Fatalidade: abelha mata ex-vereador do Caiana

Uma morte súbita e inusitada. O ex-presidente da Câmara Municipal de São José de Caiana e funcionário do Cooperar, do governo estadual, Manoel Leite Guimarães, conhecido por Nezinho (foto) e filiado ao DEM, morreu segundos depois de sofrer uma ferroada de uma abelha conhecida popularmente como italiana.

O fato ocorreu na tarde dessa segunda-feira 28, em sua própria fazenda, localizada no sítio caianense de Marcela, lugar também do seu nascimento há 54 anos.

Nezinho residia em Itaporanga, mas constantemente visitava sua propriedade. Mas na tarde da segunda-feira uma lamentável coincidência ocorreu: um enxame de abelhas estava no caminho do funcionário público, que foi picado por uma delas.

Alérgico ao veneno do inseto, uma única ferroada foi suficiente para provocar em Nezinho um choque anafilático (reação súbita e nociva do sistema imunológico à entrada de um alérgeno na corrente sangüínea).

Conforme testemunhas, Zezinho ainda chegou a gritar por socorro e ainda conseguiu adentrar ao seu carro, mas não houve jeito. Familiares retiraram o ferrão da abelha do corpo do exvereador, mas já não havia tempo de salvá-lo.

A morte de Nezinho repercutiu em toda a região por se tratar de um homem carismático e Fatalidade: abelha mata ex-vereador do Caiana popular.

Seu último mandato de vereador foi exercido de 1997 a 2000. Atualmente, ele exercia a atividade de técnico de campo do Projeto Cooperar, do Governo do Estado.

Comoção e luto em São José de Caiana, terra do seu nascimento e que, agora, assistiu pesarosa a sua morte. O comércio caianense e as instituições públicas locais fecharam as portas para acompanhar o sepultamento, que ocorreu na tarde dessa terçafeira 29 e foi seguido por centenas de pessoas.

O presidente da Câmara Municipal, Albenor Guilhermino (Lô) lamentou a morte de Nezinho, a quem classificou como um homem de bem e com serviços prestados ao município do Caiana. Em luto pela morte do seu ex-companheiro de parlamento, o vereador-presidente suspendeu as atividades legislativas.

Nezinho era casado com a bioquímica Rita de Cássia Guimarães, não deixou filhos e havia perdido a mãe em fevereiro.

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