agora, o grupo não percebeu preconceito pelo fato do grupo ser composto na sua maioria por mulheres. “Pelo contrário, há muitos elogios quando se presta atenção ao que fazemos”, comenta Badu, para quem o denominado forró de plástico não é uma ameaça ao grupo, que possui um público de crianças e adolescentes, além dos adultos, que gostam e prestigiam o trabalho das meninas.

Qual é o segredo do sucesso? “O segredo é fazer o que gosta e bem feito. A boa música, bem executada, sempre terá seu espaço”, sentenciou.
estampapb.com.br

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