sábado, 27 de março de 2010

O ESTADO DE DIREITO E A INSTRUÇÃO


O Estado de Direito e a Instrução
( Reynollds Augusto)

Nada mais satisfatório do que acessar este espaço de pensamentos e nos depararmos com essas jóias reflexivas do primo Deon, do “médico Lucas”, “do desperto Saulo”, do “judeu Zebedeu”, figura bíblica próspera que detinha muitas posses e era um verdadeiro empregador, pai de João e Tiago, segundo Mateus 10:2. E que falar das considerações de LUZIA com seus incansáveis apelos fundamentados a chamar os nossos representantes para se esforçarem por trazer ao Vale do Piancó o nosso campus da UFCG que é o que realmente interessa. Sinto falta dos textos de outros dois grandes médicos, o veterano e literato Antônio Fonseca e o jovem Ademar Brasileiro, que é um rapaz muito promissor. Saudades também dos textos de Jesus, que é a coerência expressa no papel. São tantos personagens bíblicos, ou não, que estão aqui para atestar a realidade dos fatos e que faz parte desse feixe de varas inquebrantável. Agora todos unidos em prol de nosso campus, que ganhamos, mas não levamos. E a sensação é de injustiça.


Nós que lidamos com o Direito localizamos um certo desequilíbrio entre a teoria e a prática, devido a fatores que escapam ao domínio do operador. Mas essa realidade está mudando e a crença no equilíbrio da norma para ajustar a sociedade, sempre em conflito, vai pouco a pouco se tornando palpável e a lei ficando mais justa e o justo sendo alcançado pela lei. Perdoe-me o jogo de palavras. É triste o operador do direito que perde o brilho e a crença na norma que é produto de uma sociedade em evolução. É como ser sabedor das passagens evangélicas, do mestre Jesus, e não praticá-las. O advogado, o promotor, o juiz que não acredita na justiça do direito e não luta para que essa justiça seja alcançada está fadado ao cinismo. Gosto muito de uma expressão jus filosófica que diz “ mais vale a justiça contra a lei, do que a lei injusta”.É claro que é preciso decodificar essa expressão em seu sentido maior.Isso representa fielmente a idéia de que é imperioso onde quer que estejamos lutemos para que a justiça se faça presente, dando a cada um o que é seu e permitindo que o que incorreu em erro de restabeleça para que seja um operante da nossa sociedade brasileira. Não interessa ao estado apenas dar “uns puxões de orelhas” é preciso que o cidadão caia em si e se renove para dar seu contributo à sociedade. Não adianta “cassar as bruxas”, como diz nossa LUZIA, mas é preciso despertar os agentes políticos para que eles lutem com firmeza em torno do que a sociedade almeja. Quanto maior o feixe mais difícil e sua quebra.


Não há dúvidas que o cidadão precisa de instrução e instrução de adquire nos colégios, nas faculdades. O cidadão instruído é um instrumento que o Estado utiliza para o progresso econômico e social. É preciso que lutemos pela justiça e que possamos dar aos nossos irmãos mais humildes a oportunidade de se profissionalizar, sem muito sofrimento, sem a separação da família e sem aventuras dolorosas e para isso acontecer é preciso que a UFCG se estabeleça em nossa região. O Brasil nos deve isso. Os nossos filhos são inteligentes e tem potencialidades adormecidas que a nação está perdendo por falta de ótica política. Unindo a EDUCAÇÃO, que é a arte de fazer do homem um “homem de bem”, segundo o professor Kardec e INSTRUÇÃO que é o aparato técnico do cidadão, vamos nos transformar em uma potência intransponível. Vamos nos esforçar e vamos nos unir. Vamos convocar mais “soldados” e vamos bradar. UFCG JÁ. ]


PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA!

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