sábado, 9 de fevereiro de 2008

Coluna de Isaías Teixeira -/12/2007


O melhor nome?

Passado o Carnaval, terminado anteontem, as articulações político-partidárias na região deverão começar a se intensificar a partir de agora com vistas a lançamento de candidaturas para as eleições 2008. Nesta época as perguntas mais freqüentes que se fazem são: “quem será o candidato?”; “o prefeito será que vai à reeleição?”; “quem vai disputar com o prefeito?”. Mas as respostas para estas indagações seriam bem respondidas se o postulante indicado à prefeitura preenchesse todos os requisitos morais e profissionais necessários ao bom administrador. No entanto, percebe-se que, na maioria das vezes, a escolha de um candidato está relacionada ao seu prestígio, adquirido, com raríssimas excessões, sob meios inadequados, ou ao poderio financeiro que possui. Sobre a sucessão municipal em Itaporanga, por exemplo, escuta-se falar por um ou outro assessor político ou cabo eleitoral que Antônio Porcino ainda é o melhor candidato do grupo para disputar pela situação. Pelo outro lado, alguns, contudo, procuram encontrar o melhor nome para derrubar o prefeito, citando o atual secretário Djaci Brasileiro como o mais forte do grupo da oposição, que ainda conta com José Silvino, Will Rodrigues e Audiberg Alves. E tem quem afirme ser o précandidato Antônio Virgolino uma boa opção para derrubar Porcino, Djaci e companhia. Enquanto uma ala e outra vivem se debatendo visando escolher o “melhor” candidato do esquema político para apenas derrotar o adversário, as pessoas não deveriam dar atenção a tais argumentos interesseiros de cabos eleitorais e até, espontaneamente, se manifestar por um ou outro político que julguem verdadeiramente digno de destinar um executivo municipal. É isso que acontece nas cidades mais politizadas, onde também as pessoas são mais independentes.

Exemplo de politização

Em Fortaleza, na eleição passada, a então candidata petista Luiziane Lins, do PT, estava nas últimas colocações nas pesquisas e de quebra não recebia o apoio de figuras do próprio partido, a exemplo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, mas o povo viu na candidata a pessoa ideal para administrar a capital cearense, independentemente de avaliações pessimistas a seu respeito, e a elegeu no segundo turno. O exemplo serve para mudarmos nosso conceito de eleição e passar a avaliar o candidato de nossa maneira, julgando-o sobre os padrões tidos como valores morais para uma sociedade sadia.

O melhor para a cidade

Não estou nenhum pouco interessado em saber quem é o melhor nome para ganhar uma eleição; não estou nenhum pouco interessado em saber quem é o melhor nome para derrotar o prefeito Porcino; não estou nenhum pouco interessado em saber quem é o melhor nome do governo para disputar o pleito. Eu estou interessado em saber e contribuir para que o melhor nome seja indicado como candidato, vença o pleito e faça um governo pujante voltado para toda coletividade. Quero saber quem é o melhor para Itaporanga.
Pouco importa se esse candidato seja rico ou pobre; esteja bem ou mal nas pesquisas.

Avaliação do candidato

Nesse sentido, antes de votar em um político, o eleitor deve fazer uma recapitulação da sua vida pregressa e tirar suas conclusões: saber se ele teve contas rejeitadas; se já comprou voto; se já se vendeu; se muda de partido constantemente para satisfazer os interesses pessoais; se não tem coerência nas suas palavras. Caso ele esteja incutido em qualquer um desses itens não vote nele e dê preferência a alguém íntegro. Afinal de contas, o político que tem esse perfil está mais cotado para ser candidato a prisão carcerária e não para cuidar do erário público.

Carnaval

O Vale do Piancó ainda está de ressaca do carnaval. A pobre festa momesca da região aconteceu mais uma vez sem nenhuma novidade nas principais cidades que realizam tradicionalmente a folia. Os carnavais molhados são dominados por Coremas e Ibiara, que cresce a cada ano. Já os de rua ficam por conta de Piancó e Itaporanga.
Os piancoenses confirmaram o rótulo de melhor carnaval de rua. E a diferença do carnaval piancoense para o itaporanguense é simples: o poder público pensa um pouco mais a folia, organiza um pouco mais, os blocos sentem o esforço, fazem a sua parte e acabam atraindo um público eclético. Mas Piancó, assim como os demais citados, precisa debater o seu carnaval para torná-lo num produto ainda mais rentável para o município.

Concurso do INSS

As inscrições para o concurso do INSS, com duas vagas para a agência de Itaporanga destinadas aos cargos de Técnico do Seguro Social, se estenderão até o dia 12 de fevereiro e só poderão ser feitas pela internet, através do endereço eletrônico www.cespe.org.br. O candidato deve ter o ensino médio completo. A inscrição custa R$47,00. Mas o certame também oferece vagas para o cargo de Analista do Seguro Social para outras agências do estado com exigência de curso superior. As provas acontecerão no dia 16 de março e Itaporanga será uma de suas sedes.

Um sertanejo de verdade

Merecidamente, o padre Djacy Brasileiro, natural de Igaracy, ex-pároco de Boa Ventura, Diamante e Conceição, e atuando há alguns anos em Lastro e Santa Cruz, cidades da região de Sousa, ficou em terceiro lugar em pesquisa que elegeu os paraibanos destaques do ano passado votada por cem jornalistas de veículos estaduais.
Parabéns ao padre que é um lutador e, ao contrário de muitos políticos, não tem vergonha de ser sertanejo nem aqui e nem em qualquer lugar do país. O padre faz parte do comitê em prol da transposição das águas do Rio São Francisco.O atleta Caio Márcio e o arcebispo Dom Aldo Pagotto obtiveram a primeira e segunda colocações.

Refletindo

“No carnaval de Itaporanga, as meninas é que ficavam seduzindo os homens com roupas curtas”. (um jovem local)

0 comentários:

Postar um comentário