Festa da Padroeira

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Diplomação dos Eleitos

Saiba tudo o que aconteceu na Diplomação dos candidatos eleitos no Vale do Piancó. Clique aqui!

Passe o seu Natal de YAMAHA Zero!

A Mundo Livre Yamaha está com promoções imperdiveis, como esta: Yamaha FACTOR com entrada de R$800,00 e 44 mensais de R$209,00. Clique e Confira!

Zé do Agreste

Durante esta semana estaremos postando aqui, vídeos de Zé do Agreste, personagem criado pelo itaporanguense Onildo Mendonça. Clique e confira!

As Razões de Ariosvaldo Ferreira

Porque Ariosvaldo Ferreira deu parecer contrário as obras de abastecimento d'água que estão sendo executados pela administração Djaci brasileiro. Clique aqui!

Atenção estudantes do Vale do Piancó

A UNIP abre inscrições para o vestibular 2013, ofertando 740 vagas em todos os cursos. Clique e Confira!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

De Luto, Os Fonseca do Vale

por:: Jesus Soares da Fonseca
Nosso querido primo e amigo, Antonio Leite Montenegro Filho, Toinho Montenegro, foi ao encontro de Deus na manhã desta quarta feira, 30 de junho.
Toinho, com sua partida, deixa triste toda Família Fonseca e Leite Montenegro do Vale do Piancó e a todos aqueles que foram do seu convívio. Era um Ser Humano tranqüilo, alegre, respeitador, bastante simpático, sempre cativando amizades por onde passava. Na foto, cantando na Fonsecada!

Convivi com Toinho durante os últimos 20 anos aqui, em Fortaleza, participando eu, Graça e meus Filhos, de sua amizade e de sua Família, Carlene, Tereza Carla e Lula. Nos grandes eventos feitos pelos seus amigos e, diga-se de passagem, não eram poucos, lá estava Ele encantando a todos com sua contagiante alegria, com sua magnífica voz, apaixonado que era pelos grandes clássicos da música popular brasileira e erudita. Conhecia a historia da MPB como poucos. Era delicioso acompanhá-lo no violão em virtude do seu talentoso ouvido musical. Muitos profissionais ficavam encantados com o seu talento na interpretação de uma música. De forma que o mundo musical também se enluta ante sua Partida.

Realmente, estou bastante triste e creio que todos aqueles que puderam participar de sua amizade! Filho de Antonio Leite Montenegro e de Areolina Vieira Fonseca Montenegro, Toinho era natural de Piancó aonde nasceu e se criou indo para João Pessoa concluir seus estudos. Posteriormente, conheceu e se casou com Carlene Pereira, natural de Juazeiro do Norte, terra do Pai, mas cuja mãe, Dona Tereza, era de Aguiar, irmã de Joaquim Bento. Anos mais tarde veio com a Família residir em Fortaleza.

Os Fonseca de Conceição, Piancó, Itaporanga e demais cidades do Vale, ficam entristecidos pela perda de seu primo e amigo! A Fonsecada que se realiza a cada início do Ano em João Pessoa e que sempre era abrilhantada com sua alegria, com sua amizade, com sua maviosa voz, terá seu brilho um pouco ofuscado, pois uma estrela de grande magnitude se apagou!

Comungamos, eu, Graça e meus Filhos, da tristeza de Carlene, Tereza Carla e Lula, mas ao mesmo tempo, temos o consolo de pressentir que Ele, agora, se encontra nas bem aventuranças Divinas, gozando da presença de Nosso Criador.
Adeus!

domingo, 27 de junho de 2010

A Beleza de Um Fim de Tarde



A beleza de um fim de tarde


( Reynollds Augusto)



Nada mais salutar e revigorante do que sair no final da tarde em direção ao Cristo Rei de Itaporanga e apreciar o por do sol majestoso, sendo acariciado pelo vento que massageia a pele possibilitando a reflexão em torno do espetáculo da vida. Notei que mais gente está subindo a Serra. Os turistas agora têm acesso fácil e seguro e lá estavam muitos. Bom de ver, mas o mais importante é que as famílias de Itaporanga estão se dirigindo até lá e procurando ver a vida lá do alto. Podemos divisar lá de cima varias cidades que nos circunvizinham e o momento fica mais agradável quando levamos um MP3 para ouvir música clássica ou MPB que a juventude de hoje nem sonha existir. Coitados! Eles ouvem muita zoada, com letras que “ferem” os ouvido e alma e pensam que estão se divertindo.


Mas quem encontrei por lá foi o meu amigo HERCULANO, vereador comprometido com as causas sociais e um firme “brigador” pela instalação da UFCG em Itaporanga. Eu gosto de político sonhador e ousado que faz barulho para despertar os agentes políticos em geral. Confidenciou-me que a Federação tem muito dinheiro na área de turismo e Itaporanga deveria sonhar alto e quem sabe desenvolver projeto para que se construa um teleférico até o Ginásio. Segundo o edil, cidades com muito menos conseguiram. Essa é uma boa empreitada... Quem sabe?! Atenção Políticos!


O meu amigo Jardel também subiu a serra comigo. Fomos de moto, mas a próxima vez vamos escalar o monte pelo Sitio Cantinho. É outro espetáculo. Tem gente que sobe pela fronte da Serra, mas acho desnecessário e perigoso, pois não devemos nos expor sem necessidade. Mas também é uma aventura significativa e estonteante.


O calçamento até o Cristo está possibilitando um lazer natural, para todos aqueles que se dão a oportunidade de estar por lá. Temos que sair das prisões de nossas casas e sentir a natureza da qual fazemos parte. Muitas promessas, mas felizmente neste governo que aí está a coisa se consolidou e a estrada foi pavimentada em quase toda a sua integralidade e precisa cada vez mais ser melhorada. O que não se melhora se estagna.


Muitos jovens visitando o Cristo e na era das máquinas digitais, muitos registros. É uma boa dica para todos que querem sair da rotina que sacrifica e sentir a natureza, como natureza que é.


Và lá “Ôce” também. E Sempre...


Padre Zé Agradece. Ele fez isso para você.


PENSE NISSO! MA PENSE AGORA

sábado, 26 de junho de 2010

PENSADORES


Pensadores

(Reynollds Augusto)

Em determinado momento da existência, na madrugada da vida, Deus nos criou e de forma “simples e ignorante”, no dizer dos espíritos. Simples, sem muita complexidade e ignorantes para que possamos alçar vôos por esforço próprio, na busca do aperfeiçoamento, que não tem termo. Esse negócio de dizer que Deus criou anjos, que são espécies de seres aparte da criação, é balela. Se assim fosse eu iria protestar, pois deveria ter me criado nessa condição de anjo também, feliz e longe das dores da vida.


Mas a grande verdade é que todos nós um dia seremos anjos, como diz a música espírita, ou seja, paulatinamente vamos nos aproximando dessa condição à medida que vamos adquirindo maturidade espiritual, que não acontece de repente e dessa forma vivendo com mais sobriedade, sentindo com mais qualidade a “magia” da vida. Nesse processo de aprendizado temos dois grandes mestres a nos ensinar a seguir o caminho acertado: O AMOR E A DOR.


Tem muita gente que não gosta muito da segunda, pois não entende a sua didática de impacto para que possamos despertar e cair na real. Como estamos inseridos e permeados por leis naturais que regem a todos é importante que compreendamos que a dor não vem de graça para nenhum ser. Se ela não for resultado de nossos atos nesta vida presente, não há dúvidas que remonta tempos outros, na aplicação daquele princípio ditado por Jesus, o mestre dos mestres: “Não sairás daí enquanto não pagares o último ceitil”.


Viver é experimentar e só experimenta bem, quem sabe o que é viver. Existe muita gente boa que não sabe viver, porque não compreende o objetivo da vida. As perguntas cruciantes devem ser respondidas com racionalidade: quem eu sou? De onde venho?E o que é que estou fazendo aqui? Mas tudo tem seu tempo, como disse o apóstolo Paulo.


Há pensadores e mais pensadores e alguns refletem com maestria a luz em suas verdades, outros não sabem o que dizem e em muito fazem uma leitura frustrante da vida, como Schopenhauer, por exemplo. Apesar de ser uma criatura inteligente demais, fazia uma leitura equivocada da vida. Coitado, talvez não tivesse conhecido o pensamento espírita que levanta o animo.

Dizia ele :
- “a vida é um eterno sofrimento que o destino nos reserva e não há forma de evitá-los. É feita de trabalho, preocupação, cansaço, problemas, doenças, perseguição e finalmente a morte, concluía”.


O filósofo deveria estar passando por problemas graves e não tinha sustentação moral para solucionar os obstáculos.


Freud, também vez por outra, saía com as suas:
- “Se batermos nos túmulos e perguntarmos aos mortos se querem voltar à vida, todos se apressarão em dizer não”.


São visões pessoais de pensadores que não detinham em suas vidas conceitos espirituais, talvez pelas inserções de idéias de religiões irracionais que mais afasta o homem de Deus do que o aproxima. Faço minhas as palavras de Voltaire:”Eu creio no Deus que fez os homens e não Deus feito pelos homens”. Isso explica tudo. Infelizmente muitas religiões que aí estão distancia o homem de Deus e não ensina os seus adeptos a viverem eficazmente e por conseqüência vivem mal, pessimistas, desesperançosos...


O outro mestre, o AMOR, possui uma didática diferente. Grandes pensadores disseminaram as suas teses: Jesus, Chico Xavier, Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, irmã Dulce, Gandhi... Tem muita gente boa nessa escola que prepara o homem para viver bem.
Todas essas considerações me fizeram lembrar de outro grande defensor da visão racional da vida que é o professor Hermógenes. Já tive oportunidade de vê-l o em alguns encontros espíritas. Dizia:
- Você sofre parabéns. Deus tem um plano para você


Os seus livros nos ensinam a plena felicidade e jamais fez apologia ao sofrimento ou ao pessimismo, mas ensina que a lição do sofrimento desperta o homem para as verdades da vida e o faz mudar de direção e se equilibrar


Escolha o seu mestre para bem viver e seguir em frente. Todos os dois com suas didáticas próprias esclarecem e elucidam, mas quem escolhe é você e lembra-se que “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória” (Jesus).

PENSE NISSO! MASPENSE AGORA.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Isto sim, é cultura!

Será lançado hoje o livr VALE: RIMAS E REFLEXÔE, uma coletânea de poemas, de autores anônimos, selecionada em concurso, que hoje a fundação José Franciscode Sousa, através da incansável luta do jornalista Sousa Neto, dá mais este contributo a nossa terra.

Muito me honra e agradeço de público o convite recebido, e confirmamos de antemão a nosso presenç neste evento que poderia ter sido incluídonas "festividdes?" do município, que a pouco torrou dinheiro público com um evento em nome da cultura.

Vejam o convite na integra:

A Fundação José Francisco de Sousa, entidade sem fins lucrativos, voltada ao desenvolvimento sociocultural e educacional e mantida pelo jornal Folha do Vale, convida Vossa Senhoria e família para prestigiarem o lançamento do livro Vale: Rimas e Reflexões, coletânea de poetas regionais organizada pela Fundação José Francisco de Sousa, com o apoio do Microprojetos Mais Cultura, Subsecretaria de Cultura da Paraíba, Funarte, Instituto Nordeste Cidadania e Banco do Nordeste.

A divulgação pública da obra literária será no dia 25 de junho, as 20h00, nas dependências da Câmara Municipal de Itaporanga, localizada na Avenida. Getúlio Vargas, primeiro andar do prédio do Banco do Brasil.

Os exemplares do livro serão distribuídos gratuitamente com o publico presente a solenidade, que contara também com a presença de autoridades, intelectuais e, principal mente, dos poetas e poetisas que dão vida a obra.

Sua presença é um grande incentivo para a cultura literária regional. Compareça!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Forró no Caps

Quinta-feira, Junho 24, 2010

ÊTA "ARRAIÁ" BOM DEMAIS

O Governo Federal sob a batuta do LULA fez um gol de "placa" quando criou o Caps ( Centro de atenção psicossocial ). A instituição tem o objetivo de atender pessoas com diversos transtornos mentais que dependem do zelo e carinho humano por parte que estão diretamente envolvidos no projeto. Nada de isolá-los em hospitais que os deixam mais doentes e sim tratá-los em grupo com convivência social e tratamento especializado.O Caps de Itaporanga faz isso com maestria e a sua direção e funcionários tratam com carinho e atenção os assistidos. Nesse dia 23 a instituição realizou uma festa junina em que houve quadrilha e comidas típicas, com a participação animada de todos os assistidos que se mostravam contentes com o evento.

O caminho é esse...

PENSE NISSO ! MAS PENSE AGORA.








FORÇA QUE HÁ NA MULHER

Merlânio Maia

A mulher é um mistério
Que homem nenhum desvenda
Nenhum filósofo sério
Assumiu essa encomenda
Sua atração tão potente
Gamou, não há ser vivente,
Dali ninguém sai curado
O homem entra iludido
Mandão, forte e destemido,
Sai manso e domesticado


Homem que tinha de tudo
Dinheiro, poder e fama,
A mulher lhe deixa mudo
Com estes seus dotes de dama
Eita!, bicho poderoso
Ô feitiço mais gostoso
Que faz do homem o que quer
Nada no mundo é mais forte
Nem mesmo a foice da morte
Tem a força da mulher


É um mistério, pois ela
É frágil, doce e melosa,
Cheirosa, atraente e bela,
Cativante e saborosa
Já o homem é todo duro
Desajeitado e inseguro
Bruto ao que der e vier
Mas essa ferocidade
Some na sagacidade
Que há em toda mulher


Ah! Que coisa mais formosa
Que nos deixa sem juízo
E o seu perfume de rosa
Tem cheiro de paraíso
Não há quem fuja da ceia
Do cantar dessa sereia
Que encantará a qualquer
Um que escute esse canto
Tem diabo que vira santo
Pela força da mulher


Há um encanto tão doce,
Tão forte e tão poderoso
Que quando o mundo formou-se
Adão se achava pomposo
Mandando na criação
Mais sabido que o leão
Forte ao que der e vier
Mas esse mundo acabou-se
Quando o coitado encontrou-se
Com a poderosa mulher!


Mas como viver no mundo
Sem carinho, sem afeto,
Sem seu hálito fecundo,
Sem o seu amor completo?
Como viver sem desejo,
Sem a delícia do beijo,
Sem um pecadim sequer?
Nada há melhor no juízo
Da Gênese ao Paraíso
Que os braços duma mulher!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nó Cego


NÓ CEGO


(Reynollds Augusto)



Todos nós estamos envolto de uma jurisdição precisa e terminantemente justa, pois administrada pela lei natural que é criação de Deus. A sua aplicação é perfeita e isenta de influências sejam elas quais forem. Na aplicação das leis de Deus não há a interferência do jeitinho brasileiro e é sempre dado “a cada um segundo as suas obras”, cuja penalidade é o resultado do que somos e do que pensamos. A pena pode ser abrandada e dosada, como na jurisdição estatal, que no tempo certo estará também terminantemente influenciada pela natural. O subjetivismo desse abrandamento depende do objetivismo do nosso comportamento, pois “o amor cobre uma imensidão de pecados. Mas nada de subterfúgio ou enganação. A Deus não se pode enganar, pois ele sabe tudo e até com antecedência do que pensamos e qual atitude tomaremos. Isso é onisciência.


Um dos maiores crimes perpetrado pelo espírito humano é quando ele resolve dar cabo a sua própria vida, pois isso representa a fuga dos compromissos e é uma espécie de “jeitinho brasileiro’ para não resgatar os erros cometidos e não cumprir com a “pena” imposta pelas leis naturais. Na relação social só conseguiremos, em tese, voltar ao convívio da relação, com harmonia, depois que cumprimos a pena que é o resultado do que fazemos contra as regras estabelecidas, para que essa convivência se firme com honradez.


Também, só conseguiremos encontrar a felicidade e a tão propalada “salvação” quando cumprimos a nossa obrigação frente às leis divinas, pois “não sairás daí enquanto não pagares o último ceitil” e “ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”. É ingênuo achar que o que fazemos e o que pensamos não é alcançado por essa jurisdição divina, como é também inequívoca a certeza de que tudo está certo e que no momento oportuno nós alcançaremos a luz que procuramos ,pois esse é o fim de todas as ovelhas do Pai e para isso os recalcitrantes terão que sofrer um bocado pois é preciso que o indivíduo evolua e ele fará isso ou pelo amor ( querer) ou pela dor ( imposição) . É preciso vestir a “veste nupcial”, se não... não conseguiremos entrar no festim.


Outro dia em Boa Ventura conversamos com um espírito desencarnado que estava numa aflição tremenda, pois continuava em débito com as leis de Deus e com possibilidade de se endividar cada vez, mais devido a sua fraqueza moral. Emocionamos-nos muito com a sua estória e ate choramos com a sua dor e procuramos ajudá-lo. O doutrinador da noite estava inspirado na argumentação e no estímulo à sua volta ao “campo de batalha” que é a Terra, pois estava se preparando para retornar ao Planeta para reencarnar e com bastante medo de falhar novamente, pois já havia se “matado” mais de duas vezes, tentando fugir das provas que ele mesmo plantou. Depois de muita conversa muita ponderação, sentimos até um alívio final e ele se despediu agradecendo e chorando.


Tudo isso me fez lembrar Alexandre o Grande que viveu em mais ou menos 356-323 a.C, quando numa de suas viagens de conquista postou-se à frente de uma carroça e notou que a corda que prendia a canga tinha um nó cego. E o leitor sabe como é difícil desatar nó cego. É uma tremenda dureza.


Pois bem ás vezes nós damos muitos nós cegos em nossas vidas e é preciso desatá-los sem cortar a corda que parece ser mais fácil e rápido. Na vida isso "não dá certo não". O nó cego era conhecido com o nó górdio, pois a dita carroça era de propriedade de um camponês com esse nome. Segundo a tradição quem o desatasse dominaria o continente asiático. Alexandre ficou contente com a idéia mas frustou-se diante das tentativas e tomou a drástica providência de cortar o nó em um só golpe com sua espada, usando o conhecido “jeitinho brasileiro” e achava que tinha vencido o desafio, mas os deuses não gostaram disso não e apesar de ter tomado momentaneamente o império, o seu reinado foi efêmero desmoronando e aos trinta e três anos, foi acometido por uma tremenda febre e morreu. A lei de causa e efeito o envolveu, pois não adquiriria o que queria legitimamente.


Não seja tolo e infantil ao ponto de pensar que o que você faz não redunda em conseqüências boas ou ruins para a sua vida. Nunca corte a corda e aprenda a desatar os nós com paciência .



PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

SÃO JOÃO TAPE OS OUVIDOS

São João tape os ouvidos!
Rossandro Klinjey

Marcos saiu do trabalho e foi pegar os filhos, Pedro de oito anos e Marcela de cinco anos na escola. Era uma sexta-feira e ele estava louco para chegar em casa e curtir o fim de semana. No caminho, ele pegou a esposa e a sogra que estavam no médico fazendo exames. Quando parou no sinal, um daqueles carrinhos de CDs piratas tocava: “ela sai de saia de bicicletinha uma mão vai no guidon a outra tapa na calcinha”.
Marcos sentiu que sua face se ruborizou, afinal estavam no carro a sogra, a esposa e os filhos e ele era obrigado a ouvir aquela música. Ele olhava para o sinal em desespero esperando abrir para sair correndo dali. No carro um silêncio mortal, onde todos olhavam para frente, ele a esposa e a sogra, constrangidos, evitando olhar um para outro.
- Ufa! Finalmente o sinal abriu. Pensou Marcos, que acelerou como se estivesse numa largada de fórmula um. Para aliviar o clima ele perguntou aos filhos como tinha sido na escola.
- Ah! painho, foi legal. Disse Pedro. Hoje a gente ensaiou para nossa festa de São João na quadra do colégio. - Hum que bom. Vai ter quadrilha? Perguntou Cleide, mãe das crianças. - Vai, e também o Primeiro Forró Pega Geral.
- Primeiro o quê? Perguntou supressa Dona Matilde, sogra de Marcos. - É vovó, Forró Pega Geral, a gente tava até ensaiando hoje a coreografia da música “chupa que é de uva”.
Marcos não acreditou no que estava ouvindo. Na escola estão tocando esse tipo de música? Uma sensação de revolta tomou conta dele, afinal ele pagava uma mensalidade cara e esperava que a escola educasse seus filhos e não o contrário. Cleide, sua esposa, olhou para Marcos espantada e ao mesmo tampo como se pedisse socorro, uma solução para aquilo. Tudo parecia um diálogo surreal.
- Meu filho, tem certeza que foi essa a música que vocês ensaiaram, não foi “olha pro céu me amor”?
- Painho, isso é música de velho, maior mico.
- Mico? Mico quem tá pagando sou eu que pago uma escola para deseducar meus filhos! Pensava consigo mesmo. Marcos tentou mais uma vez mudar de assunto, para ver se saía daquela situação quando parou em outro sinal e um carro ao lado, cheio de adolescentes, tocava alto a música: “Toma gostosa lapada na rachada. Você pede que eu te dou, lapada na rachada. E aí tá gostoso lapada na rachada. Toma toma, toma...”.
Foi quando sua filha Marcela de cinco anos perguntou:
- Painho, o que é lapada na rachada?
Marcos ficou calado, ele não sabia o que dizer. E você, o que diria?

Cesb de Boa Ventura Realiza Atividades de Educação para a Criança e Adolescentes

Evangelização 20.06.2010

O Cesb de Boa Ventura realiza todos os finais de semana atividades que possibilita o ser humano entender qual o seu principal papel na vida e o principal deles, que é um projeto de cada um, além dos projetos pessoais, é SERVIR.

Jesus serviu, Chico Xavier serviu, Irmã Dulce Serviu....

Seja também voluntario e também sirva em alguma instituição para que a Vida possa estar do seu lado.

Abaixo algumas das atividades que aconteceram nesse domingo, 20 de junho:


Manoel Ferreira Organizando a fila e fazendo a chamada para que os alunos se dirijam às suas salas



O Maternal que tem como evangelizadora TIA LÍVIA e auxiliares CAMILA E THAYS



A auxiliar THAYS com uma das crianças do maternal no momento da aula de TIA LÍVIA



Maternal Estudando




Evangelizandos conversando antes da aula do dia



A presidenta do Cesb Angela Gouveia distribuindo as atividades do dia




A turma de adolescentes que é coordenada pelo evangelizador Reynollds

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A FORÇA DE UMA MULHER

FORÇA QUE HÁ NA MULHER
Merlânio Maia ( Poeta Itaporanguense)




A mulher é um mistério
Que homem nenhum desvenda
Nenhum filósofo sério
Assumiu essa encomenda
Sua atração tão potente
Gamou, não há ser vivente,
Dali ninguém sai curado
O homem entra iludido
Mandão, forte e destemido,
Sai manso e domesticado


Homem que tinha de tudo
Dinheiro, poder e fama,
A mulher lhe deixa mudo
Com estes seus dotes de dama
Eita!, bicho poderoso
Ô feitiço mais gostoso
Que faz do homem o que quer
Nada no mundo é mais forte
Nem mesmo a foice da morte
Tem a força da mulher


É um mistério, pois ela
É frágil, doce e melosa,
Cheirosa, atraente e bela,
Cativante e saborosa
Já o homem é todo duro
Desajeitado e inseguro
Bruto ao que der e vier
Mas essa ferocidade
Some na sagacidade
Que há em toda mulher


Ah! Que coisa mais formosa
Que nos deixa sem juízo
E o seu perfume de rosa
Tem cheiro de paraíso
Não há quem fuja da ceia
Do cantar dessa sereia
Que encantará a qualquer
Um que escute esse canto
Tem diabo que vira santo
Pela força da mulher


Há um encanto tão doce,
Tão forte e tão poderoso
Que quando o mundo formou-se
Adão se achava pomposo
Mandando na criação
Mais sabido que o leão
Forte ao que der e vier
Mas esse mundo acabou-se
Quando o coitado encontrou-se
Com a poderosa mulher!


Mas como viver no mundo
Sem carinho, sem afeto,
Sem seu hálito fecundo,
Sem o seu amor completo?
Como viver sem desejo,
Sem a delícia do beijo,
Sem um pecadim sequer?
Nada há melhor no juízo
Da Gênese ao Paraíso
Que os braços duma mulher!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Centro Espírita Jesus de Nazareth comemora seus 44 anos

44 anos do Centro Espírita Jesus de Nazareth I

Muito emocionante e especialmente histórica o início das atividades que comemoram os quarenta e quatro anos do CEJN da cidade de Itaporanga. A palestra de abertura foi feita pel Presidente Da Federação de Espírita Paraibana, Procurador de Justiça do Estado da Paraíba, Dr. JOSÉ RAIMUNDO DE LIMA, que discorreu sobre o nascedouro do Espiritismo no mundo, na Paraíba e especialmente em Itaporanga.
Raimundo fez menção ao engenheiro Malto de Sousa Diniz que atualmente reside no Estado da Bahia, na cidade de Cruz das Almas e que foi um semeador de luz em nosso estado nos anos sessenta, sendo o responsável pela implantação da Doutrina de Amor de Jesus nessa Região, especialmente em Itaporanga e Patos, juntamente com a sua esposa Mirian Tourinho, hoje na pátria espiritual. Relembrou com emoção de José Basílio e Fernão Dias que deram o seu contributo decisivo para que as raízes da Doutrina se estabelecessem com segurança em época cujo preconceito imperava e que foram verdadeiros divisores de águas.
O Jornal Folha Espírita do bimestre Maio/ Junho, traz uma edição especial da história do Centro Espírita Jesus de Nazareth com um encarte com todos os seus presidentes até hoje como sejam:
1- Gestão 1966/1968: Malto de Sousa Diniz e seu Vice Felinto Saturnino da Silva
2- Gestão 1968/19 70: Vice Felinto Saturnino da Silva e Fernão Dias de Sá
3- Gestão 1970/1972: Fernão Dias de Sá e Maria Aguiar de Sá
4- Gestão 1972/1974: José Basílio Alves e Antônio Bandeira de Figueiredo
5- Gestão 1974/1976: José Basílio Alves e Antônio Bandeira de Figueiredo
6- Gestão 1976/1978: Antônio Bandeira de Figueiredo e Severino Ramos de Oliveira
7- Gestão 1974/1976: Titico Pedro e José Basílio Alves
8- Gestão 1983/1985: José Basílio Alves e Antônio Bandeira de Figueiredo
9- Gestão 1974/1976: Antônio Bandeira de Figueiredo e Argemiro Josino Da Silva
10- Gestão 1987/1989: Ribot Aguiar de Sá e Osmando Porcino
11- Gestão 1974/1976: Ribot Aguiar de Sá e Maria Aguiar de Sá
12- Gestão 1991/1993: Paulo Henrique e Ribot Aguiar de Sá
13- Gestão 1993/Paulo Henrique e Fernão Dias de Sá
14- Gestão 1995/1997: Reynollds Augusto e José Campos
15- Gestão 1997/1999: Nivaldo Correia e José Campos
16- Gestão 1999/2001: José Campos e Fernão Dias
17- Gestão 2001/2003: José Campos e José Martins Neto
18- Gestão 2003 /2005: José Martins Neto e Jardel Carlos Amâncio
19- Gestão 2005/2007: José Martins Neto e Rosileide de Lacerda
20- Gestão 2007/2009: Jardel Amâncio da Silva e Nivaldo Correia de Freitas
21- Gestão 2009/2011: Vicente Tobias de Sousa Filho e José Martins Neto
22- Coordenador do Vale do Piancó: Ernani de Sousa Diniz: 1994/2005
23- Coordenador do Vale do Piancó: José Campos de Lacerda: 2005 até os dias atuais

A história do Espiritismo em Itaporanga tem relação com a história pessoal de todas essas pessoas que estiveram presentes ou representadas na sessão solene e festiva do dia 12 de junho de 2010. Todos os antigos presidentes compuseram a mesa para a foto oficial e logo em seguida o Presidente da Fep e o Coordenador descerraram as duas placas com as fotos de todos os dirigentes do CEJN e de uma parcela de nossa Historia. Três presenças especiais identificadas pela mediunidade de Jose Raimundo foram dos Espíritos Fernão, José Basílio e Mirian que quando encarnados deram a sua vida para a divulgação e propagação dessa Doutrina de Amor em Itaporanga.
CONHEÇA O ESPIRITISMO E VIVA MELHOR...

sábado, 12 de junho de 2010

Almoço dos Namorados

O Fest Buffet abrirá as portas do seu salão de recepções, para que você possa almoçar ao lado da pessoa amada e ainda se deleitar com o fino da música romãntica ao som de Verinho e Violão.

Será neste domingo, 13 de junho. à partir do meio dia. O Fest Buffet e Restaurante de Neném fica bem pertinho de você, no centro da cidade, na praça Monsenhor José Sinfrônio (praça da igreja). Vale a pena Conferir!

Para Evitar Surpresas




Para evitar surpresas




( Richar Simonetti)






Preocupada com a possibilidade de ser enterrada viva, perguntava-me a jovem:– Se acordar na sepultura, o que acontecerá comigo?– Vai morrer, minha filha. – Meu Deus! Por quê?– Encerrada no caixão, dentro da sepultura, em breves minutos faltará oxigênio. Não se preocupe. Você irá desta para melhor sem necessidade de atestado de óbito, velório, rezas… Tudo providenciado por antecipação.



***



Se você, leitor amigo, apavora-se ante essa perspectiva, é simples resolver.Peça que coloquem um telefone celular no caixão.Se acordar, ligue para casa.Apenas tenha cuidado ao comunicar-se com o familiar. – Alô.– Socorro! – Quem fala?– Sou eu!– Eu, quem?– Seu marido.– Ooooh!…– Chamem a ambulância! Mamãe sofreu uma síncope!



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A tafofobia, o medo de ser enterrado vivo, costuma ser relacionada com narrativas de horror, envolvendo cadáveres exumados, que se apresentam arranhados ou virados no caixão, sugerindo que acordaram na sepultura.Talvez, no passado, até acontecesse, principalmente por ocasião de batalhas ou epidemias. Havia tanta gente para enterrar, que nem sempre os coveiros improvisados percebiam que o suposto defunto estava vivo.Em circunstâncias normais não há a mínima possibilidade.Nenhum morto acorda na sepultura. Há, sim, o transe letárgico, que imita a morte.O coração assume ritmo indolente, perto de dezoito batimentos por minuto; o fluxo sanguíneo torna-se lento, o indivíduo fica com aparência de morto, podendo até entrar em rigidez. Mas continua vivo, organismo funcionando, como numa hibernação.Qualquer médico constatará isso, ao examiná-lo.O que ocorre é que pessoas muito apegadas à vida física têm dificuldade para se desligar. Permanecem no cemitério por vários dias. Pior – acompanham a decomposição dos despojos carnais e o banquete dos vermes. É um fenômeno assustador! Produz, não raro, traumas violentos. Após o desligamento, o desencarnado sofre alucinações envolvendo aquela situação. Tenho visto, em reuniões mediúnicas, entidades apavoradas com um cadáver em decomposição que as persegue. Não raro, estão tão impregnadas daquelas impressões, que o médium sente forte cheiro de carne em decomposição.Um horror! Muitos vivenciaram experiências dessa natureza, em existências passadas. Nem todos superaram o trauma. Daí o medo.O problema é o despreparo para a grande transição.Prendemo-nos demasiadamente à vida física, envolvemo-nos com negócios, ambições, vícios e paixões de forma intensa, sem considerar que um dia teremos de deixar isso tudo.Como se sentiria, leitor amigo, se de repente você fosse colocado nu em um avião e transportado para remota região da África, aqui deixando seus pertences, seus familiares, sua profissão, seu emprego, suas roupas, sua casa?Que transtorno!É o que acontece com pessoas alheias à realidade espiritual, quando são seqüestradas pela morte.



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Bem, há algumas providências que podemos tomar, evitando desagradáveis surpresas no Alé



• Preparar a bagagem permitida:Virtudes e conhecimentos.



• Colher informações:Estudar a Doutrina Espírita.



• Provisionar moedas do Além:Praticar boas ações.



• Cuidar da saúde da Alma:Superar vícios e paixões.



• Conquistar amigos do outro lado:Socorrer seus familiares deste lado.






Assim, não haverá o que temer. A partida será tranqüila, sem traumas, com amparo espiritual, acolhimento festivo, sentimento de inefável felicidade, sustentado pela consciência do dever cumprido.






Livro Abaixo a Depressão

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quesa Pinto Brandão

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Como 0 primeiro filho de mamãe, 0 primogênito, e em nome de meus irmãos e de Papai, eu gostaria de dizer aqui algumas palavras sobre ela e sua magnífica trajetória de vida. Algumas poucas palavras que possam representar momentos que espelhem seu exemplo de pessoa especial, pois para fazer um perfil mais detalhado, será necessário um livro de muitas páginas que possa colher a abrangência de toda esta grande trajetória, que todos vocês conhecem de alguma forma.

Em primeiro lugar, se fossemos procurar um adjetivo que pudesse representar de uma maneira sintética um resumo de mamãe, acho que a palavra mais fidedigna ao seu perfil chama-se Generosidade. Generosidade desde a sua infância em Miseric6rdia, hoje Itaporanga, com os irmãos, amigos e parentes. Logo em seguida em sua adolescência, quando ainda jovem moça começou a ajudar Vovô Caçula no comércio do algodão, onde aprendeu muito sobre seu povo e a importância do trabalho.

Boa filha, boa irmã, boa amiga, estudou e concluiu seu pedagógico, pois desde sempre gostou de ler, estudar e escrever, muito. Em seguida, encontrou papai e o escolheu seu companheiro perfeito para construir uma família. Trabalhando juntos no comercio das fartas safras de algodão dos anos 60, aliaram a vida intensa de trabalho a uma excepcional vida social, onde tinham a satisfação e 0 divino privilegio de compartilhar a alegria da vida com os amigos. Pequeno e privilegiado espectador desde período, acompanhava desde então com meus irmãos Sauto, Samuel, Sávio e Sara os fantásticos domingos da conversa boa, acompanhada de muita cerveja e do melhor da música popular na radiola estereofônica de madeira laqueada em amarelo, que tocava os discos de Orlando Silva, Luis Gonzaga, Ataulfo Alves, Jamelão, Perez Prado e tantos outros. Mas também havia a musica ao vivo na voz de papai, cantando estes clássicos, acompanhado do violão de Severino Neves e da batucada leve de Chico Augusto e Vanilton, entre outros tantos outros amigos e companheiros.

Ah, quantos bate-papos saborosos e animados na calçada de nossa casa da praça até altas horas, sob a brisa gostosa e luar das noites do sertão. Casa que sempre foi aberta a todos os amigos e ao povo humilde de Itaporanga. Quantos bailes e carnavais memoráveis ao som da orquestra de frevo de Uiraúna, onde a farra começava ainda pela manhã, depois de amanhecer o dia nos salões do Atlântida. Quantas festas da padroeira N. Sª. da Conceição em dezembro, quando com sua religiosidade intensa liderava campanhas pelo cordão azul.

Depois veio a fase da política, onde por suas lideranças naturais entraram ou foram convocados. E ai também a sua garra e destemor apresentaram suas armas, subindo em caminhões para fazer comícios, indo de Jeep aos vários sítios, visitando a casa de todos, especialmente o povo humilde, quando sua generosidade transbordava em demasia.

É por isto mamãe, que foi de arrepiar o que assistimos em Itaporanga na quinta-feira, 13 de maio. O choro espontâneo das pessoas humildes e de todos seus amigos e parentes, como uma retribuição de coração a sua grande generosidade e bondade na vida. Pois sempre aprendemos e soubemos, que alem de amar intensamente seus filhos, papai, sua família e os amigos, você amava profundamente sua Itaporanga.

E por este sentimento do amor que sabemos que a senhora esta em paz, nos abençoando lá de cima, na companhia de Vovô e Vovó, dos irmãos queridos Cleanto e Leda, e dos parentes e amigos que já se foram, sob a proteção de Deus, de Jesus Cristo e do Espírito Santo.

E por isto mamãe, que apesar de toda a dor de sua ausência, sabemos que a senhora sempre esta conosco, em nossos corações e mentes, intensamente, constantemente, eternamente. Com todo o afeto de nossa família, Viva Mamãe!

Sinval Filho, 18 de maio de 2010

Fotos gentilmente cedidas a Rainério por Quesa Pinto, em vida

Postagens Relacionadas:
Itaporanga Enlutada
Quesa por ela mesma

quinta-feira, 10 de junho de 2010

RETRATOS DE UMA INFÂNCIA


Chico Guimarães Velho de Guerra
( Reynollds Augusto)

Estava comentando com um amigo de infância que a paisagem humana da cidade de Itaporanga está se modificando rapidamente. A vida física é tão rápida que até parece que tudo não passou (passa) de um sonho, daí a importância de aproveitarmos com mais galhardia a presença dos nossos enquanto estamos a caminho com eles. O tempo é uma convenção e ele passa ligeirinho, ligeirinho, não se engane. O tempo é uma fantasia que ilude.

Parece que foi ontem, em que todas as tarde, quando vinha da do Colégio Adalgisa Teódulo, divisava lá à frente, sentado em sua cadeira de balanços, a apreciar o movimento da rua Pedro Américo, aquele senhor rústico, mas sábio por natureza, o velho Chico Guimarães de Guerra. Chico vez por outra dava aqueles conselhos generosos à molecada da Rua Pedro Américo: Juavianez, Laércio, Valmir, Tonho, Dielson, Marco de Chico Naro, Nelsinho, Ladim... e tantos outros, que ficavam refletindo sobre as suas dicas. É certo que as orientações eram verdadeiros puxões de orelhas, pois a molecada da época dava trabalho demais. Que o diga os poucos moradores daquela época que ainda sobrevivem ao tempo. São momentos que estão gravados no éter e na consciência profunda. Tais momentos são, vez por outra, resgatados quando por um instante damos aquela viagem súbita aos porões da mente. Um cheiro, uma música, um momento, nos faz realizar aquela viagem no tempo. Não conseguimos fugir de nós mesmos.

Estava se aproximando a noite de sexta feira e alguns da tropa estavam sorrateiramente acercando-se da residência do velho Chico de Guerra. Ao longe estava ele com a mangueira a lavar o seu magnífico chevet 79, que “Mião” dava aquele trato que fazia inveja a muita gente, para que nos finais de semana saíssemos por aí á procura das “prendas”.

- Êh, Êh... To gostando dessa turma vindo prá cá não....

Chico sentia de longe quando a molecada estava á procura de “Miaozinho” para tomar aquela cachaçada e ficava furioso quando Damião pegava o Chevet emprestado. Mas apesar de tudo, como Damião era filho único, sempre permitia que nos conduzissem para as festanças, sob seus sábios conselhos que nem sempre eram apreciados. Mas no final, tudo dava certo. Voltávamos alegres e felizes com a noitada ingênua, mas satisfatória.


Naquela época não se falava nessa drogas pesadas que massacra a vida da juventude de hoje. Lembro-me que certa feita resolvi, por curiosidade de jovem, dar uma cheiradinha em um tal de perfume que se chamava Loló e que diziam entorpecer mais que o álcool, confesso a vocês que não vi nada naquilo. O Chico, sabedor do caso por “Miaozinho”, que cheirou mais do que eu, contou ao meu Pai. Quando ele soube, "levei" a maior surra da minha vida e desde então só passei a cheirar os “sovacos das meninas”, como diz o Pinto do Acordeom. Papai usou o psicólogo que todo pai zeloso possuía, que era um chibatinha de fios de cadeira, que realizava aquela verdadeira terapia de equilíbrio moral. Depois do seu uso, duvido quem se atreveria a repetir a experiência equivocada. Hoje a legislação proibiu o seu uso e talvez por isso os nossos jovens cheiram tudo que não pode e deixam um ar podre em suas vidas que em muitos casos não se pode livrar.


Uma das muitas lembranças bonitas do inesquecível Chico Guimarães era que em cada ocasião comemorativa ele deixava rolar em sua surrada vitrola uma música condizente com a ocasião e nas alturas. No mês de junho as eternas canções do imortal Luiz Gonzaga, Marinez, Sivuca e outros; no carnaval às marchinhas que ninguém esquece e que a geração atual desconhece; Natal, as musicas apropriadas que nos encantavam o coração de criança. Para cada ocasião uma música de então. Chico era assim, espirituoso e bom Pai de Família. Dona Toinha que partiu ao seu encontro sempre me fazia relembrava das suas, quando esteve entre nós encarnado. Confidenciou-me que de vez em quando sentia a sua presença no lar. É que a morte do corpo físico não nos separa daqueles a quem estamos ligados pelo coração e como sentem saudades, vez por outra se faz presentes.

Lembro-me muito bem que quando Damião Guimarães, o seu filho querido, passou no vestibular para cursar Geografia na cidade de Patos, a “radiola” do velho Chico quase quebrava:

-“...Papai, Mamãe, que alegria nem é bom falar. Quá, quá, quá, quá, qua, passei no vestibular...”

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

UEPB JÁ!!!!

Campus da UEPB para Piancó é discutido em Audiência Pública na Assembléia Legislativa, com a participação de cidadãos piancoenses




Oito Deputados compareceram à Audiência. O deputado estadual Ruy Carneiro (PSDB) reclamou do que classificou de “descaso” o fato de a Reitoria da Universidade Estadual da Paraíba (UFPB) não ter enviado um representante para discutir a implantação de um Campus da UEPB no vale do Piancó. “A Reitoria não mandou ninguém para participar e eu tomei conhecimento de que a reitora está aqui em João Pessoa”, informou o parlamentar. Segundo Ruy, “São muitas as dificuldades, mas é preciso haver diálogo, e é exatamente isso o que está faltando”, ele disse.

A Audiência Pública ocorreu pela manhã na Assembleia Legislativa (Auditório João Eudes) e teve início às 11h. Na opinião do deputado Ruy Carneiro a área compreendida pelo vale do Piancó possui um grande potencial sócio-educativo pelo expressivo número de estudantes que anualmente ingressam no ensino superior.

Da sessão participaram não apenas estudantes, professores, mas também vereadores do vale do Piancó. Até mesmo a Maçonaria se engajou no processo de criação do campus na região. Uma faixa afirmava que “A Maçonaria do vale do Piancó exige do Governo do Estado um campus da UEPB/Agora para o Vale do Piancó.” O movimento também confeccionou material de propaganda e o distribuiu entre os participantes. Bonéis, cartazes e camisas fizeram parte da campanha do movimento pela implantação do campus do vale do Piancó.

O arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, compôs a Mesa dos trabalhos e também integrou o movimento. Estiveram presentes os deputados Ruy Carneiro (PSDB), Tróccoli (PMDB), Francisca Mota (PMDB), Dinaldo Wanderley (PSDB), Branco Mendes (DEM), Leonardo Gadelha (PSC), Jeová Campos (PT) e Francisco Quintans (DEM).
Antônio Cabral

terça-feira, 8 de junho de 2010

CHÁ DE BÚSSOLA

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Imprevisível e capaz de quebrar a banca de qualquer vidente, a campanha entra na reta final dos ajustes


Não há vidente que consiga dizer com segurança como será daqui a dez segundos na política paraibana. O que parece ser não é; o que era dado como certo mudou e o “achismo” caiu em desgraça.

Talvez só os candidatos ao governo estejam definidos, mas há quem diga que Ricardo vai levar uma rasteira de Cássio tão grande que poderá renunciar a candidatura.

Mas, isso é mais um “achismo” e voltamos ao ponto de partida de nossa discussão.

A insegurança ronda a candidatura de Cássio, os fantasmas assustam a de Efraim e o PMDB pode acabar com uma chapa corporativista e medíocre para o Senado.

As lideranças levam as decisões para a prorrogação fingindo ser estratégia, mas todos sabemos que estão agarrados a uma tabuada em busca da equação perfeita.

Maranhão lidera, mas tem problemas para fechar a chapa. Ricardo corre atrás do prejuízo e não sabe o que fazer para se livrar do Cavalo de Tróia que atende pelo nome de Ivandro Cunha Lima.
Wilson Santiago quer ser o senador do Zé, mas esquece que Zé tem seus próprios problemas e não gostaria de entrar na campanha segurando essa mala.

Vitalzinho é o senador de Vené, mas não encontrou o corte certo de cabelo para os eleitores de o cabeludo aceitar sua cabeleira.

Digo sem medo de errar. A preço de hoje Maranhão não elegerá ninguém para o Senado.
A política paraibana é uma novela cujas cenas mais importantes são sempre as dos próximos capítulos.

A propósito, Wellington Roberto continua no páreo.
blog do dércio

O processo contra nossos jornalistas

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Por Polyana

Fiquei abismada ao saber que a Justiça de Itaporanga condenou o Jornal Folha do Vale e o jornalista Isaías Teixeira ao pagamento de 40 mil reais porque eles informaram que duas promotoras não trabalhavam o expediente completo. Quem defende o povo é sempre assim mesmo, perseguido até o fim. Em relação ao comentário 2432, no mural do itaporanga net, de Jesus Soares, ele fez muito bem, como sempre, e oportunamente está de parabéns. Não tenho contato com Isaías Teixeira, mas sou fã incondicional dos seus textos.

Você Jesus foi muito feliz quando diz que Isaías Teixeira tem uma maneira particular de escrever, a gente se sente obrigada a concordar com os seus pontos de vistas, pela maneira inteligente com a qual ele escreve. Faço minhas as suas palavras Tenho acompanhado seu trabalho e realmente se comprova a imparcialidade e seriedade que ele escreve. Parabéns a Isaías Teixeira, ao jornal, a Sousa Neto e que eles não se esmoreçam e não baixem a cabeça.

Pelo que foi dito eles recorreram ao tribunal de justiça e tomara que a verdadeira justiça seja feita e não prevaleça a decisão ditatorial da Justiça de Itaporanga que ao invés de apoiar quem trabalha por nossa cidade faz é perseguir os que lutam por ela.
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Questão de Semanas!

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Por Lucas

Êpa, Saulo! Alô Zebedeu!

E não é que o nosso Santo casamenteiro está em voga! Não porque haja noivas desesperadas pedindo sua proteção, ainda mais que o nicho do Santo que era mais conhecido como caritó foi esquecido e as donzelas prendadas tomaram uma nave ao passado. Hoje em dia, se você falar em casamento para uma moça de 20 anos ela sai rindo de sua cara. Então diante de tantas más evidências para nosso Santo Antônio, haveria de ter alguém que se compadecesse de sua proteção, para ele não cair no esquecimento, pelo menos. Assim, o patrocinador daquela famosa seleção cujo técnico era o Governador volta a nos brindar, agora com seus oráculos.

Como Piancoense, nada mais justo Ele recorrer ao padroeiro do nosso querido Belo invocando suas graças para implantação da UEPB. O que não é justo é a sua sutileza em, já de antemão, arranjar um culpado, caso sua empreitada venha a gorar, o que provavelmente acontecerá dada sua vocação para acatar qualquer tipo de enganação, de engodo.

Meu prezado, Marlene Alves é uma pessoa séria que realmente tem interesse que a cultura se espalhe pelo Vale através de Universidades. Ela é Itaporanguense, mas também, tem seus laços familiares aí por Piancó. Seu avô materno, Francisco Nitão era irmão de Rosa, mãe de Tião, Afonso e Primendes Ventura, que devem ter uma grande descendência e, consequentemente, são parentes de nossa Magnífica Reitora.

No seu primeiro novenário você escreveu: “ pois para tanto tem a aquiescência da Magnífica Reitora, conterrânea do Vale, que já se prontificou como dito a fazer isso para o Vale e particularmente o Município de Piancó”. Até aqui, nada demais, nesta sua primeira invocação aos préstimos da Reitora.

No seu segundo dia de novena você escrevia: “Está mais fácil porque confiamos nas palavras da Reitora Marlene Alves que disse no dia 26 de Fevereiro em Itaporanga, publicamente, que faria a implantação do campus da UEPB”.
Já aqui, notamos sua grande malícia, não só por começar a bater na mesma Tecla, mas sutilmente colocando o termo PUBLICAMENTE.

Em sua terceira aparição em forma de novenário, você volta a martelar com mais força: “O GOVERNADOR TERÁ QUE CEDER POIS JÁ CONTA COM O SINAL FAVORÁVEL DA MAGNÍFICA REITORA MARLENE ALVES”. Inverteu as bolas completamente, quer dizer, ou seja, todo o poder emana de Marlene, ela autoriza e, no caso, Zé Maranhão terá que ceder.

Meu amigo, Santo Antônio deve estar pedindo socorro, talvez até, quem sabe, ele venha pedir um milagre para você! Mas apesar dos pesares eu até que gosto de ler suas peças, elas são bem escritas e divertidas. Nesta sua terceira noitada você colocou para rezar a novena o Deputado Trócoli Júnior, ele que, segundo você, tem imenso prestígio com o Governador. Eu também estou contente e sabe por quê? Ontem através da Rádio Correio do Vale, eu ouvi aqui no meu computador, via Portal do Vale, o dito Deputado prometendo a implantação da UFCG em Itaporanga, já para as próximas semanas, uma vez que o Prefeito de Itaporanga já tem o terreno pronto, bastando para isso o Reitor Thompson Mariz autorizar e como ele tem grande amizade com aquele Reitor, a coisa ficará mais fácil. Este é pois, o motivo de minha satisfação. Alô Luzia, suas preces foram ouvidas, Trocoli Júnior é o Cara.

Alô Saulo, Zebedeu, mudando um pouquinho de assunto, certa vez um conhecido meu, sabedor que sua mulher era doida para ter uma televisão em casa, a fim de fazer as pazes com ela, prometeu-lhe comprar a TV dentro de no máximo 10 semanas. Seis meses depois, a mulher desencantada falou: “Seu vagabundo você me prometeu comprar-me uma TV no prazo máximo de 10 semanas”. Sim prometi, mas você não me deixou terminar de falar! Era questão de dez semanas santas, no máximo!

Um abraço!
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