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Diplomação dos Eleitos

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Zé do Agreste

Durante esta semana estaremos postando aqui, vídeos de Zé do Agreste, personagem criado pelo itaporanguense Onildo Mendonça. Clique e confira!

As Razões de Ariosvaldo Ferreira

Porque Ariosvaldo Ferreira deu parecer contrário as obras de abastecimento d'água que estão sendo executados pela administração Djaci brasileiro. Clique aqui!

Atenção estudantes do Vale do Piancó

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano-Novo

Existem muitas superstições sobre a melhor maneira de entrar o Ano-Novo. Na nossa casa, por exemplo, nunca falta um prato de lentilha para ser consumido nos primeiros minutos do ano que começa. Dá sorte. Ouvi dizer que na Espanha, ao soar da meia-noite, deve-se comer uma uva para cada badalada do relógio. Este costume chegou à Bulgária mas, por uma falha na tradução, lá se come um melão para cada batida do relógio, e os hospitais ficam cheios do dia 1º. Na Suíça, comem o relógio.

Algumas crenças persistem através do tempo, desafiando toda lógica. Se o champanhe aberto à meia-noite não estourar e se tiver alguém na família chamado Edgar, é sinal de que a casa será arrasada por uma manada de elefantes e o champanhe está choco. Na Rússia, depois de brindarem o Ano-Novo com vodca, os convidados devem atirar suas taças contra a parede e depois ficar muito brabos porque não há mais copos na casa e atirar o anfitrião contra a parede. De qualquer maneira, a festa termina cedo.

Na Índiam se a primeira criança que nascer no Ano-Novo tiver bigode, fumar de piteira e pedir para falar urgentemente com o Kofi Anan, é mau sinal. Na Polinésia, em certas tribos primitivas, o guerreiro mais audaz deve levar a virgem mais bonita até a boca do vulcão e atirá-la para a morte, como um sacrifício aos deuses. Mas a encosta do vulcão é comprida, os dois param para descansar um pouco e, quando chegam à boca do vulcão, estabelece-se o paradoxo: se o guerreiro era audaz, a moça não é mais virgem, se a moça ainda é virgem, o guerreiro não era audaz, e o sacrifício sempre fica para o ano que vem. Na Austrália, todos se atiram contra a parede.

Entrar o Ano-Novo de gravata-borboleta pode comprometer seriamente as relações entre o Oriente e o Ocidente. O primeiro animal que você encontrar na rua no Ano-Novo pode significar uma coisa. Cachorro é sorte. Gato é dinheiro. Rato é saúde. Um bando de hienas é azar, corra. Um cavalo roxo dançando o xaxado na calçada significa que você está bêbado. Vá dormir.

Em certos lugares, é costume derramar champanhe no decote da mulher ao seu lado, o que lhe trará, a longo prazo, bons negócios, e, a curto prazo, um tapa-olho. Se você estiver num réveillon junto com seu patrão, não esqueça de se colocar estrategicamente para ser o primeiro a abraçá-lo à meia-noite. Dance com a mulher dele. Insista para que ele dance com a sua. Proponha vários brindes. Pule em cima da mesa. Proponha mais brindes. Diga que agora você é quem vai dançar com o patrão e não quer nem saber. Acabe lhe dizendo algumas verdades. Proteste que ninguém precisa segurar você, você está sóbrio, entende? Sóbrio! Só não sabe como uma manada de elefantes roxos invadiu o salão, ou será que a mulher do patrão trouxe a família toda? No dia 1º você não se lembrará de nada. No dia 2, você vai procurar outro emprego. Chato.

Outro costume é fazer previsões na véspera do Ano-Novo. Pode chover. Alguém, em algum lugar do Brasil, está dizendo: “Boas-entradas nada, eu quero saber onde fica a saída…” E a previsão mais fácil de todas…

- Qual é?

- Amanhã eu vou estar de ressaca!

Enfim, o Ano-Novo já está quase aí e, apesar de muita gente em São Paulo telefonar para os parentes no Japão, onde o 2008 chegará mais cedo, querendo saber que tal o ano, como quem pergunta como é que está a água, ninguém sabe como ele será. Farei o possível para entrar nele com o pé direito, mas, quando perceber, ele é que terá entrado em mim, não dará para recuar.

Só sei uma coisa. Assim que o relógio terminar de bater a meia-noite, comerei meu prato de lentilha para dar sorte. Pedirei outro. E derramarei lentilha no colo, destruindo para sempre A) um bom par de calças e B) minha fé em qualquer tipo de superstição.”

Feliz Ano Novo!!!!

Um ótimo 2009 com realizações, paz, saúde e tudo que há de bom!

Luis Fernando Verissimo

Mesmo antes de assumir Djaci já começa esquecer campanha


Durante a campanha eleitoral próxima passada o então candidato a prefeito de Itaporanga, o médico Djaci Brasileiro (PSDB), questionava o alto número de secretarias existente no município. Segundo ele, algumas secretarias foram criadas apenas para acomodações políticas e que no seu governo elas seriam extintas.

Outro ponto que recebeu destaque na campanha era a participação de familiares do prefeito Antonio Porcino (PMDB) no seu governo. Djaci e seus aliados acusavam Porcino de promover um verdadeiro festival de nepotismo na administração pública municipal.

Faltando um dia para sua posse, o prefeito eleito Djaci Brasileiro concedeu hoje (31) uma entrevista ao programa Correio Debate da Rádio Correio do Vale AM, na entrevista o médico anunciou os nomes do seu novo secretariado. Esquecendo tudo que falou e questionou, Djaci manteve todas as secretarias e três delas serão ocupadas por parentes seu.

De acordo com Djaci, seu secretariado será composto da seguinte forma: Ricardo de Zié (Chefe de Gabinete); Erivaldo Apolinário (Ação Social); Gaudêncio (Saúde); Josias Tolentino (Educação); Kátia Brasileiro (Planejamento e Gestão); Domingos (Infra-estrutura e Urbanismo); Antonio Remígio (Procuradoria Geral); Tiago Campina (Ouvidoria do Municipio); Sebastião Rodrigues (Agricultura e Meio Ambiente); Domingos Sávio ( Esporte, Cultura e Turismo) e Manoel Ferreira (Trabalho e Desenvolvimento Urbano).

Vereadores

A novidade de hoje durante a entrevista foi o anuncio, por Djaci, de que os vereadores Duvan e Zé Queiroz, ambos do PMDB, já fazem parte da bancada situacionista e estão preparados para ajudar a administração do médico tucano.

Para que isso acontecesse os três vereadores aliados de Djaci assumiram o compromisso de votar no vereador Zé Queiroz para presidência da Câmara. Por outro lado, Djaci teve que retirar o nome de Inês Pacatonho, cotada para secretaria de educação, e substituir por Josias Tolentino que é irmão do vereador Lula da Farmácia (PSDC). Lula ameaçou abandonar Djaci caso seu irmão não fosse nomeado Secretário de Educação.

Com a ida do vereador eleito Erivaldo Apolinário para a Secretaria de Ação Social o novo ocupante de uma cadeira no Legislativo municipal será Ivanildo Palmeira (PTN) que obtive 267 votos nas eleições de outubro passo.

Infidelidade Partidária

Membros do PMDB estão programando para o dia de hoje uma reunião do Diretório Municipal do Partido, onde será discutido o posicionamento dos vereadores Duvan Pereira e Zé Queiroz. Alguns peemedebistas defendem a expulsão dos dois vereadores por infidelidade partidária.

O vereador Zé Queiroz se defendeu dizendo que sempre foi fiel ao PMDB e não será no momento que tem a oportunidade de ser presidente da câmara que o PMDB irá abandoná-lo. “A oposição me deu esta oportunidade, espero que o partido não me tire. Pois esta oportunidade nunca foi me dada pelo próprio partido”, desabafou Queiroz.
itaporanga.net

Uma mensagem de Ano Novo

.

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo,
cor de arco-íris ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo tempo já vivido
(mal vivido ou sem sentido)...
Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)...
Novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha ...
Você não precisa beber champanha
ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagem ? manda telegramas ?)...
Não precisa fazer lista de boas
intenções para arquivá-la na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas,
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança,
a partir de Janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo,
eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você
que o ANO NOVO cochila
e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

PRECE DE CÁRITA


Prece de Cárita

-> Deus, nosso Pai, que tendes poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.Deus, dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.


-> Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.Senhor, que a Vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.Piedade, meu Deus, para aquele que Vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa bondade permita aos Espíritos consoladores derramarem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.

-> Deus, um raio de luz, uma centelha do Vosso amor pode iluminar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão; um só coração, um só pensamento, subirão até Vós, como um grito de reconhecimento e amor.Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh! poder, oh! bondade, oh! beleza, oh! perfeição, e queremos de algum modo alcançar a Vossa misericórdia.


-> Deus, dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa imagem.



->-> Sra. W. Krell. Da obra: Anuário Espirita 2002. Ditado pelo Espírito Cárita. A Prece de Cárita original foi recebida no Natal de 1873, em Bordéus, França, pela médium Sra. W. Krell.. Instituto de Difusão Espírita.


* * * Estude Kardec * * *

Am(n)o

Caio Lucas

Deveríamos falar de amor irresponsável de novo,
até onde vai o novo deste ano que vem,
não compreendo a gente que me rodeia,
mesmo assim amo como tudo que tem vida,
amo a vida, com o corpo sem maldade e com desejos.

Amo, talvez seja melhor no dia que vem,
pelo menos o primeiro, o segundo,
até onde o homem esconde a ganância, o medo,
o pouco que de nada que nos servem
em pratos rasos de verdade e de alegria.

Não sei porque devo comemorar o ano que vem,
os dias seguintes vão ser os mesmos,
de alguma forma preciso passar o dezembro
e chegar até o janeiro e começar, recomeçar,
ou continuar meus dias, meus anos meus sonhos.

Até onde as palavras que saem da boca são verdades?
Até onde somos racionais, racistas, resmungões?
Até onde os milagres que acontecem são verdadeiros?
Até aonde meu corpo agüenta os anos novos que vem?
Até onde vai minha cabeça mais louca e cada dia mais fraca?

Mas é ano novo, não sei porque, mas é, vais ser,
o amor não vem, fica, também os sentimentos no meu peito,
diversos amores, variados de todos os tipos,
as formas mais loucas de amar, calma, prazerosas,
amor que veio comigo e que desejo pra você.
.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Incoerências Reconhecidas Depois

Jesus Soares da Fonseca

“Sol, detém-te sobre Gabaão e tu, lua, sobre o vale de Ajalão!”. Com estas palavras, o grande Comandante hebreu, Josué, depois de avassalar com muita atrocidade as cidades de Hai e Jericó, em nome de um Deus sedento de sangue, mas protetor do povo Israelita, intensificou a tomada das terras de Canaã. Amorreus e Cananeus foram atrozmente derrotados pelos Hebreus com a ajuda de Deus que mandou intensa chuva de granizo, matando todo o inimigo. A partir desta lenda, a humanidade iria padecer de grandes injustiças que se tem notícia. Começa, então, a partir daí, as grandes incongruências da Igreja Cristã, principalmente, em seu seguimento Católico. E para desespero ou por azar do mundo científico, Cláudio Ptolomeu ratifica uma teoria, já bastante antiga, com o seu Sistema Geocêntrico. O feito seria de grande valia para a Ciência do seu tempo, se não fora o fanatismo religioso usado em seu nome, mascarando o real sentido da Teoria.

Ptolomeu foi um cientista grego que viveu grande parte de sua vida em Alexandria, daí ser identificado, erroneamente, como Egípcio. Nascido em 83 de Nossa Era, foi matemático, astrônomo, geógrafo, astrólogo, cartógrafo, teórico musical, sem contar com os diversos trabalhos que realizou no campo da Óptica. Escreveu sua grande obra, o Almagesto, conhecida como o Grande Tratado, onde está contida a Teoria do Geocentrismo, ou seja, a Terra como centro do Universo com todos os corpos celestes girando ao seu redor. Entretanto este conhecimento astronômico é de autoria de gregos e babilônios. Ptolomeu, apenas ratificou e transcreveu esta Teoria, bastante complexa, criando um sistema de epiciclos, no qual círculos têm centro em outros círculos e, sucessivamente. Aliás, houve quem taxasse o grande cientista de plagiar outro cientista, não menos famoso, da antiguidade, Hiparco.

Isaac Newton era um destes críticos, inclusive falando que Ptolomeu jamais fizera alguma observação astronômica. Levando-se em consideração que tal conhecimento vinha de antanho, este Sistema perdurou por mais de 2.000 anos, até quando Nicolau Copérnico, também baseado em teorias antigas, escreveu seu tratado, o Heliocentrismo, aonde o Sol, estrela de quinta grandeza, localizado na Via Láctea, girando em torno de si mesmo, é o centro de um de vários sistemas existentes naquela Galáxia, tendo vários corpos celestes girando ao seu redor, um deles o nosso planeta Terra.

O interessante no sistema Geocêntrico, e que o tornou desacreditado por vários cientistas, era que sete astros não tinham a mesma velocidade dos demais que se supunham girar em torno da Terra. Foi, justamente, com estudos aprofundados destes astros, cognominados de planetas ou andarilhos, que os astrônomos concluíram ser o Geocentrismo um grande engano.
Como Urano, Plutão e Netuno, por não serem vistos a olho nu, eram desconhecidos, os sete planestas que se sabiam, eram Vênus, Lua, Sol, Mercúrio, Júpiter, Saturno e Marte.

Abraçadaa a estas teorias, as Escrituras Sagradas sairam deixando seu rastro de sangue pelo Mundo Antigo e Medieval. Filippo Savolino Bruno que ao entrar para ordem dos Dominicanos recebeu o onomástico de Giordano Bruno, foi uma das vítimas da Santa Inquisição, Instituição comandada por verdadeiros fanáticos religiosos que consideravam as Escrituras Sagradas acima de tudo e de todos, acima do Bem e do Mal.


Giordano Bruno era um filósofo admirador das idéias de Aristóteles e como profundo Teólogo seguia o pensamento de São Tomás de Aquino. Entretanto foi obrigadoa abandonar o hábito por ser acusado de herezia, ao duvidar da Santíssima Trindade. Daí por diante passou a peregrinar pela Europa, onde, na Alemanha conseguiu publicar várias de suas Obras. Era um ardente defensor do infinito cósmico e tinha uma nova visão do homem. Acreditava que o Universo é infinito, que Deus é a alma universal do mundo e que todas as coisas materiais são manifestações deste principio infinito. A Cosmologia era outra de suas teorias, segundo a qual o Universo é infinito aonde se encontram milhares de sistema solares interligados com vários outros planetas, inclusive, muitos deles com vida inteligente.

O acúmulo de tais idéias levaria Giodano ao cadafalco. Muita gente pensa que ele foi condenado por defender o sistema Heliocentrico de Copérnico. Realmente, ele era um dos ardentes defensores do sistema, porém para os Fanáticos da Igreja, o Sistema de Copérnico em si, tratando-se, meramente, de teorias geo-astronômicas, não iam de encontro as Sagradas Escrituras. O que deixava a “Sacra “ Congregação de cabelos em pé, era pensamentos que Giodano expressava sobre Deus, que segundo ele, era a força perfeita, criadora que forma o Mundo e que seria imanente a ele ou seja aquela força que permanece num ser e que não se separa dele.

Um certo vigarista veneziano de nome Giovanni Mocenigo, tendo encontrado Giordano na Alemanha, convidou-o para ir a Veneza, solicitando que ele lhe ensinasse a mnemotécnica, uma arte de desenvolvimento da memória que o Filósofo dominava muito bem. Todavia, o pensamento do vigarista era usar o aprendizado para fins comerciais e, consequentemente, prejudicar seus oponentes. Por tais idéias, Bruno negou-lhe o ensinamento da arte. Enfurecido, Mocenigo trancou o filósofo em seu castelo e o entregou aos fanáticos da “Santa” Inquisição. Ali, Giordano Bruno foi alvo de vários interrogatórios, por meses e meses, inclusive, durante este período, sofrendo torturas as mais variáveis possíveis. Depois de sessões de interrogatórios infrutíferas, pois o Filósofo não abjurava de suas idéias, foi condenado à fogueira, onde morreu com tábuas e pregos na lingua afim de parar de blasfemar. Que barbaridade!

Entretanto, convicto de suas idéias e do atraso a que a Igreja submetia seus súditos, no campo científico e filosófico, quando ouviu a senteça - O Senhor Giordano Bruno será “piamente” executado, sem profusão de sangue” – pronunciou: "Teme mais a Força em pronunciar a sentença do que eu em escutá-la". A Força, no caso era a Igreja Católica que era conscia do crime que praticava contra a humanidade, fazendo-o um mártir de pensamento. A Hipocrisia que se praticava em nome de uma Fé exarcebada era tanta, que se criava chavões para substituir a sentença - Morte na Fogueira - tais como vimos acima, por Condenação sem Profusão de Sangue.
São estas, as atrocidades feitas em nome de uma fé sanguinolenta, que nos foram passadas através da história por se tratarem de vítimas que se tornaram famosas por seus vastos conhecimento em determinadas áreas. E aquelas, de anônimos que foram martirizados por não aceitarem as idéias dos fanáticos daquela fé, que a história não conta?

Mais adiante, já nos tempos do descobrimento de nossa América, lá pela Europa da Idade Média morria Joana d’Arc, vítima de bruxaria, segundo o processo contra ela chefiado pelo Bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Mulher considerada perigosa pela Aliança Inglesa com os Borguinhões, aquela jovem camponesa nos seus 19 anos teria que desaparecer, porque estava conflitando interesses, não só de Ingleses, mas, sobretudo de outra facção francesa, que não desejava ter Carlos VII como soberano, muitos menos reinando em Paris.
E Joana foi queimada viva, numa praça, em Ruão, na França. Neste episódio, vemos não só os sentimentos fanáticos em tona, como também os interesses políticos escusos, pela tomada do Poder.

Vinte anos após o martírio de Joana d’Arc e, claro, a ceifa de mais uma vida, a Igreja, através do Papa Calisto III, reconhece o erro cometido e declara a Heroína, inocente das acusações que a levaram à fogueira, inclusive mostrando que houve vício de forma e conteúdo no processo, retirando-lhe os cognomes de feiticeira e de bruxa, acrescentando-lhe o epíteto de Mártir pela Pátria e da Fé. Em 1920, finalmente, Bento XV declara-a Santa. Contudo, há quem diga que todo este processo, até torná-la Santa, foi para atender interesses políticos visando à pacificação entre França e Inglaterra.

Seguindo o curso da história, entre meados do século XVI e começo do século XVII, encontramos outro personagem, não menos famoso, Galileu, vítima dos desmandos da Doutrina da Fé. A revolução científica acontecida naquele período teve este Físico, Filósofo, Astrônomo e Matemático como um dos seus artífices. No começo do século XVII, a convite, apresentou suas descobertas ao Colégio Romano dos Jesuítas, em Roma. Ali, entre os colegiados, encontrava-se um seu admirador que mais tarde viria a ser Papa com o nome de Urbano VIII. Algumas idéias de Galileu, entretanto, já começavam a despertar problemas com a Igreja. O Cientista achava, por exemplo, que as Escrituras Sagradas deveriam ser interpretadas de acordo com o sistema heliocêntrico.

.A Igreja, então, através do Tribunal do Santo Ofício, fez seu pronunciamento sobre o heliocentrismo, informando ao mundo católico que a Teoria, que tinha o Sol como centro imóvel do Universo, era herética e mais, aquela que afirmava o movimento da Terra em torno do Sol, não só estava errada do ponto de vista Teológico, como também era de cunho herético. Assim o livro de Copérnico, “De revolutionibus orbium coelestium” – Do movimento dos Corpos Celestes – foi considerado proibido e incluso no Índice dos livros proibidos, da Inquisição. Então, a partir, daí, não se poderia pronunciar o Sistema Heliocêntrico como uma realidade física, mas apenas como uma hipótese matemática. Era muita ignorância em nome da Fé! Sendo assim, Galileu, que era defensor do sistema, foi obrigado a se deslocar a Roma para expor suas idéias perante o “Santo Tribunal”.

Os membros da Inquisição, talvez por serem leigos no assunto acharam que não havia provas suficientes para se fazer uma conclusão de que a Terra se movia em redor do Sol. Todavia fizeram uma séria admoestação ao Cientista insinuando que ele deveria abandonar tal teoria. Com a subida do seu admirador e amigo Urbano VIII, ao papado, Galileu publicou um livro o Analisador, combatendo a física de Aristóreles, estabelecendo a matemática como ciências exatas.

.A Igreja Católica, na época, sofria constantes derrotas impostas pela Reforma Protestante, razão do seu endurecimento frente as teorias que surgiam, aumentando a sua vigilância sobre a Doutrina da Fé. Assim é que Galileu, mesmo adoentado foi convocado para mais uma vez explicar suas teorias sobre o sistema em vigor. Foi obrigado, pois, a abjurar publicamente a seus pensamentos, as suas idéias, e condenado a prisão domiciliar, plena de conforto com os gastos patrocinados pela Autoridade Clerical. Há quem diga que Galileu, tendo feito sua abjuração pública, após retirada do Tribunal e entre dois ou tres amigos tenha pronunciado: “eppur si muove”, traduzindo-se do italiano ao portugues: “contudo, ela se move”. Referia-se à Terra em seu giro ao redor do Sol.

Em novembro de 1979, o Papa João Paulo II reconhecia os erros cometidos contra Galileu, em seu discurso feito perante Autoridades Italianas. Eis alguns trechos deste discurso:
“Senhor Presidente. Disse Vossa Excelência com muita razão no seu discurso que Galileu e Einstein caracterizaram uma época. A grandeza de Galileu é a todos conhecida, como a de Einstein; mas diferentemente deste; que nós honramos hoje diante do Colégio Cardinalício no palácio apostólico, o primeiro muito teve que sofrer — não poderíamos escondê-lo — da parte de homens e organismos da Igreja. O Concílio Vaticano reconheceu e deplorou certas intervenções indevidas: «Seja-nos permitido lamentar — está escrito no número 36 da constituição conciliar
Gaudium et Spes — certas atitudes que existiram até entre os próprios cristãos, por não terem entendido suficientemente a legítima autonomia da ciência. Fontes de tensões e de conflitos, elas levaram muitos espíritos a pensar que ciência e fé se opõem». A referência a Galileu está expressa claramente na nota relativa a este texto, que cita o volume Vita e opere di Galileo Galilei de Mons. Pio Paschini, editado pela Pontifícia Academia das Ciências”.

O que quero expor, Eu, Católico e crente em Deus, com estes fatos? A Igreja Católica ao longo do tempo, em nome de uma fé, muitas vezes, exacerbada, vem cometendo erros cruciais, para posteriormente, quando as injustiças aconteceram ou acontecerem, reconhecer estes erros, após sacrifícios de inúmeras vítimas.

Recentemente, o Pontífice, Bento XVI, lançou uma carta contendo, entre outras proibições, o uso de camisinhas, de anticoncepcionais e, sobretudo, de células-troncos embrionárias. Aqui, abro um parêntese para me regozijar em não estar na Idade Média e não poder ser alvo da metralhadora da “Santa” Inquisição.

A mais polêmica destas proibições é a que trata das células-tronco. Há dois tipos de células-tronco, as embriônicas humanas que se originam do estágio de 140 células e as germinais embriônicas humanas que provêm da crista germinal do embrião, aonde se desenvolve as gônadas (órgãos masculino/feminino). Ambas são consideradas pluripotenciais, formadoras de tecidos na área aonde forem implantadas.É exatamente por causa de tal capacidade, que as células-tronco são o objetivo de muitas pesquisas, pois num futuro próximo poderão substituir tecidos doentes e, mesmo, células que o organismo deixe de produzir. Males como Diabetes, Parkinson, Alzheimer poderão ter cura com o advento do tratamento através das células-tronco. Vamos aguardar! Por enquanto tudo se encontra no campo das pesquisas.

A Igreja acha que o estágio de 140 células, apesar de um estágio primário, possui o potencial de vir a ser um embrião e como tal uma vida humana. Até o impossível está proibido, ou seja, o uso de células-tronco para clonagem. Como se sabe, não é possível fazer um ser humano a partir de uma célula-tronco.

Contudo a incongruência da Igreja se faz presente quando ela condena o uso de óvulos fertilizados in vitro para pesquisa e tratamento com células-tronco. Para melhor entendimento, explico: quando uma mulher faz fertilização artificial, são utilizados vários óvulos, a sobra é guardada em ambiente adequado. Veja bem, a Igreja não condena a fertilização in Vitro, mas proíbe o uso destes embriões para pesquisa e tratamento de células-tronco. É sabido que com o tempo, se não usados, os tais embriões terão que ser destruídos. Trocando em miúdo, é preferível jogar fora os embriões a utilizá-los para salvar alguém que necessite, que esteja morrendo. O embrião pode ser morto no lixo, mas não numa pesquisa. Beleza! A Lei Judaica é bem clara:

“Este tipo de pesquisa deve ser encorajado. Um óvulo fertilizado numa placa de Petri não tem "humanidade". Sem a implantação em um útero, permanece um "zigoto", ou pré-embrião, e não é visto como um "aborto", como a Igreja considera”.

Por outro lado, há depoimentos de pessoas da área, que antes de serem formadas em medicina, são Católicas Apostólicas Romanas, antes mesmo de serem cientistas, são membros de uma religião exacerbada, acatando primeiramente o que vem de Roma. São cegos adeptos do “Roma locuta causa finita”. Diagnósticos do tipo: implante de células-troncos em tecidos musculares, por exemplo, de repente, poderá desenvolver um osso. Não seria mais viável e ético que cientistas da Igreja passassem a criar normas para o uso das células troncos embrionárias, polemizando com profundidade e inteligência, com os seguidores de outras correntes, o uso inadequado de tais células?

Se ao penetrar o óvulo o espermatozóide dá inicio uma gestação, ao princípio de uma vida, e a destruição desta célula fecundada é um erro, então vem a pergunta de leigos como eu: sendo, o óvulo e o espermatozóide, células vivas não seria idêntico erro destruí-las? Seria esta a presunção da Igreja ao proibir o uso de camisinhas e anticoncepcionais, achando que o ciclo natural de vida da célula (nascer, crescer, viver e morrer) tenha que ocorrer? E se a resposta for verdadeira não estaria a Igreja caindo numa incoerência, pois segundo este princípio, toda relação sexual deveria acontecer somente quando a mulher estivesse em períodos férteis para resultar em fecundação e, conseqüentemente, havendo o risco de uma superpopulação desenfreada? Muitas vezes, a Igreja na ânsia de preservação da vida se envolve em minúcias do tipo, que na gíria conhecemos como picuinha. As perguntas podem parecer absurdas, mas, eu, pobre mortal não sou cientista, logo, tornam-se coerentes até onde vai o meu conhecimento!

Contudo, a Igreja Católica nega ser contra as pesquisas com células-tronco, inclusive ela acha serem pesquisas benéficas à humanidade. O que ela condena é o uso de células-tronco embrionárias e ela explica o por que:
“Que ninguém duvide dos frutos que advirão desse assassinato legalizado (de mais esse). recordemo-nos da sociedade alemã perfeita idealizada pelos nazistas. Sem doentes mentais, sem cegos de nascença, sem coxos, sem pessoas dependentes vitaliciamente do auxílio de outrem. Primeiro mataram os doentes mentais, depois os inválidos e depois passaram aos recém-nascidos. Se um povo com uma tradição milenar, com um alto nível educacional, uma cultura diversificada e reconhecida por sua excelência foi capaz disso tudo, o que impede que nações teceiromundistas como a nossa alcancem o mesmo grau de desprezo pela vida em nome de um "bem maior"?”

Este grifo que aparece na frase acima é meu! Ele, simplesmente, mostra o preconceito que está contido em tal oração. Em outras palavras, a Igreja de Cristo acha que as Nações conhecidas como pertencentes a esta farsa de Terceiro Mundo, numa situação de guerra, seriam mais cruéis que o mundo Nazista, que o mundo Fascista. É assim que Roma, que nunca viu sentado em seu Trono um Pontífice das Américas, vê a maior Nação Católica do Mundo. Pessoas pacíficas apenas pela condição de paz, mas assassinos cruéis numa situação beligerante. Quanta hipocrisia! O Holocausto aconteceu, Senhores da batina lilás, por conta da sanha assassina e tresloucada de um povo sedento de sangue. As grandes atrocidades que se têm notícias aconteceram em terras da Europa, por aqui, por terras da América, elas ocorreram por conta de gente como Hernan Cortez, Francisco Pizarro, Marquês de Pombal e tantos outros patifes das Terras de Além-mar!

Como Católico, Apostólico, Romano, espero que a Igreja não venha a ceifar vidas, pois entendo que deixando de salvá-las, seja a mesma coisa, embora indiretamente, para num futuro mais distante vir pedir desculpas! Os Galileus e as Joanas d’Arc da vida que o digam!

A VIDA E TREJEITO

Molhada pela chuva forte que caia,
a roupa justa em seu corpo colava,
esta imagem meu coração acendia,
na calçada ela passava, eu olhava...

Corpo esguio a sua silhueta eu via,
e a fria garoa um calafrio provocava,
como há de provocar, pois eu tremia,
coração batia quando você passava.

E então você toda molhada lá se ia,
dengosa sabendo que eu observava,
mais e mais trejeitos ao andar fazia.

Meu pobre amor como chuva desfazia,
eu petrificado por esta visão ali ficava,
imaginando mil coisas que não devia...
ermindo gomes rocio

O PROCESSO DE CONHECIMENTO DA VIDA



O PROCESSO DE CONHECIMENTO DA VIDA.
( Reynollds Augusto)


A lei que rege a vida é dinâmica em sua propositura e justa quando da sua aplicação nos casos concretos, diferentemente das feituras legais sociais onde o poder legiferante, feito de homens imperfeitos, desqualificam as normas que em muitos casos nascem ao sabor dos interesses próprios e é por isso que mais vale “a justiça contra a lei, do que a lei injusta”. Eu sempre gostei dessa frase, que não sei de quem é, mas o seu conteúdo inspira retidão.

O fato é que todo estudante e profissional do direito sabe que temos um tipo de processo denominado Processo de conhecimento, onde o juiz natural conhece com presteza as provas para entrar no mérito da questão e “dar a cada um o que é seu,” como sempre disse a insigne promotora Dr. Maria do Carmo, de Itaporanga, agora aposentada, nos seus debates fervorosos no Tribunal do Júri da Comarca de Itaporanga. Saudades!

No processo de conhecimento o autor pede ao juiz que lhe seja reconhecido um direito que diz ser seu e nesse âmbito ele toma conhecimento das razões das partes e depois de todo o percurso processual, com prova, contraprova, contraditório ele, o juiz, decide pelo que é mais justo e vai “DAR CADA UM O QUE É SEU”.

A decisão ou o direito é posto conforme a sentença. Depois desse primeiro ato pode vir o recurso, atacando essa decisão..E demora... demora... demora. A nossa lei minimiza o poder do juiz de primeiro grau e isso é uma pena, pois é ele quem está mais próximo da questão e sabe de quem realmente é o direito.

Mas né disso que quero falar não.

Aprendemos com a Doutrina Espírita que todos nós somos regidos por uma lei universal que chamamos LEI DE CAUSA E EFEITO. O que pensamos, como agimos e o que fazemos vai gerar conseqüências inevitáveis na nossa vida particular, no nosso caso concreto. Está lei está embasada no princípio universal apregoado por Jesus, espírito mais perfeito que já reencarnou na terra, quando asseverava que “não sairás daí enquanto não pagares o último cetil”. Os nossos erros, as nossas irresponsabilidades, vão gerar conseqüências. A sanção vai surgindo na medida e no tempo próprio e vamos sentindo suas conseqüência ao longo da imortalidade do Espírito, que somos todos nós. Nesse contexto, nada nos acontece por acaso, pois o acaso não existe. A vida é matematicamente disciplinada por Deus e quem pensa que ele está cochilando é um iludido do caminho. Há uma ordem, dentro da desordem. E foi por isso que Jesus disse que “ninguém verá o reino de Deus se não nascer de novo”. O Nascer de novo se trata da reencarnação hoje tão estudada nos meios científicos. A reencarnação nos permite corrigir os enganos cometidos. É a sanção e dá-nos a oportunidade de redirecionar caminhos com a consciência tranqüila, reconstruir o que destruímos e por conseguinte alcançarmos a paz e felicidade tão almejada.

Deus criou a vida e sabe por que e para que a criou. Um ser que sendo a causa primária de tudo que existe e inteligência suprema do universo, no dizer dos espíritos superiores, jamais perderia a “administração” desse “planetinha” Terra, contido em um sistema solar “medíocre”. A Terra é uma espécie de favela diante da imensidão de mundos e sistemas solares que perambulam pelo espaço infindo. Mas mesmo nessa condição faz parte da programação divina e é uma estação de espíritos atrasados rumo ao aperfeiçoamento. Nós não somos da Terra, nós estamos na Terra. O fato é que esse nosso lindo planeta que o homem desrespeita quase sempre é uma escola de provas e de depurações cujas lições de aprimoramento ocorrem mediante o império do sofrimento ,mas que , segundo o espírito Joana de Angelis, pode converter-se ao impositivo do amor em conquistas permanentes , facilitadoras.

O desrespeito às leis de Deus, gera conseqüências pessoais. O nosso empenho em desequilibrar essa ordem vai ocasionar uma punibilidade, que nesse caso é realmente educativa, restauradora e não apenas massacrativa. Dessa “punição” ninguém foge, não há manobras e tampouco o “reu” fica sem receber o que é seu. Essa lei é auto-aplicadora e à medida que a infligirmos o universo irá cobrar. Segundos os espíritos as lei de Deus não estão escritas na bíblia ou em qualquer outro livro dito sagrado. Elas estão escritas na consciência de cada criatura e dela ninguém, foge e tampouco engana, No tempo certo teremos que resgatar o mal praticado. Nessa, ou noutra reencarnação. Afinal: “Ninguém sairá daí enquanto não pagar o último ceitil”. Disso ninguém foge.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Versos de Natal

Versos de Natal

Revestiu-se para nós de grande alegria a parte final da nossa reunião de 9 de dezembro de 1954. Meimei ocupou as faculdades psicofônicas do médium e anunciou em voz clara:
Meus irmãos, Jesus nos abençoe.
Graças à Bondade Divina, nossas tarefas foram rematadas com a necessária segurança.
As melhoras dos nossos companheiros sofredores, assistidos nesta noite, serão progressivas continuando, assim, no aconchego de nossas organizações espirituais. Agora, solicitamos dos presentes alguns instantes de pensamentos amigos, tão entrelaçados quanto possível, em torno da memória de Jesus, para favorecermos a visita de nossa irmã Cármen Cinira, que algo nos falará, hoje, acerca do Natal. Afastou-se Meimei e a transfiguração do médium dá-nos a entender que outra entidade lhe tomava o equipamento. E, decorridos brevíssimos minutos, com um timbre de voz que nos soava harmoniosamente aos ouvidos, a poetisa Cármen Cinira, em versos encantadores e vibrantes, saúda o Natal que se aproxima, poesia essa que ela própria intitulou por:
VERSOS DE NATAL


Enquanto a glória do Natal se expande

Na alegria que explode e tumultua,

Lembra o Divino Amigo, além, na rua...

E repara a miséria escura e grande.

Aqui, reina o Palácio do Capricho

Que a louvores e júbilos se entrega,

Onde a prece ao Senhor é surda e cega

E onde o pão apodrece sobre o lixo.


Ali, ergue-se a Casa da Ventura,

Que guarda a fé por fúlgido tesouro,

Onde a imagem do Cristo, em prata e ouro,

Dorme trancada em cárceres de usura.


Além, é o Ninho da Felicidade

Que recorda Belém, cantando à mesa,

Mas, de portas cerradas à tristeza

Dos que choram de dor e de saudade.

Mais além, clamam sinos com voz pura:

- «Jesus nasceu! » - o Templo dos Felizes

Que não se voltam para as cicatrizes

Dos que gemem nas chagas de amargura...


Adiante, o Presépio erguido em trono

Louva o Rei Pequenino e Solitário,

Olvidando os herdeiros do Calvário

Sobre as cinzas dos catres de abandono.


De quando em quando, o Mestre, em companhia

Daqueles que padecem sede e fome,

Bate ao portal que lhe relembra o nome,

Mas em resposta encontra a noite fria.


E quem contemple a Terra que se ufana,

Ante o doce esplendor do Eterno Amigo,

Divisará, de novo, o quadro antigo:

- Cristo esmolando asilo na alma humana.


Natal!... O mundo é todo um lar festivo!...

Claros guizos no ar vibram em bando...

E Jesus continua procurando

A humilde manjedoura do amor vivo.


Natal! eis a Divina Redenção!...

Regozija-te e canta, renovado,

Mas não negues ao Mestre desprezado

A estalagem do próprio coração.

(Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Instruções Psicofônicas. Ditado pelo Espírito Cármen Cinira. Capítulo 40. FEB.
* * * Estude Kardec * * *

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Esquenta disputa na Famup, que já tem quatro candidatos a presidente

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Depois da transferência do final do julgamento dos embargos de declaração ao processo que pede a cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), para o ano que vem, o processo eleitoral da Famup (Federação das Associações de Municípios da Paraíba), programado para o dia 9 de janeiro, está ganhando contorno de disputa.

Não é o que deseja o atual presidente da entidade, Waldemar Marinho Filho (DEM), mas já há quatro nomes interessados em concorrer ao pleito: João Batista Soares (do PMDB), de Caaporã; Hugo Alves (do PMDB), de Caiçara; José Vieira (do PTN), de Marizópoles); e Rubens Germano Costa, o "Buba", (do PSDB), de Picuí).

Buba (foto) ainda não decidiu dar maior ênfase à sua pretensão, devido ao encerramentos dos procedimentos administrativos de sua gestão, lá em Picuí. Ele já admite que poderá entrar, para valer, nesse páreo. Buba presidiu a Famup, e, em sua gestão, chegou a filar quase 50 prefeitos aos quadros da maior entidade municipalista paraibana.
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domingo, 21 de dezembro de 2008

REFLEXÃO SENTIDO DO NATAL

Ei, você, aonde vai com tanta pressa?
Eu sei que você tem pouco tempo...
Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?
Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.
Para onde vão todos?
Os shoppings estão lotados...
Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...
Há uma correria generalizada...
Alimentos e bebidas são armazenados...
E os presentes, então? São tantos a providenciar...
Entendo que você tenha pouco tempo.
Mas, qual é o motivo dessa correria?
Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...
Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...
Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...
É bonito ver luzes, cores, fartura...
Mas seria tão belo ver sorrisos francos...
Apertos de mãos demorados...
Abraços de ternura...
Mais gratidão...
Mais carinho...
Mais compaixão...
Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...
Que há abraços frios e calculistas...
Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.
Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?
Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: Viva Jesus. Feliz Natal!
E os sóbrios comentam: É louco!
E a cidade se prepara... Será Natal.
Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:
O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.
O Natal é a expressão da caridade...
E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...
Natal é fraternidade...
E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.
Mas o Natal também é união...
E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.
E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...
E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.
Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.
Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

Fonte: Momento Espírita

Morre lentamente

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O poema MORRE LENTAMENTE não é de autoria do poeta PABLO NERUDA e sim da escritora gaúcha MARTHA MEDEIROS

Se quiserem tirar a dúvida enviem um e-mail para mundo@zerohora.com.br

Diz na chamda da matéria: “- CONFUSÃO À ITALIANA - Texto de Martha Medeiros foi citado com autoria trocada na sessão que culminou com a renúncia de premier - Uma gaúcha sacudiu os bastidores da política da Itália, mesmo estando a quilometros de distância”

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1755084.xml&template=3898.dwt&edition=9228&section=68

Morre lentamente

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...

(Pablo Neruda) Não é de Pablo Neruda... E sim, é de Martha Medeiros

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sábado, 20 de dezembro de 2008

Deus mudou de idéia


Diogo Mainardi

"O pré-sal é igual ao poço Caraminguá nº 1, do Sítio do Picapau Amarelo, que Monteiro Lobato definiu como ‘o primeiro poço de petróleo de mentira aberto no Brasil’"

Em 1º de julho de 1961, alguns engenheiros da Petrobras encaminharam à diretoria da empresa um documento sigiloso que dizia:

"Tomando conhecimento de uma chocante observação feita pelo Sr. Robert M. Sanford, em data de hoje, vimos pela presente lamentar profundamente o acontecido, uma vez que, pelo que entendemos, o acima citado cidadão estrangeiro atingiu gravemente e gratuitamente a Nação Brasileira, quando sugeriu, a um subalterno desprevenido, a eleição de um macaco para próximo Presidente da República".

Robert M. Sanford era supervisor de Sub-Superfície da Petrobras. Ele fazia parte da equipe de geólogos de Walter Link, o americano contratado para descobrir petróleo no Brasil. Depois de anos de buscas frustradas, Walter Link concluíra que era inútil continuar procurando petróleo nas bacias terrestres brasileiras, e que era melhor procurá-lo no mar. A politicalha jingoísta, entoando "O Petróleo é Nosso", acusou-o de ser um agente estrangeiro e afastou-o da Petrobras.

Fast Forward. Data: 2 de setembro de 2008. Contrariando o apelo de Robert M. Sanford, desprezamos a possibilidade de eleger um macaco. Em vez disso, o presidente da República é Lula. Ele está numa plataforma da Petrobras, no campo de Jubarte, no litoral do Espírito Santo. A tese de Walter Link e de seu supervisor de Sub-Superfície acabou se confirmando: nosso petróleo está localizado no mar. No caso, no pré-sal. O jingoísmo petrolífero, seis décadas depois de ser empunhado pelo caudilhismo getulista, ainda rende votos. Lula esfrega óleo no macacão – mais um macaco nessa história – e, em meio à promessa de usar o dinheiro do pré-sal no combate à pobreza, declara orgulhoso: "Eu tenho tanta sorte que acho que Deus passou por aqui e resolveu ficar. Porque a sorte aumenta a cada dia".

Deus, cinco dias mais tarde, mudou repentinamente de idéia. Fannie Mae e Freddie Mac, as duas paraestatais imobiliárias dos Estados Unidos, foram para o beleléu, dando a largada ao processo de derretimento da economia mundial. O pré-sal, de uma hora para a outra, transformou-se no engodo do ano. Em maio, José Gabrielli, presidente da Petrobras, garantira que, nos cinco anos seguintes, o barril do petróleo custaria entre 80 e 120 dólares, acrescentando: "É uma realidade definitiva". O barril de petróleo já está em 45 dólares, e continuando a cair. No mesmo período, Lula declarou que o Brasil ingressaria na Opep, e que o presidente poderia usar "aquele pano na cabeça, como se fosse um xeique". A Opep acaba de cortar 8% de sua produção, porque há petróleo em demasia no mundo. Em setembro, Dilma Rousseff comparou o Brasil ao Sítio do Picapau Amarelo, onde jorrou petróleo atrás do galinheiro. Ela está certa. O pré-sal é igual ao poço Caraminguá nº 1, que Monteiro Lobato definiu como "o primeiro poço de petróleo de mentira aberto no Brasil".
Veja Edição 2092 - 24 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


Confraternização de Final de ano no CESB


A meta desde ano de 2008 foi alcançada devidamente e os trabalhadores do CESB (Centro Espírita Careiros do Bem) se reuniram domingo dia 14 durante o dia todo para se confraternizarem e se comprometerem para que no ano que vem o trabalho de preparação das crianças carentes de Boa Ventura continue com mais brilho.
A Presidente ÂNGELA GOUVEIA fez uma almoço que deu inveja a ANA MARIA BRAGA. Todos ficaram contentes:
Presentes:
Ângela, Nivaldo, Carmem; Manuel Ferreira, Albina; Vicente, Lílian; Reynollds, Williana; Dede e Sheila; o casal Lívia e Jackson, Cícero Olinto e a garotada toda. UM dia de musica, brincadeiras e fortalecimento de elos.

Foram momentos agradáveis que com certeza irá se repetir.
Em Boa Ventura se desenvolve um trabalho coeso no amparo moral a mais de 150 crianças do bairro Arsênio Alves. As evangelizadoras participaram no mês passado de um curso de aperfeiçoamento promovido pela FEP ( Federação Espírita Paraibana) sob a batuta de NACO E NIEJA, com direito a certificado e tudo com o objetivo de qualificar esses jovens para passara eterna mensagem de Jesus que veio transformar a humanidade.

A Presidente ÂNGELA GOUVEIA fez uma relato dos trabalhos desenvolvidos em 2008 e elaborou calendário para 2009, logo em seguida os presentes assistiram em data-show ao FILME O CAÇADOR DE PIPAS, um romance best-seller que emocionou a todos. NIVALDO, “um, ômão daquele, até chorou”. Mentira, todos choraram pois o filme retrata arrependimento, perdão e ação.
Uma boa dica para todos assistirem E-M-C-I-O-N-A-N-T-E. O ~”CAÇADOR DE PIPAS” nos permite acreditar que pode existir justiça no mundo ( Richars Calkiss, TIME).

Enfim...o evento só deixou saudades. O ano que vem tem mais, com certeza comemorando mais vitórias no empenho em torno do bem.

AH..! TODOS OS SÁBADOS PELAS 16:30 temos reunião pública em Boa Ventura. Palestras, músicas, encanto, transformação interior. PARTICIPE! Dê-se a oportunidade e entre nesse time.-

sábado, 13 de dezembro de 2008

Paciência... e, com muito humor!

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Se perguntarmos quem foi Paciência Paiva? Talvez poucas pessoas saberão responder, mas tudo bem, não faz mal! Espero que através deste pequeno relato você possa saber a importância cultural de Paciência. Basta ter um pouco de paciência e ler até o fim!

Nascido em Misericórdia (Itaporanga) e levado a pia batismal com o nome de Manoel, em homenagem ao tio Manoel Paiva. Ainda na adolescência recebe o apelido ou pseudônimo, “Paciência”, apelido dado pelos seus familiares... talvez tenha sido uma criação de seu pai, o Sr. Benedito Paiva, uma pessoa que era muito benquista com os amigos e que gostava de contar causos, causos muito engraçados. Creio eu, que foi seu Benedito que mudou o seu nome de Manoel, para “Paciência”, por bem ou por mal, o nome pegou e, o rapaz se tornou artista.

Homem simples e humilde que sempre mereceu o respeito e admiração de todos, sabia, como ninguém, fazer amizades, desde a criança ao ancião; era um homem que trazia na alma a vontade de vencer na vida. Mesmo com as dificuldades como todos aqueles que vêm de família humilde, tinha sua pequena oficina de consertos de rádio; era “radiotécnico”, uma boa profissão àquela época e sua oficina era na Argemiro de Figueiredo no final da década de 60 e início dos anos 70.

Mas não era somente consertar rádio que “Paciência” queria, ele queria muito mais, queria mesmo era ser artista e mostrar seu talento ao povo de sua terra. Ser humorista era seu desejo, mesmo com as intempéries do seu tempo, não procurou outras terras, preferiu ficar aqui na sua querida Itaporanga.

Quem conheceu Paciência Paiva percebia logo que ele era um comediante que sabia comunicar com o seu povo, com seu jeito irreverente e desengonçado, sabia mesmo fazer presepadas e causar risos e aplausos ao Seus conterrâneos.

Seu ídolo maior foi com certeza o Coroné Ludugero, era quase uma veneração a esse grande humorista pernambucano, que fez sucesso em todo país. Era um pouco parecido, principalmente no físico e na verve humorística, com o grande Mazaropi, bem como, com o seu jeito matuto de ser.

Paciência Paiva era engraçado por natureza, estava sempre bem humorado e olha que ele tinha todos os motivos do mundo para ser triste e envergonhado, devido seu problema de saúde adquirido no pleno gozo de sua juventude que limitava suas atividades físicas, mas felizmente não afetou o seu intelecto. Tinha talento e era uma pessoa inteligente que sabia fazer humor em todas as situações. Tristeza não tinha, quem assistiu suas apresentações não esquece o valor desse artista que marcou época em nossa terra.

Não podemos esquecer seu programa radiofônico na extinta rádio Cruzeiro do Sul do saudoso Crispim Pessoa, programa que tinha como patrocinador a Casa do Rádio de João Vicente Neto. Fez apresentações no Circo Teatro Cearense onde foi bem aplaudido, inclusive Chico Cândido se apresentou ao seu lado cantando os boleros de Waldick Soriano, isto foi em 1969 aqui em Itaporanga.

Em 1970 com Paulo Pereira, Paciência fundou uma pequena rádio na antiga maternidade, esta rádio era concorrente da emissora de Crispim, mas não passou muito tempo no ar, era a Rádio PP abreviatura do nome dos fundadores, Paulo Pereira e Paciência Paiva.

Paciência também fazia apresentações artísticas no comércio local. Lembro-me de uma delas, no Armazém São Paulo do comerciante Paulo Costa. Era um “showman”! Cheio de novidades, cantava as músicas do repertório do Coronel Ludugero, mas também cantava modinhas bem apimentadas de sua autoria. Era só alegria e o povo gostava.

Visando melhores dias para seu projeto de ter sua própria emissora, nosso artista deixa sua terra e fixa residência na cidade de Diamante, instala uma pequena rádio, coloca no ar “A Voz de Diamante” e recebe o apoio dos diamantenses e o reconhecimento pelo seu trabalho. Mas não é fácil manter uma rádio, principalmente na ilegalidade e lograr êxitos. Paciência então desiste da rádio e em seguida coloca um serviço de som na principal avenida de Diamante e assim seu meio de comunicação perdurou por muito tempo e era a alegria da cidade. Esse grande comunicador/humorista fez história por onde passou e creio que seu maior legado, que era o riso e a alegria, ficará na lembrança de todos aqueles que o conheceu.

Hoje 13 de dezembro faz um mês que nosso artista da comunicação nos deixou, mas até o último dia de sua vida, continuou a fazer o que mais gostava, se comunicar e alegrar os seus conterrâneos e semelhantes, com seu programa que ia ao ar das 06 ás 08 horas, todas as manhãs na Rádio Diamante FM 104.9.

Obs.: “O texto acima mencionado não representa a biografia do artista, mas parte de sua obra”.
Por Inácio Farias
Veja também:
Mau dia, Sertão!

comentários:

João Dehon Fonseca disse...

Em 1969, o Saudoso Antonio Ramalho, conhecido no mundo do Rádio como Ramalho e Silva e em Itaporanga como Antonio de Agostinho, criou uma Rádio Cladestina com o nome de Rádio Liberdade, cujo gerente passou a ser Eduardo Felinto ou Duda de Seu Felinto.

André Morato tinha um Programa das 5 às 7 da manhã com o nome "Acorda Sertão" eu, João Dehon, que estava de ferias, comecei a fazer o programa "A juventude comanda" e assim concorríamos com a pioneira "Cruzeiro do Sul" do batalhador Crispim Pessoa ou Pessoinha carinhosamente chamado pelos amigos.

Nessa época o Paciencia Paiva despontava como uma figura altamente espirituosa e também tinha a sua Rádio Cladestina a tal Rádio PP.Como bem diz o Inácio, Paciencia trazia no sangue a Radiofonia e o Humor, que juntos e bem misturados, sai grandes artistas e o Paciencia não foi um deles porque preferiu ficar em Itaporanga.

Paciencia! Fazer o que ele assim quis e assim concluiu sua passagem aqui no andar de baixo e como diz Reynolds, certamente sua missão começa exatamente agora.

Parabéns Inácio, pela homenagem que vc faz ao nosso eterno PACIÊNCIA.

13 de Dezembro de 2008 17:27

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Festa da Padroeira de Itaporanga


A Festa da Padroeira( Reynollds Augusto)

Hoje fui com a família participar do último dia da Festa da Padroeira e senti que o ambiente estava mais condizente no seu aspecto familiar. Não mais aquela algazarra de sons frenético próximo a Igreja Matriz e sim famílias reunidas, principalmente católicas, para festejar o dia de Nossa Senhora da Conceição, a nossa fiel padroeira. Em cena, os famosos arremates das galinhas muito bem temperadas e apresentações artísticas dos alunos do nosso Colégio Diocesano tão bem dirigido atualmente. Em cena o locutor Savi Filho que conduziu muito bem o leilão. Savi tem experiência e sabe fazer a coisa como ninguém. Lembro-me dele gravando para nós o programa espírita “Nova Consciência” nas madrugadas da sexta-feira na Rádio Cidade FM de Piancó, quando íamos eu, Neidinha, com sua voz cativante e o saudoso Fernão Dias, com sua voz invejável pelos profissionais da área.


A névoa do passado se fez presente e dei um salto lá atrás, lembrando da velha disputa que existia entre dois grupos com o fito de arrecadar mais dinheiro para a Igreja: O cordão azul e o cordão vermelho. Era uma “briga” onde na verdade não havia perdedores, pois a garotada se dava para a festa com brilho e alegria para o bem da Igreja, que de grande estrutura, necessita que o seu fiel a mantenha.


Na adolescência, período mágico de todo ser, esperávamos dar o horário para nos divertirmos na extinta boite Morumbi, com as músicas escolhidas magnificamente por Chico, antes da Morumbi e hoje “Chico da Kazon.” Lembro-me do inesquecível França Sousa, que também tinha e tem uma voz invejável e começou sua carreira naquele ambiente. É um filho que não mora mais por aqui mais sei que está bem e trabalhando na área e me parece, segundo informação, está sendo apresentador de Jornal Televisivo, em estado que não me recordo o nome.


Todos nós sabemos que os Pastoris são originários da Península Ibérica. A “luta” entre o cordão encarnado e o azul revelava o confronto entre o bem e o mal, O cordão encarnado se apresentava mais atrevido do que as pastoras do cordão azul.


Essa “guerra” com finalidade religiosa permitiu o desenvolver de danças e bailados tão próprios do nosso povo nordestino, com um ar de teatralidade, Tenho saudades desse tempo e a lembrança me faz bem, como faz bem para todo ser humano rememorar o passado, que no dizer do poeta é viver de novo e as lembranças belas devem ser resgatadas pois sensibiliza o ser para o encontro da felicidade. Recordar é reviver. Tudo isso faz parte de nossa história e esse livro deve ser bem escrito por cada um. Cada dia uma página e cada página uma boa recordação. O tempo urge e ficar gastando energia em torno de valores de somenos importância nos trará grande tristeza quando do retorno à Pátria Espiritual. Porque quando estamos lá a ficha cai e a nossa visão existencial muda. Feliz daqueles que fazem com que essa ficha caia enquanto esta caminhando, pois terá mais chances de encontrar a felicidade real. Jesus, nosso mestre, já nos disse que a imaturidade embaça a visão, pois quando estamos nesse estado “olhamos, mas não vemos, escutamos, mas não ouvimos”.


E a disputa dos locutores!? Ademar Augusto, do Cordão Azul e o saudoso André, do Cordão vermelho. Disputa salutar e ambos os locutores engendravam meios de vender a galinha mais cara, pois era interessante para a paróquia. Os dois desencarnaram e já partiram para o mundo espiritual, nossa verdadeira morada. Fenômeno natural que eu e você estamos dia a dia nos aproximando, pois estamos na contagem regressiva e a morte – do corpo físico- faz parte da lei da destruição. Tudo morre para se transformar. Mas se preocupe não, pois a vida espiritual é indestrutível e preexiste à matéria e permanece para sempre. A solução é mudar o foco da existência e racionalizar sobre as questões do existir. A Doutrina Espírita facilita esse entendimento e nos deixa mais seguros quanto ás questões de grande monta que envolve a espiritualidade.


Itaporanga do São Pedro, da Morumbi, do Campestre Clube, dos Pastoris... dos sonhos..., do passado. Itaporanga, sempre itaporanga, A mãe ditosa que ama os seus filhos. Que saudades boa e que esperanças para o futuro.Itaporanga do presente. Sempre Itaporanga.


PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA

domingo, 7 de dezembro de 2008

Novos Conterrâneos

A câmara municipal de Itaporanga, em sua última e extraordinária sessão desta legislatura, realizada nesta segunda-feirs, dia 08/12, concedeu por unanimidade, dois títulos de "Cidadão Itaporanguense, sendo um deles a empresária Dilma Dantas da Costa e o outro a Sergiano Monteiro de Sousa.

Dilma Dantas

Dilma, já trouxe do berço, o empreendedorismo da família Dantas e iniciou sua vida empresarial com uma loja de cama, mesa, banho e artigos femininos. depois de sua união com Marcone Costa, mais conhecido por Popô, partiram juntos para o ramo textil e de hotelaria. Atualmente Dilma é a presidente da Câmar de Dirigentes Lojistas de Itaporanga - a CDLI.

Filha de Antônio Dantas Sobrinho (Antonio das Redes) - in memorian e Maria Dantas (Pretinha), Dilma nasceu na cidade de São Bento, mas desde 1977 reside em nossa cidade. Dilma é mãe de três filhos, sendo que um deles já é também empresário.


Sergiano Monteiro

Sergiano Monteiro de Sousa é filho do casal Elinete Monteiro de Sousa e José Inocêncio de Sousa e chegou a Itaporangacidade para gerênciar a filial do Armazem Paraíba em nossa cidade.

Uma pessoa simples e que cultiva e gosta de fazer amigos. Ele é casado com Maria de Fátima da Silva e tem dois filhos: Gabrielly e Gabriel Martins de Sousa.

O Portal do Vale parabeniza os dois novos itaporanguenses!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Espaço do Leitor - A Farsa

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A farsa

Lendo a carta de um leitor da cidade de Patos na sessão de um jornal local intitulada “Imprudência”, quando ele diz que o número de acidentes de trânsito com vítimas envolvendo jovens no país é uma questão a ser pensada pela sociedade, fiquei a refletir lembrando do que aconteceu comigo dias atrás e começo a crer que ele está totalmente certo. Quando ele se pergunta “Será que estes jovens estão realmente prontos para assumirem o volante e sair pelas estradas”? Será que as leis do Código Brasileiro de Trânsito estão sendo cumpridas?

Tomo a liberdade de dizer que talvez não, que não só os jovens como também muitos adultos não estejam tão bem preparados para assumir a direção de um volante pelo que constatei ao ver a maneira como acontecem os exames para se conseguir uma habilitação ou mesmo uma renovação de habilitação de motorista.

Dias atrás, fui abordada em uma blitz de trânsito e fiquei surpresa ao ser informada que a minha carteira havia vencido há um ano atrás. Fiquei constrangida com a atitude do policial do trânsito que me levou a “suborná-lo” ao me pedir dinheiro para que fosse liberada, quando a minha vontade mesmo era sair dali e denunciá-lo para as autoridades competentes, mas, pensando melhor vi que seria mais viável aceitar o constrangimento e seguir em frente.

No dia seguinte dirigi-me à Casa da Cidadania a fim de providenciar a renovação de minha carteira de motorista. Fui informada de que faria um exame de vista e também uma prova de conhecimentos gerais sobre o trânsito e primeiros socorros. Até aí tudo bem. O exame não durou mais que alguns segundos e fui informada que estava “apta a dirigir”. O médico pediu que esperássemos alguns minutos que logo após faríamos a prova de Trânsito e primeiros socorros. Eu perguntei-lhe como faria essa prova se não tinha estudado nada. Ele respondeu que não me preocupasse, pois, pelo que ele sabia ninguém, até aquela data, tinha sido reprovado. Então, resolvi arriscar confiando nos meus mais de trinta anos de direção. Após alguns minutos, apareceu o encarregado com as provas na mão e explicando para todos que ela constava de 30 questões e que ninguém passasse as respostas para o gabarito antes que ele as corrigisse.

Aquilo me deixou intrigada. Foi então que entendi a explicação do médico. Fizemos as provas e, uma a um, esperávamos que o funcionário as corrigisse. À minha frente, percebi que as provas de duas pessoas estavam totalmente erradas e o funcionário ia fazendo um círculo nas questões, depois pediu que eles passassem para o gabarito. Aquilo me deixou indignada e apreensiva. Então entendi tudo. Por isso que todos passavam nas provas. Que incoerência! Meu Deus! Que farsa! Que desfaçatez! Como é que pode? Em que país estamos? Talvez aí esteja a explicação para o número de acidentes no trânsito. Pessoas totalmente incapacitadas estão aí “habilitadas” a dirigir. Pode? Pois é...Pode. Pode tanto, que é só o que lemos nos jornais todos os dias. Mortes e mais mortes no trânsito e talvez muitas delas causadas por estas pessoas incapacitadas e insensíveis. É por este motivo que concordo com Jocélio Guedes, o leitor de Patos, quando ele diz que as autoridades competentes devem ficar atentas. É preciso que haja mais rigor sim, tanto para com os testes de habilitação como para o cumprimento das leis de trânsito, do contrário, vamos continuar lendo, por muito tempo ainda, notícias de mortes de muitas pessoas inocentes.

Valéria Xavier Nunes, de Campina Grande

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Câmara vota 8 projetos em reunião extraordinária

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Nesta segunda-feira, 01 de dezembro, a câmara municipal de Itaporanga realizou sessão extraordinária, onde foram votados oito projetos de Lei, sendo seis deles, de iniciativa do executivo. Compareceram a última sessão desta legislatura, os vereadores Audiberg Alves (Berguim) e Márcio Rufino, que a partir de janeiro de 2009, não mais terão assentos na casa; o presidente, José Valeriano; Herculano Pereira, Zeca da Encarnação e José Porcino.

Embora, tivessem que votar projetos importantes para o destino de nossa cidade, os vereadores Joaquim Salviano, que também não terá mandato na próxima legislatura; Luis Alberto Tolentino (Lula da farmácia) e João Pereira (Duvam).

A sessão extraordinária foi convocada porque no sábado, dia 29/11, não compareceram vereadores suficientes para que a mesma fosse realizada. Foram votados e rejeitados, três projetos em relação a municipalização do trânsito, um projeto de regulamentação da atividade de moto taxista também foi reprovado, por já existir uma lei que regulamenta o serviço. Todos os projetos rejeitados, de autoria do executivo municipal.

Os parlamentares itaporanguenses aprovaram o projeto de concessão de terrenos para a construção exploração de abrigo de passageiros nas saídas da cidade e também a concessão de um terreno para a construção de um mini-campo de futebol para crianças da rede pública de educação. Estes projetos também são oriundos do poder executivo.

Dois foram os projetos do legislativo, um concedendo o título de Cidadão Itaporanguense a srª Dilma Dantas Costa, empresária do ramo têxtil e hotelaria, de autoria do vereador Audiberg Alves e que também concede ó mesmo título ao Sr. Segiano Monteiro de Sousa, gerente local do Armazém Paraíba, proposto pelo vereador Márcio Rufino (Marcio Rodão). Os dois projetos foram aprovados por unanimidade.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

PENSE NISSO!


( Postado por Reynollds Augusto)

1- Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade." Allan Kardec"


2- Reconhece-se a qualidade dos Espíritos pela sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradições; respira a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a moral mais pura; é concisa e sem palavras inúteis. Nos Espíritos inferiores, ignorantes, ou orgulhosos, o vazio das idéias é quase sempre compensado pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais incontestáveis de inferioridade num Espírito." Allan Kardec"


Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações". Allan Kardec"


Pelo Espiritismo a humanidade deve entrar em uma nova fase, a do progresso moral, que é a sua consequência inevitável". Allan Kardec"]


Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ela a aceitará." Allan Kardec"


Melhorados os homens, não fornecerão ao mundo invisível senão bons espíritos; estes, encarnando-se, por sua vez só fornecerão à Humanidade corporal elementos aperfeiçoados. A Terra deixará, então, de ser um mundo expiatório e os homens não sofrerão mais as misérias decorrentes das suas imperfeições." Allan Kardec"...


O homem quer saber donde veio e para onde vai. Mostrando-se-lhe um fim que não corresponde às suas aspirações nem à idéia que ele faz de Deus, tampouco aos dados positivos que lhe fornece a Ciência; impondo-se-lhe, ademais, para atingir o seu desiderato, condições cuja utilidade sua razão contesta, ele tudo rejeita; o materialismo e o panteísmo parecem-lhe mais racionais, porque com eles ao menos se raciocina e se discute, falsamente embora. E há razão, porque antes raciocinar em falso do que não raciocinar absolutamente.Apresente-se-lhe, porém, um futuro condicionalmente lógico, digno em tudo da grandeza, da justiça e da infinita bondade de Deus, e ele repudiará o materialismo e o panteísmo, cujo vácuo sente em seu foro intimo, e que aceitará à falta de melhor crença.O Espiritismo dá coisa melhor; eis por que é acolhido pressurosamente por todos os atormentados da dúvida, os que não encontram nem nas crenças nem nas filosofias vulgares o que procuram. O Espiritismo tem por si a lógica do raciocínio e a sanção dos fatos, e é por isso que inutilmente o têm combatido". Allan Kardec"


Vosso espírito se elevará mais depressa se já progrediu em inteligência". Allan Kardec----

O Espiritismowww.

oespiritismo.com.br

TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

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...Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi lá:
  1. Compartilhe tudo.
  2. Jogue dentro das regras.
  3. Não bata nos outros.
  4. Coloque as coisas de volta onde pegou.
  5. Arrume sua bagunça.
  6. Não pegue as coisas dos outros.
  7. Peça desculpas quando machucar alguém.
  8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar.
  9. Dê descarga. (esse é importante)
  10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
  11. Respeite o outro.
  12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco...desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
  13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
  14. Quando sair, cuidado com os carros.
  15. Dê a mão e fique junto.
  16. Repare nas maravilhas da vida.
  17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também .

    ...Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme.

    ...Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. ...Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair.

    ...Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos .

    " É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"

Por Pedro Bial.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Zebedeu, o saco e o gato


Por Antonio Soares da Fonseca Jr em 27/11/2008

Um tal de Mccain, ao anunciar em seu reduto eleitoral, que os Estados Unidos tinham um novo presidente chamado Hussein Barak Obama, ouviu um ensaio de vaia. Que fez ele? MANDOU que os correligionários se calassem e respeitassem a INSTITUIÇÃO chamada PRESIDENTE, porque a eleição tinha acabado e deveria haver o maior respeito pela decisão dos outros americanos. Disse ainda: "agora ele é o nosso presidente; infelizmente eu perdi a eleição, por isto teremos, doravante de prestar-lhe todo o nosso auxílio e ajuda para tirar os Estados Unidos do momento em que ele se encontra." Dá-se a isto o nome de CIVILIZAÇÃO, CIVISMO, PATRIOTISMO.

Aqui é QUASE a mesma coisa. Se não fosse este QUASE. Provavelmente, já há uma guerrilha nos bastidores querendo tirar proveito próprio, cobrando o seu voto por uma "colocação" na prefeitura; do outro lado, sempre vai ter alguém esperando a posse para se vingar de quem não votou a seu favor, desrespeitando o direito universal e democrático de escolha que cada alguém é possuidor. Terá outrem, sempre em cima do muro, que tanto faz ou tanto fez, ele quer é mais que a guerra comece para ver como é que fica. E Itaporanga vai ficando, vai ficando. Vai ficando do jeito que a deixei há 37 anos atrás. Com os mesmos sonhos de crescimento, com os mesmos empecilhos barrando o desenvolvimento, com as mesmas frustrações de que não foi desta vez. Quem sabe na próxima.

Coesão deveria ser o dístico da bandeira da terra. Aliar-se para crescer é ato de inteligência. Só os néscios desconhecem este sentido. Há dois mil anos atrás, já se dizia à boca larga em Roma: "Ut omnes unum sint." Que todos sejam um.

Enquanto não houver um bloco monolítico em favor da terra, ela será sempre uma cidade com quatro anos de idade. Quando entrar o próximo governante, desmanchará tudo o que o anterior fez ou paralisará o feito, começando um novo feito que será interrompido na próxima sucessão.

É uma pena. Uma cidade tão linda em potencial e tão pobre em sucessores. É uma pena também que, aqueles que deveriam ler este mural, que grita por uma Itaporanga diferente, são os que não o lêem, por analfabetismo escolar ou analfabetismo cultural. Têm alergia às letras.

Nós, filhos desta querida terra, aí ou alhures, estaremos sempre gritando em vão, tal qual arautos do deserto, falando para o vento, camelos e areal.
Então, Zebedeu, não jogue ainda o seu saco fora nem tampouco espante o gato. Conserve-os.

Quem sabe, um dia, possamos dizer: a eleição acabou, temos prefeito. Itaporanga só progredirá se não ficarmos olhando um para o outro, mas se todos olharmos numa mesma direção.
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