.
Algumas das mais ímportantes edificações públicas de Itaporanga das últimas cinco décads tiveram a mão de Armindo Inácio de Araújo. O velho boêmio, cujo coração fraquejava ao ouvir Menina de Trança, de Antônio Marcos, soube com maestria entrançar os ferros para o concreto não repetir os fraquejos do coração. Mas Armindo, armador e mestre-de-obra, não resistiu a um problema pulmonar que já o acompanhava a algum tempo e faleceu aos 76 anos no último dia primeiro de abril, momentos depois de sofrer uma crise respiratória e ser socorrido para o hospital.
A velhice e a solidão também pesaram demais nas costas do homem que passou dois terços da vida cercados por amigos e cerveja. Mas o apreço à farra nunca diminuiu sua competência com o trabalho.
Ele teve duas mulheres e deixou quatro filhos: SuelY, Sueneide, Armindo Júnior e Cristiano, os dois últimos do segundo casamento. Seu primeiro matrimônio foi em Recife com a pernambucana Maria de Lourdes Pereira, de quem ficou viúvo na décad de 60.
Na sua passagem pelo Rio de Janeiro, casou-se pela segunda vez em 1974, mas com uma itaporanguense: Maria Salete de Araújo.
O itaporanguense Armindo Inácio de Araújo, filho de Manoel Inácio de Araújo e Petronila de Araújo Lima, que era tratada carinhosamente por Mâezinha, nasceu no dia 12 de agosto de 1933 no antigo sítio Retiro, onde hoje funciona uma área de festa.
O gosto pelo entreterimento fez Armindo transformar o local do seu nascimento em churrascaria. Em seu sepultamento, ocorrido na Sexta-feira Santa, música ao vivo e dezena de amigos e familiares.
Armindo vem de uma família de 15 irmãos, mas apenas três ainda estão vivos: Brígida, Agildo e Joaquim.
Um dos irmãos mais conhecidos de Armindo foi Valter Inácio, o criador da Sorvedrink e do Nove de Janeiro, e também ja falecido
0 comentários:
Postar um comentário