Nasceu em Itaporanga, no início da década de 50, quando a cidade ainda se chamava Misericórdia. Com apenas sete anos foi morara em Bonito de Santa Fé, onde, influenciado pelo irmão Antônio Benedito, por Zé Neves e Neco Sebastião, teve os seus primeiros ensinamentos de música com o “Major Mozart”,
Já aos treze anos, na inauguração de uma “Rádio Difusora”, na cidade onde morava, Luiz teve a oportunidade e o seu primeiro encontro com um microfone, tendo assim realizado seu grande desejo, de cantar e ser ouvido por mais alguém além dos colegas e amigos.
Ao completar 18 anos, regressa a sua terra natal e trouxe na bagagem, além do canto, o encanto de confeccionar belas roupas masculinas – Com destaque para os Ternos e Paletós – ficando famoso não apenas em Itaporanga, mas em todo o Vale do Piancó.
Como profissional da música, sua estréia foi nos “Bailes de Carnaval” do Baipendi, hoje Atlândida Esporte Clube de Itaporanga, com a orquestra do mestre Cláudio Nogueira, que tinha como integrantes, seu irmão Antônio Benedito, Zé Neves e Ozanil entre outros.
Daí por diante, sempre com o apoio do irmão, Luiz não mais parou, indo cantar nas noites da capital paraibana, onde conheceu o baterista Bauto, que por sua vez o apresentou a um grande locutor da Rádio Tabajara, Jerci Cavalcante, passando a cantar na emissora por alguns anos.
Sempre buscando alcançar um lugar mais alto, aos 23 anos, Luiz decide conhecer a boêmia Cidade Maravilhosa. Chegando a cantar nas rádios Mairink Veiga e Nacional, cantando inclusive com o imortal Ari Barroso. Luiz era amigo e confeccionou algumas roupas para o grande e saudoso Jamelão.
De volta a Paraíba fez uma temporada na rádio Espinharas de Patos, no programa de Ramalho Silva e Luis Pereira, depois voltou, juntamente com Ramalho Silva, para a rádio Tabajara, no programa Gira Folia. Luiz cantou também na Festa da Mocidade e na rádio Borborema de Campina Grande.
Heleno Feitosa Costa, pai de Radegundes, como diretor e dono da Orquestra Unidos do Vale, não admitia tocar um carnaval sem que o cantor, ou um dos cantores fosse Luiz, Mas ele cantava de tudo, não só serestas e carnavais. Do conjunto de forró do maestro Edimilson Pinto (Edimilson e sua Gente), Luiz também participou e chegaram a gravar um “compacto duplo”. Participou também de outro grupo musical de forró, denomidado de: Os Sertanejos, onde Radegundes Feitosa, aos 14 anos já mostrava que era muito bom no trombone.
Anos 90: sob a batuta dos maestros Chiquito e Natécio Pedrosa (Zito), Luiz participou de alguns reveillons dos hotéis Tambaú e Ouro Branco, em João Pessoa e Campina Grande Respectivamente. Também teve várias vezes cantando no Clube de Choro da Paraíba.
Luiz, o artista Andarilho, passou algum tempo na Capital Federal, onde se destacou na arte da tesoura e agulha, onde costurou para alguns para alguns políticos e fez a farda da filarmônica do Distrito Federal.
Luis Benedito de Oliveira, estava ansioso para chegar em Itaporanga e mostrar, nesta festa de 150 anos da paróquia, a concretização, com a participação e ajudo do amigo Radegundes, a previa da concretização de seu grande sonho: o CD produzido e arranjado pelo mestre e doutor na arte de tocar trombone.
Luiz, quis o destino que teu sonho maior não fosse realizado, pois Deus juntou os quatro músicos e amigos e levou para Si, mas aqui, para nós que ficamos e te conhecemos, deixaste um grande legado, nas artes que executavas tão bem.
“Heróis não se fabricam do dia para a noite apenas por serem fortes economicamente, heróis já nascem feitos e o tempo apenas nos mostram quem são!”
* Com informações da família Benedito de Oliveira
Já aos treze anos, na inauguração de uma “Rádio Difusora”, na cidade onde morava, Luiz teve a oportunidade e o seu primeiro encontro com um microfone, tendo assim realizado seu grande desejo, de cantar e ser ouvido por mais alguém além dos colegas e amigos.
Ao completar 18 anos, regressa a sua terra natal e trouxe na bagagem, além do canto, o encanto de confeccionar belas roupas masculinas – Com destaque para os Ternos e Paletós – ficando famoso não apenas em Itaporanga, mas em todo o Vale do Piancó.
Como profissional da música, sua estréia foi nos “Bailes de Carnaval” do Baipendi, hoje Atlândida Esporte Clube de Itaporanga, com a orquestra do mestre Cláudio Nogueira, que tinha como integrantes, seu irmão Antônio Benedito, Zé Neves e Ozanil entre outros.
Daí por diante, sempre com o apoio do irmão, Luiz não mais parou, indo cantar nas noites da capital paraibana, onde conheceu o baterista Bauto, que por sua vez o apresentou a um grande locutor da Rádio Tabajara, Jerci Cavalcante, passando a cantar na emissora por alguns anos.
Sempre buscando alcançar um lugar mais alto, aos 23 anos, Luiz decide conhecer a boêmia Cidade Maravilhosa. Chegando a cantar nas rádios Mairink Veiga e Nacional, cantando inclusive com o imortal Ari Barroso. Luiz era amigo e confeccionou algumas roupas para o grande e saudoso Jamelão.
De volta a Paraíba fez uma temporada na rádio Espinharas de Patos, no programa de Ramalho Silva e Luis Pereira, depois voltou, juntamente com Ramalho Silva, para a rádio Tabajara, no programa Gira Folia. Luiz cantou também na Festa da Mocidade e na rádio Borborema de Campina Grande.
Heleno Feitosa Costa, pai de Radegundes, como diretor e dono da Orquestra Unidos do Vale, não admitia tocar um carnaval sem que o cantor, ou um dos cantores fosse Luiz, Mas ele cantava de tudo, não só serestas e carnavais. Do conjunto de forró do maestro Edimilson Pinto (Edimilson e sua Gente), Luiz também participou e chegaram a gravar um “compacto duplo”. Participou também de outro grupo musical de forró, denomidado de: Os Sertanejos, onde Radegundes Feitosa, aos 14 anos já mostrava que era muito bom no trombone.
Anos 90: sob a batuta dos maestros Chiquito e Natécio Pedrosa (Zito), Luiz participou de alguns reveillons dos hotéis Tambaú e Ouro Branco, em João Pessoa e Campina Grande Respectivamente. Também teve várias vezes cantando no Clube de Choro da Paraíba.
Luiz, o artista Andarilho, passou algum tempo na Capital Federal, onde se destacou na arte da tesoura e agulha, onde costurou para alguns para alguns políticos e fez a farda da filarmônica do Distrito Federal.
Luis Benedito de Oliveira, estava ansioso para chegar em Itaporanga e mostrar, nesta festa de 150 anos da paróquia, a concretização, com a participação e ajudo do amigo Radegundes, a previa da concretização de seu grande sonho: o CD produzido e arranjado pelo mestre e doutor na arte de tocar trombone.
Luiz, quis o destino que teu sonho maior não fosse realizado, pois Deus juntou os quatro músicos e amigos e levou para Si, mas aqui, para nós que ficamos e te conhecemos, deixaste um grande legado, nas artes que executavas tão bem.
“Heróis não se fabricam do dia para a noite apenas por serem fortes economicamente, heróis já nascem feitos e o tempo apenas nos mostram quem são!”
Rainério
* Com informações da família Benedito de Oliveira
1 comentários:
Olá,
|Gostaria de comunicar que o Museu paulista da USP (do Ipiranga) abirirá no dia 07 de agosto até 07 de novembro a mostra: O Ofício do Alfaiate: a bancada de Roldão de Souza Filho, paulistano de Perdizes.
Mais informações: Dorival Pegoraro - dopeju@usp.br
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