JOAO DEHON FONSECA
Pulquéria, nossa queridíssima Quesa. Quem em Itaporanga não se lembra de alguma coisa feita por Quesa? Antes de qualquer coisa, quando ainda muito jovem, foi do Coral da Igreja, foi Teresiana, ajudou na Campanha de reforma da Matriz, participou ativamente do centenário da paróquia, foi professora primária, casou-se com Sinval e continuou ora no Atlântida Clube, ora no Campestre, ora no Lions Clube participando de campanhas em benefício dos menos favorecidos. Quesa também era cultura e eu me lembro bem que quando Jesus, meu irmão, fez o papel de João Grilo, na peça teatral “o Auto da Compadecida” ela foi uma crítica de primeira ordem e disse para quem quisesse ouvir que se os filhos de Dazinha eram inteligentes, Jesus botava todos no bolso. Pura bondade, eu sei, mas sei também que Quesa sempre foi digna de respeito tanto pela sua geração como por outras que vieram depois dela. Caçula Pinto e Ilda formaram uma família linda: Orquisa, Quesa, Leda, Cleanto, Teresa, Socorro, Cacilda e Nonato e mais uma vez eu pergunto, de todos esses, qual o melhor? Quesa, certamente responderia: “Eu amo todos os meus irmãos.”
Quando minha mãe passou para o andar de Deus, eu a homenageie com uma crônica cujo título foi: “A Baraúna do Sertão”. Quesa leu, chorou e dentro da Igreja Santa Júlia me disse: “Só quem podia homenagear Dazinha dessa forma, era tu que és agrônomo e conhece tanta a baraúna planta como a baraúna Dazinha. Mas faltou você dizer que ela deixou plantada outra Baraúna: Tereza Newmann.” Essa era a Dona Pulqueria Pinto: simples, verdadeira, amiga, inteligente, culta, brava, guerreira, simpática, carinhosa, caridosa. Não me deixem qualificá-la porque vou ter que passar o dia no dicionário e na gramática, buscando todos os adjetivos para tentar enquadrá-la no que realmente era Quesa.
“Humildade é o Silencio Perpétuo do Coração”, foi assim que o Dr. Robert R. Smith, médico norte-americano, definiu as pessoas de bom coração que agem sempre, sempre com humildade e ele ia mais além: "Humildade é o silencia perpétuo do coração. É estar sem problemas, é nunca estar descontente, contrariado, irritado ou ofendido. É não me surpreender com qualquer coisa feita contra mim, mas sentir que nada é feito contra mim. Significa que quando eu for repreendido ou desprezado eu tenho um lar abençoado dentro de mim, aonde eu posso entrar, fechar a porta, ajoelhar-me em frente ao meu PAI em segredo e estar em paz, como num profundo mar de calmaria, quando tudo ao meu redor está aparentando agitação.”
Quesa tinha um perfil parecido com tudo isto que acabamos de citar e por isso, ela tinha a calmaria dos humildes e gostava sempre de ser prestativa.
Meu querido Sinval sei que Noly, Nemy, Edmilson, Teresa e Tonho comungam com o meu pensamento, mas sei também que seu particular amigo Jesus está chorando as saudades de nossa Quesa.
.
Quando minha mãe passou para o andar de Deus, eu a homenageie com uma crônica cujo título foi: “A Baraúna do Sertão”. Quesa leu, chorou e dentro da Igreja Santa Júlia me disse: “Só quem podia homenagear Dazinha dessa forma, era tu que és agrônomo e conhece tanta a baraúna planta como a baraúna Dazinha. Mas faltou você dizer que ela deixou plantada outra Baraúna: Tereza Newmann.” Essa era a Dona Pulqueria Pinto: simples, verdadeira, amiga, inteligente, culta, brava, guerreira, simpática, carinhosa, caridosa. Não me deixem qualificá-la porque vou ter que passar o dia no dicionário e na gramática, buscando todos os adjetivos para tentar enquadrá-la no que realmente era Quesa.
“Humildade é o Silencio Perpétuo do Coração”, foi assim que o Dr. Robert R. Smith, médico norte-americano, definiu as pessoas de bom coração que agem sempre, sempre com humildade e ele ia mais além: "Humildade é o silencia perpétuo do coração. É estar sem problemas, é nunca estar descontente, contrariado, irritado ou ofendido. É não me surpreender com qualquer coisa feita contra mim, mas sentir que nada é feito contra mim. Significa que quando eu for repreendido ou desprezado eu tenho um lar abençoado dentro de mim, aonde eu posso entrar, fechar a porta, ajoelhar-me em frente ao meu PAI em segredo e estar em paz, como num profundo mar de calmaria, quando tudo ao meu redor está aparentando agitação.”
Quesa tinha um perfil parecido com tudo isto que acabamos de citar e por isso, ela tinha a calmaria dos humildes e gostava sempre de ser prestativa.
Meu querido Sinval sei que Noly, Nemy, Edmilson, Teresa e Tonho comungam com o meu pensamento, mas sei também que seu particular amigo Jesus está chorando as saudades de nossa Quesa.
.
1 comentários:
Caro Jesus,como filho de Quesa,queria te agradecer pelas palavras descritas por você para homenagear nossa MÃE. Realmente,você sintetizou o que mamãe era. Aquela guerreira,amiga,generosa,caridosa,mãe,esposa,avó. Ela deixou um legado,sem dúvida.Agora nos resta preservar a sua memória,sua imagem e seguir em frente. Somos orgulhosos de sermos filhos desta itaporanguense. Um abraço. Samuel.
Postar um comentário