Conforme o Código Nacional de Trânsito, é de responsabilidade das Prefeituras a organização e gerenciamento do setor, mas, no Vale, os Municípios parecem não se preocupar com o problema. Isso é compreensível nas pequenas cidades, onde a frota é reduzida e não há grande mobilidade automotiva, mas em centros maiores, a exemplo Coremas, Piancó, Conceição e Itaporanga, a maior cidade regional, essa omissão do poder público municipal tem custado caro à sociedade.Itaporanga tem a maior frota regional: circulam na cidade mais de 3.400 veículos, entre carros e motos. Muitos também são os problemas do trânsito e eles agravam-se a cada dia por falta de um órgão municipal próprio para cuidar do setor.
Falta sinalização apropriada, inclusive, no cruzamento mais movimentado da cidade não existe semáforo; e não há fiscalização para coibir abusos e infrações. Em consequência disso, os acidentes são cada vez mais constantes na área urbana, com prejuízos materiais e muita gente lesionada. E a situação poderia estar ainda pior se não fosse a patrulha do trânsito da 5ª Companhia de Polícia Militar de Itaporanga.
Conforme o chefe da Ciretran local, Everaldo Figueiredo, houve um crescimento expressivo da frota de Itaporanga nos últimos dez anos e “todos os dias aumenta o número de carros e motos em circulação no Município”.
Com mais de 2.500 veículos (carros e motos), Conceição tem a segunda maior frota regional e os mesmos problemas. Um reflexo do que ocorre também em Coremas e em Piancó, cujo número de automóveis e motocicleta ultrapassa 2.300 unidades.
Coibir abusos e garantir boas condições de dirigibilidade ao condutor são ações fundamentais para um trânsito seguro, mas isso depende da boa vontade do poder público, que, deveria dar exemplo, no entanto, é quem menos cumpre lei no Brasil. Foto: em Itaporanga, da periferia ao centro, os acidentes viraram rotina.
folhadovali.com
0 comentários:
Postar um comentário