terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MOMENTO DE TRANSIÇÃO

MOMENTO DE TRANSIÇÃO

(Reynollds Augusto)



Essa semana todos nós, itaporanguenses, sentimos muito o retorno de conterrâneos e amigos que volveram à pátria espiritual. Amigos que faziam parte da vida econômica da cidade, por serem empresários e empreendedores e que sempre foram bem quistos na comuna. É sempre assim e parece que nos impactamos mais, e não poderia ser de outra forma, com aquelas pessoas que estão próximas de nós.

Essa mesma sensação de perda e impotência ocorreu quando, a pouquíssimo tempo, os “magos” dos trombones de Itaporanga desencanaram naquele fatídico acidente, quando se dirigiam para realizar um show em nossa terra natal. Todos em busca de explicações. Por quê?

Uma verdade incontestável e um axioma científico é que, assim que nascemos começamos a morrer. E isso se dá porque toda vida é programação e é dada por Deus para que os espíritos, que somos todos nós, possam aproveitar esse pouco espaço, e tempo, que “escorre pelas mãos”, para se aperfeiçoar e progredir. Mas, morre o corpo, que é um instrumental emprestado por Deus e retirado dos elementos químicos que constitui o nosso orbe. “O homem veio do barro e para ele voltará”. Isso é uma verdade bíblica e só os que retiram o véu da letra podem decifrar. A lama em verdade representa a constituição química do planeta. Somos um amontoado de elementos químicos retirados da Terra e teremos que devolvê-los mais cedo ou mais tarde. O vulgo chama isso de morte. Mas na verdade é devolução.

Já o espírito, a individualidade pensante, que é constituído da soma das inúmeras personalidades vividas ao longo dos milênios, sobrevive à “morte” do corpo e continua o seu processo de evolução e aprimoramento, rumo à salvação que nós os espíritas chamamos de evolução. Todos já nascemos salvos. O que se precisa agora é se santificar, evoluir, melhorar para atingir a plenitude ,pois segundo Jesus “nenhuma só das ovelhas do meu Pai, se perderá. É nenhuma mesmo.

Tem muita gente boa que não reflexiona sobre a hora da partida e perde a oportunidade de viver com qualidade. Não que a morte aniquile a vida do espírito, individualidade imortal, mas sim que tendo consciência de que cada dia que acordamos estamos um pouco mais “mortos” despertaríamos à busca dos valores da alma e não iríamos à busca do “ouro de tolo” que a nossa sociedade materialista e consumista produz.

Os espíritos disseram ao professor Kardec que o momento da morte, para quem levou vida moral sadia, é um ocasião de paz e de satisfação, de dever cumprido e eles logo que recobram a sua consciência plena, se inteiram de tudo pelo qual passaram e se sentem felizes por terem cumprido sua missão pessoal.Aqueles que, ao contrário, fizeram o mal com a consciência do mal que estavam fazendo, ficam envergonhados e tristes pois terão que retornar para ajustar o que desajustou,pois Jesus disse que “ não sairás daí enquanto não pagares o último ceitil”.

Vamos dar um “até logo” ,porque “daqui a pouco chega a nossa vez” e a vida de verdade, é a espiritual. O tempo é uma ilusão que engana os sentidos e nem pense que está distante o dia de seu retorno. Por mais longo que seja o tempo que você “experimenta” aqui, ele é curtíssimo e já ouvi moribundo com 80 anos, defendendo que “tudo passou rápido demais.”

Quero aqui aproveitar o momento para transcrever a expressão de um autor desencarnado (Morto) : “ morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade”. ( “Temas de Vida e Morte”de Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, PA 84)



PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.

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