Inverno ainda não vingou e agricultores estão preocupados, mas há esperança
Por Isaias Teixeira/Folha do Vale
As precipitações ocorridas até agora no Vale não confirmam os prognósticos apresentados por meteorologistas da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) para o Sertão e Alto Sertão paraibanos este ano. O relatório sobre a tendência climática para o Nordeste, divulgado em dezembro passado, apontou para um inverno entre normal e acima da média. As chuvas começariam no mês de janeiro e seguiriam até março, mas no primeiro mês do ano quase não choveu no Vale, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Somente na segunda quinzena de fevereiro as chuvas começaram a cair na região, embora com pouca intensidade na maior parte dos municípios. Em Serra Grande foi onde mais choveu, ocasionando a sangria do açude Cafundó, principal reservatório hídrico local e com capacidade para apenas 634.620 metros cúbicos d’água.
No entanto, os principais reservatórios regionais, a exemplo do Cachoeira dos Alves, de Itaporanga, que tem capacidade superior a 10,61 milhões de m3, e o Coremas Mãe D’água, de Coremas, que suporta 1,3 bilhão de m3, estão com menos de 70% de seu limite total. Um nível hídrico abaixo da média histórica para o período.
As chuvas registradas neste mês foram importantes para amenizar a temperatura e garantir o crescimento da pastagem para o gado, que, em muitas propriedades, estava sendo sustentado com ração parca e cara. Já para a agricultura se sustentar, ainda é preciso chover muito.
Alguns agricultores que se arriscaram plantar alguma coisa temem perder tudo. Outros, no entanto, não acreditam que o inverno seja consolidado e resolveram não arriscar. “Este ano não vou plantar não, a coisa tá feia”, disse Manoel Osmindo, líder comunitário itaporanguense, recém-chegado do corte de cana de São Paulo, falando sobre um dos motivos que o levaram a decidir por não trabalhar a terra este ano. .
Mas há uma esperança para os agricultores: os meteorologistas afirmaram que o fenômeno La Niña , em atividade desde novembro passado e é um bom indicador de chuva no Nordeste, poderá contribuir para a intensificação do inverno. O fenômeno corresponde ao resfriamento das águas do oceano Pacífico e é responsável pela mudança no comportamento climático em grande parte da América do Sul.
Somente na segunda quinzena de fevereiro as chuvas começaram a cair na região, embora com pouca intensidade na maior parte dos municípios. Em Serra Grande foi onde mais choveu, ocasionando a sangria do açude Cafundó, principal reservatório hídrico local e com capacidade para apenas 634.620 metros cúbicos d’água.
No entanto, os principais reservatórios regionais, a exemplo do Cachoeira dos Alves, de Itaporanga, que tem capacidade superior a 10,61 milhões de m3, e o Coremas Mãe D’água, de Coremas, que suporta 1,3 bilhão de m3, estão com menos de 70% de seu limite total. Um nível hídrico abaixo da média histórica para o período.
As chuvas registradas neste mês foram importantes para amenizar a temperatura e garantir o crescimento da pastagem para o gado, que, em muitas propriedades, estava sendo sustentado com ração parca e cara. Já para a agricultura se sustentar, ainda é preciso chover muito.
Alguns agricultores que se arriscaram plantar alguma coisa temem perder tudo. Outros, no entanto, não acreditam que o inverno seja consolidado e resolveram não arriscar. “Este ano não vou plantar não, a coisa tá feia”, disse Manoel Osmindo, líder comunitário itaporanguense, recém-chegado do corte de cana de São Paulo, falando sobre um dos motivos que o levaram a decidir por não trabalhar a terra este ano. .
Mas há uma esperança para os agricultores: os meteorologistas afirmaram que o fenômeno La Niña , em atividade desde novembro passado e é um bom indicador de chuva no Nordeste, poderá contribuir para a intensificação do inverno. O fenômeno corresponde ao resfriamento das águas do oceano Pacífico e é responsável pela mudança no comportamento climático em grande parte da América do Sul.
Foto: açude de Coremas com menos de 70% do seu volume.
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