Molhada pela chuva forte que caia,
a roupa justa em seu corpo colava,
esta imagem meu coração acendia,
na calçada ela passava, eu olhava...
Corpo esguio a sua silhueta eu via,
e a fria garoa um calafrio provocava,
como há de provocar, pois eu tremia,
coração batia quando você passava.
E então você toda molhada lá se ia,
dengosa sabendo que eu observava,
mais e mais trejeitos ao andar fazia.
Meu pobre amor como chuva desfazia,
eu petrificado por esta visão ali ficava,
imaginando mil coisas que não devia...
ermindo gomes rocio
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