sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Desemprego é menor em 10 anos, mas vagas recuam


A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou em 5,3% em agosto, conforme aponta a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (20). A taxa de agosto é a menor para o mês desde 2002, segundo o instituto. Em agosto de 2011, a desocupação havia ficado em 6,0%.
Devido à greve dos funcionários do IBGE, os dados de junho e julho não haviam sido divulgados por completo. Nesta quinta, o instituto revelou que as taxas foram de 5,9% e 5,4%, respectivamente
Uma pane no site do IBGE provocou o atraso da publicação dos dados do desemprego de agosto em cerca de dez minutos.
A quantidade de desocupados foi estimada em 1,3 milhão de pessoas, número estável em relação a julho. Já na comparação com agosto do ano passado, esse contingente recuou 10,6%.
Nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE, a população ocupada chegou a 23 milhões, registrando alta de 0,7% sobre julho e de 1,5% na comparação anual. Os trabalhadores com carteira assinada somaram 11,4 milhões no conjunto das regiões pesquisadas, não registrando variação sobre julho. Mas, em relação a agosto de 2011, houve aumento de 3,2%.
Quanto às remunerações, o salário médio dos trabalhadores foi de R$ 1.758,10, alta de 1,9% frente julho e de 2,3% na comparação anual.
O maior aumento no rendimento em relação a agosto de 2011 foi de 7,3%, no setor de serviços domésticos. Na classificação por categorias de ocupação, o maior aumento foi visto nos salários de empregados com carteira no setor privado (4,4%).

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