Autor, Poeta J. Sousa
Tem muitos jóvens no mundo
Namorando e se casando
Mas o número é bem maior
Dos que estão se separando
O casamento enfim
É como um circo ruim
Armado em qualquer lugar
Pra quem quiser assistir
Quem tá dentro quer sair,
E quem tá fora quer entrar.
Um solteiro e um casado
Se encontraram num bar
Pediram duas cervejas
E começaram a tomar,
Perguntaram ao garçom
Se no bar tinha um som
O garsom disse que tinha
Pediram que ele o ligasse,
E uma música botasse
Mas que botasse baixinha.
Atendendo ao pedido
O garçom ligou o som
Com o volume um pouco baixo
Eles disseram: "Tá bom"
Foram as cervejas tomando
Como também conversando
Botando os papos em dia,
E enquanto conversavam
Os dois amigos tomavam
Todas que o garsom trazia.
Bem no meio da conversa
Que muito animada estava
O solteiro pra o casado
Por essa forma dizia:
"Amigo, por caridade,
Tem alguma novidade
Conta para mim, danado,
O casado foi levantando
E para o solteiro, falando:
"Amanhã tou completando
Trinta anos de casado."
Quando ele disse isso
O solteiro lhe falou:
"Você deve está feliz
Com a mulher que casou,
Devem tá se alegrando
Por estarem completando
Trinta anos de união,
A sua felicidade
Eu vejo que é de verdade
Dentro do seu coração.
E aí amigo velho,
Vai fazer uma festinha
Comemorando a data
Que casou com a Zefinha?
E se vai fazer, é aonde?
Vai, amigo, me responde!
Vai ser lá na casa dela?
Ou vai ser na casa sua?
Vai ser mesmo aqui na rua,
Ou lá na fazenda bela?"
O casado respondeu
Para o solteiro assim:
"Eu vou fazer festa nada,
Comemorar o que é ruim?
Pra lhe falar a verdade
A minha felicidade
Nem sei se é bonita ou feia
Se era de eu ter me casado,
Antes tivesse pegado
Trinta anos de cadeia."
Quando ele disse isso
O solteiro escutou
E imediatamente
Para ele assim falou:
"Por que é que você diz
Que não se sente feliz
Com a Zefinha Candeia?
E que se era de ter casado
Antes tivesse pegado
Trinta anos de cadeia?"
O casado respondeu
Para o solteiro assim:
Amanhã são trinta anos
De um casamento sem fim
Se ao invés de casado,
Eu estivesse trancado
Na cadeia da cidade,
Amanhã seria o dia
Que da mesma eu sairia,
E teria liberdade!"
Tem muitos jóvens no mundo
Namorando e se casando
Mas o número é bem maior
Dos que estão se separando
O casamento enfim
É como um circo ruim
Armado em qualquer lugar
Pra quem quiser assistir
Quem tá dentro quer sair,
E quem tá fora quer entrar.
Um solteiro e um casado
Se encontraram num bar
Pediram duas cervejas
E começaram a tomar,
Perguntaram ao garçom
Se no bar tinha um som
O garsom disse que tinha
Pediram que ele o ligasse,
E uma música botasse
Mas que botasse baixinha.
Atendendo ao pedido
O garçom ligou o som
Com o volume um pouco baixo
Eles disseram: "Tá bom"
Foram as cervejas tomando
Como também conversando
Botando os papos em dia,
E enquanto conversavam
Os dois amigos tomavam
Todas que o garsom trazia.
Bem no meio da conversa
Que muito animada estava
O solteiro pra o casado
Por essa forma dizia:
"Amigo, por caridade,
Tem alguma novidade
Conta para mim, danado,
O casado foi levantando
E para o solteiro, falando:
"Amanhã tou completando
Trinta anos de casado."
Quando ele disse isso
O solteiro lhe falou:
"Você deve está feliz
Com a mulher que casou,
Devem tá se alegrando
Por estarem completando
Trinta anos de união,
A sua felicidade
Eu vejo que é de verdade
Dentro do seu coração.
E aí amigo velho,
Vai fazer uma festinha
Comemorando a data
Que casou com a Zefinha?
E se vai fazer, é aonde?
Vai, amigo, me responde!
Vai ser lá na casa dela?
Ou vai ser na casa sua?
Vai ser mesmo aqui na rua,
Ou lá na fazenda bela?"
O casado respondeu
Para o solteiro assim:
"Eu vou fazer festa nada,
Comemorar o que é ruim?
Pra lhe falar a verdade
A minha felicidade
Nem sei se é bonita ou feia
Se era de eu ter me casado,
Antes tivesse pegado
Trinta anos de cadeia."
Quando ele disse isso
O solteiro escutou
E imediatamente
Para ele assim falou:
"Por que é que você diz
Que não se sente feliz
Com a Zefinha Candeia?
E que se era de ter casado
Antes tivesse pegado
Trinta anos de cadeia?"
O casado respondeu
Para o solteiro assim:
Amanhã são trinta anos
De um casamento sem fim
Se ao invés de casado,
Eu estivesse trancado
Na cadeia da cidade,
Amanhã seria o dia
Que da mesma eu sairia,
E teria liberdade!"
Autor: J. Sousa
Título do poema: Casamento e Cadeia
Contatos: 96239379
E-mail: poetajsousa2010@hotmail.com
Site:http://palcomp3.com/
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