Indispensável no consumo diário para algumas famílias, o leite longa vida teve aumento de 20% este ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O produto em pó, segundo os consumidores, também apresentou alta, mas não foi divulgada na estatística do instituto de pesquisa. Somente em julho, a caixa de leite ficou 1,04% mais cara. Os gerentes de supermercados já perceberam retração de até 25% no consumo deste item, por causa da alta do preço.
O presidente da Associação de Supermercados da Paraíba, Cícero Bernardo, afirmou que a estiagem registrada em alguns municípios paraibanos e em outros estados brasileiros reduziu o rebanho e, consequentemente, a oferta de leite. “Há baixa no consumo e consequentemente, redução na oferta, por isso o quadro fica mais equilibrado. Não há leite suficiente para abastecer a demanda por causa da seca, daí vem o reajuste dos preços. As expectativas são de que esta situação se estenda até o final do ano”, frisou. De acordo com Cícero Bernardo, no início do ano, a caixa de leite custava cerca de R$ 2,00 e agora a média é de R$ 3,00, o que representa uma alta de até 50%.
O gerente-comercial do supermercado Menor Preço, do Bairro dos Estados, Anderson Melo, afirmou que o consumo de leite no estabelecimento caiu de 20% a 25% este ano. “A unidade do longa vida era vendida por R$ 1,99 há alguns meses. Hoje é difícil encontrar o produto abaixo de R$ 3,00”. De acordo com ele, o reajuste é mais visível nas bacias leiteiras locais que produzem as marcas Vale Dourado, Betânia e Lebom.
O gerente-geral do Menor Preço, Jair Alves, confessou que também está percebendo a queda no consumo do alimento e uma das saídas dos clientes é procurar o produto pasteurizado.
Nos corredores dos supermercados de João Pessoa, os consumidores muitas vezes reduzem a quantidade do item, para não deixar de levar o leite para casa. Esta foi a estratégia usada pelo aposentado Wallace de Souza Nascimento. “Percebi um aumento maior no leite em pó do que no de caixa. O saquinho de 200 gramas era vendido por R$ 2,85 e hoje chega a custar R$ 3,90. Em vez de levar oito unidades por quinzena, levo apenas cinco”, frisou.
Já a advogada Darcila de Oliveira Lins confessou que costuma comprar com fre- quência o leite longa vida, mas não prestou atenção no reajuste do preço. “Já subiu tudo isso este ano?”, indagou. Darcila de Oliveira explicou que costuma acompanhar o custo total de sua feira mensal, que passou de R$ 800,00, no início do ano, para os atuais R$ 1.100,00. “Sei que as minhas compras ficaram mais caras, mas não acompanho qual produto contribuiu para isso”, revelou.
MARCA PRÓPRIA É UMA ALTERNATIVA
O economista Cláudio Rocha afirmou que além de pesquisar, uma das estratégias que o consumidor pode adotar para evitar a carestia do leite é optar por marcas próprias existentes nos supermercados das grandes redes. Segundo ele, estes produtos personalizados apresentam boa qualidade e preço até 30% mais baixo do que muitas marcas prêmios.
“As grandes redes de supermercados investem na qualidade de suas marcas porque é o nome da empresa que está em jogo. E o preço chega a ser mais barato, de 20% a 30%, em comparação com as outras marcas”, afirmou.
Para o economista, para evitar a alta do preço vale tudo, desde as pesquisas de preço, mudança de marca e até buscar o produto nos atavarejos da cidade. Mas, Cláudio Rocha fez uma ressalva sobre a qualidade do produto adquirido. “O consumidor deve, porém, ficar atento ao valor nutricional do alimento para evitar prejuízo com a saúde”.
O presidente da Associação de Supermercados da Paraíba, Cícero Bernardo, afirmou que a estiagem registrada em alguns municípios paraibanos e em outros estados brasileiros reduziu o rebanho e, consequentemente, a oferta de leite. “Há baixa no consumo e consequentemente, redução na oferta, por isso o quadro fica mais equilibrado. Não há leite suficiente para abastecer a demanda por causa da seca, daí vem o reajuste dos preços. As expectativas são de que esta situação se estenda até o final do ano”, frisou. De acordo com Cícero Bernardo, no início do ano, a caixa de leite custava cerca de R$ 2,00 e agora a média é de R$ 3,00, o que representa uma alta de até 50%.
O gerente-comercial do supermercado Menor Preço, do Bairro dos Estados, Anderson Melo, afirmou que o consumo de leite no estabelecimento caiu de 20% a 25% este ano. “A unidade do longa vida era vendida por R$ 1,99 há alguns meses. Hoje é difícil encontrar o produto abaixo de R$ 3,00”. De acordo com ele, o reajuste é mais visível nas bacias leiteiras locais que produzem as marcas Vale Dourado, Betânia e Lebom.
O gerente-geral do Menor Preço, Jair Alves, confessou que também está percebendo a queda no consumo do alimento e uma das saídas dos clientes é procurar o produto pasteurizado.
Nos corredores dos supermercados de João Pessoa, os consumidores muitas vezes reduzem a quantidade do item, para não deixar de levar o leite para casa. Esta foi a estratégia usada pelo aposentado Wallace de Souza Nascimento. “Percebi um aumento maior no leite em pó do que no de caixa. O saquinho de 200 gramas era vendido por R$ 2,85 e hoje chega a custar R$ 3,90. Em vez de levar oito unidades por quinzena, levo apenas cinco”, frisou.
Já a advogada Darcila de Oliveira Lins confessou que costuma comprar com fre- quência o leite longa vida, mas não prestou atenção no reajuste do preço. “Já subiu tudo isso este ano?”, indagou. Darcila de Oliveira explicou que costuma acompanhar o custo total de sua feira mensal, que passou de R$ 800,00, no início do ano, para os atuais R$ 1.100,00. “Sei que as minhas compras ficaram mais caras, mas não acompanho qual produto contribuiu para isso”, revelou.
MARCA PRÓPRIA É UMA ALTERNATIVA
O economista Cláudio Rocha afirmou que além de pesquisar, uma das estratégias que o consumidor pode adotar para evitar a carestia do leite é optar por marcas próprias existentes nos supermercados das grandes redes. Segundo ele, estes produtos personalizados apresentam boa qualidade e preço até 30% mais baixo do que muitas marcas prêmios.
“As grandes redes de supermercados investem na qualidade de suas marcas porque é o nome da empresa que está em jogo. E o preço chega a ser mais barato, de 20% a 30%, em comparação com as outras marcas”, afirmou.
Para o economista, para evitar a alta do preço vale tudo, desde as pesquisas de preço, mudança de marca e até buscar o produto nos atavarejos da cidade. Mas, Cláudio Rocha fez uma ressalva sobre a qualidade do produto adquirido. “O consumidor deve, porém, ficar atento ao valor nutricional do alimento para evitar prejuízo com a saúde”.
jornaldaparaiba
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