sábado, 19 de novembro de 2011

QUEM TEM MEDO DA MORTE?

QUEM TEM MEDO DA MORTE?”


As nossas reuniões acontecem todas as quintas às 20 horas, no Centro Espírita Jesus de Nazareth, e o nosso objetivo é estudar os grandes temas da vida, com base em dois livros de importância ímpar que são: “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO     e O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

O primeiro trabalha o sentimento, a moral ensinada por Jesus, que nos torna Homens Felizes. O segundo nos dá condições de saber o que nós somos, por que estamos aqui e para onde vamos após a morte do corpo físico.

A grande verdade é que a questão da morte sempre intrigou a humanidade. Os religiosos, pensadores, cientistas de todos os tempos sempre procuraram as respostas mais aproximadas da realidade, para uma pergunta com muitas respostas evasivas, mas sem a coerência pertinente que a Doutrina Explica explicita pela “boca” dos imortais. “Morrer é mudar de lugar”. O fato é que ela prova algo que ninguém contesta: “todos nós morreremos um dia” e é essa a verdade inexorável, como diz o meu amigo Herculano Pereira, assustando muita gente. Principalmente aqueles que só viveram para possuir, para ter. Para esses a morte causa terror, principalmente quando não sabem que nada nos pertence e que somos mordomos de Deus. Não possuímos, de verdade, aquilo que nos pode ser tirado a qualquer momento.

Encontrei na Biblioteca Universal, que é a internet, alguns conceitos interessantes sobre a morte:

ESTOICOS: “O homem quando nasce é condenado à morte”
DANTE: “O homem aos 40 anos já está velho e, portanto, prestes a adentrar nos portais do túmulo.
HIPOCRATES: “O homem alcança o seu apogeu aos 56 anos”
ARISTÓTELES: “O homem está velho quando já tem mais de 50 aos”
ARTUR SCHOPENHAUER: A razão e a observação nos levam a descobrir a morte. “Quando vemos os outros morrerem assim sabemos que um dia morreremos.” A morte é como um açougueiro que vai escolhendo uma ovelha após a outra para levar ao matadouro”.

E por aí vai...

Como o conhecimento do Espiritismo passamos a encara a morte sem receios e sem dúvidas, pois os elementos de convicção nos provam que quando o corpo morre o espírito se liberta.

 Eu não creio que existe vida após a morte, eu tenho certeza. A morte é uma etapa da vida do Espírito que não tem fim. Cada encarnação é um capítulo nesse livro da existência que cada um escreve. As emoções verdadeiras, o conhecimento equilibrado, os reais valores, devem fazer parte dessas páginas, para que não tenhamos que reescrever tais capítulos em outros momentos, pois a “semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória” e a reencarnação, provada em meios não espíritas, está aí, para nos mostrar que Deus dá chances a todos os seus filhos para resignificarem o seu viver.

Nada de inferno e sim de oportunidades.

Os imortais disseram que no momento da morte o corpo ou a alma não sofre. O corpo sofre muitas vezes durante a vida do que no momento da morte: A alma não toma nenhuma parte nisso. Os sofrimentos que ás vezes ocorre no momento da morte são uma alegria para o espírito, que vê chegar o seu exílio. E o interessante é que na morte  natural, a que  acontece pelo esgotamento dos órgãos  em conseqüência da idade, o homem deixa a vida  sem se dar conta disso: é como um foco de luz que se apaga por falta de suprimento. Isto está na questão 154 De O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

Esse tema foi discutido no programa MUSICA E MESAAGEM, “DEBATE”, que vai ao ar todas as sextas pelas 17 horas, na Rádio Boa Nova FM. Debateram o tema Herculano, Leonardo e Reynollds. O nosso amigo Tião, da cidade de Catingueira, estava acompanhando o debate pela internet e só não participou porque não consegui colocá-lo no ar.
Para finalizar vou democratizar um belíssimo texto, do CD Momento Espírita, para que nós possamos refletir:

Vamos lá...

Se eu tivesse uma segunda chance

Uma mulher que já havia perdido a luta contra o câncer, nos seus últimos momentos da existência escreveu um desabafo que poderíamos intitular: se eu tivesse uma segunda chance.

Diz mais ou menos assim:

Se eu tivesse minha vida para viver novamente eu falaria menos e ouviria mais. Eu convidaria os amigos para o jantar mesmo que o carpete estivesse sujo e o sofá desbotado.
Eu comeria pipoca na sala de estar com as crianças e me preocuparia menos com a sujeira quando alguém pensasse em acender a lareira.
Eu tiraria um tempo para ouvir meu avô contar-me sobre sua juventude e jamais insistiria para que as crianças fechassem as janelas do carro no verão, por causa do meu cabelo, que havia acabado de arrumar.
Eu acenderia aquela vela em forma de rosa, antes dela se desmanchar. Eu me sentaria no chão com meus filhos, sem me preocupar com a roupa. Eu choraria menos assistindo televisão e viveria mais intensamente a minha
vida.
Eu iria para cama quando estivesse doente ao invés de agir como se o mundo fosse acabar, caso eu não saísse naquele dia.
Ao invés de ficar reclamando durante os nove meses de gravidez, eu aproveitaria cada momento pensando em como a vida que se desenvolvia dentro de mim era um milagre de Deus.
Quando os meus filhos me beijassem e abraçassem espontaneamente, eu jamais diria, "mais tarde! Agora vamos lavar as mãos para jantar".
Haveria mais "te amo"... mais "me desculpe", mas, principalmente, se tivesse a minha existência prolongada, eu iria aproveitar cada minuto... vivê-lo intensamente... e nunca desperdiçá-lo.
Mas isso tudo, era se eu tivesse uma segunda chance...
Aquela mulher não teve sua existência prolongada para refazer o caminho e repensar valores, mas você ainda tem tempo. Pense na importância de cada minuto e o utilize para construir a sua felicidade e a felicidade
daqueles que você ama.
Conquiste novos amigos, dê atenção aos já conquistados e conviva mais com os filhos e demais familiares.
Adquira o hábito da leitura saudável e busque aprender um pouco mais sobre as leis que regem a vida espiritual, que é para onde você irá mais cedo ou mais tarde.
Viva intensamente cada momento de sua existência, mas com moderação.
Preste atenção no que as pessoas lhe dizem e cuide bem da sua saúde.
Doe um pouco do seu tempo aos velhos abandonados nos asilos.
Dê afeto a uma criança órfã.
Distribua alegria aos que caminham tristes e sós.
Renove as esperanças de alguém.
Não dê tanta importância às aparências exteriores, nem ao que pensam de você.
E lembre-se de que o que realmente importa é estar bem com a própria consciência.
Pense nisso!

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O dia que amanhece é uma chance a mais que o criador lhe concede para que você construa a sua felicidade.
Cada hora desse dia é oportunidade renovada a cada sessenta segundos.
Cada minuto que passa é sempre tempo de pensar ou repensar posturas, atitudes, valores.
Considerando tudo isso, entendemos muito bem que Deus não nos oferece apenas uma segunda chance, mas muitas chances num só dia. Para ser mais exato, vinte e quatro horas de oportunidades por dia, sessenta minutos de chances por hora e sessenta segundos por minuto.
E sabemos que para uma tomada de decisão, não precisamos mais que um décimo de segundo.

Pensemos nisso!

             (Equipe de redação do momento espírita.)

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