sábado, 24 de março de 2012

O Mestre do Riso


Chico Anísio, o Mestre do Riso.

(Reynollds Augusto)



O passado emocional nunca se separa  das nossas emoções presentes. Isso se chama saudade e ela reflete o nosso vínculo com as pessoas, as situações, os momentos. Aquelas ocasiões felizes e importantes que, de certa forma, impactaram as nossas vidas, nunca se perdem.
É por isso que a memória não registra tudo que vivemos e se isso acontecesse, seria um a loucura. Dai a beleza da reencarnação, proposta por Deus, que é um recomeço e assim voltamos ao campo da matéria, com esquecimento temporário dos nossos comprometimentos passados, mas comprometidos com o futuro, para resignificar sentimentos e rever as ações.


Uma emoção forte que está registrada no meu mundo íntimo , e que jamais se perderá, são os episódios que eram levados ao ar, todos os dias, pelas 17 horas, na Rede Globo, da escolinha do professor Raimundo. Sempre com críticas construtivas e piadas bem elaboradas, a lembrar ao povo que os nobres professores nunca foram reconhecidos devidamente pelo Estado. Essa que é  uma das categoria mais importante à vida.


- E o salário.... Ó. (pífio)


Eu ficava ansioso para que última aula do Colégio Estadual Adalgisa Teódulo da Fonseca, terminasse logo, para sair correndo e assistir mais uma “Escolinha do Professor Raimundo”. E quando a aula era de matemática, com os "arrochos," permitidos pelo saudoso Professor “ Tonho Leite”, a coisa ficava mais complexa e nada melhor  do que desanuviar a cabeça com umas boas piadas. Aproveitando o ensejo, quero também fazer minha justa homenagem ao Professor Antônio Leite, que sabia uma matemática, como Chico sabia fazer piadas inteligentes. Os dois continuam sabendo, só que na esfera espiritual.
Não se fazem mais piadas como antigamente. Aquelas inteligentes, bem elaboradas, que critica os políticos, a sociedade , as pessoas, mas sem aquele teor esdrúxulo que descamba para o ridículo . Com as piadas  de hoje, não dá nem para ligar a TV!. Ainda é possível assistir  a “A Praça  é Nossa” , com também piadas inteligentes, que felicitam e realmente dá gosto de ouvir.
Nós aprendemos com a Doutrina Espírita que não perdemos aqueles que “morreram”, ou desencarnaram, mais apropriadamente; os nossos artista, parentes, amigos, continuam vivos – e isso concretamente- e continuam a produzir ainda mais no plano espiritual, que é a nossa verdadeira casa. Entender isso é importante para qualificar a vida e não sair por aí em busca das ilusões que nos afastam da estrada certa. Sabe aquela proposta ensinada pelo “homem de Nazaré”? É ela.

Tudo isso me fez recordar a veneranda JOANA DE ANGELIS , que na reencarnação passada estagiou no seio da  nossa querida Igreja Católica, celeiro de grandes espíritos iluminados .

 Diz a mentora do Paulo de  Tarso dos dias atuais, o nosso Divaldo Franco:


“Todos os homens na terra são chamados a esse testemunho, o da temporária despedida. Considera, portanto, a imperiosa necessidade de pensar nessa injunção e deixa que a reflexão sobre a morte faça parte do teu programa de assuntos mentais, com que te armarás, desde já para o retorno, ou para enfrentar em paz a partida dos teus amores.

                             Quanto àqueles que viste partir, de quem sofres saudades infinitas e impreenchíveis vazios no sentimento, entrega-os a Deus, confiando-os e confiando-te ao Pai, na certeza de que, se souberes abrir a alma à esperança e a fé, conseguirás senti-los, ouvi-los, deles haurindo a confortadora energia com que te fortalecerás até o instante da união sem dor, sem sombra, sem separação pelos caminhos do tempo sem fim, no amanhã ditoso

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.

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