O ESPIRITISMO E A SEMANA SANTA
O ESPIRITISMO E A SEMANA SANTA
(Reynollds Augusto)
A minha saudosa avó, MARIA PERPÉTUA LEITE, era católica de carteirinha e sempre me levava às missas, às procissões e tudo mais, com o objetivo de despertar em mim o sentimento religioso que ela possuía. Mas o danado e que eu não concordava com as teses católicas e a irracionalidade de alguns dogmas, sustentados até hoje. O que mais me aterrava era a defesa peremptória da ressurreição da carne que se encontra até em uma oração da igreja.
O escritor Guignebert disse que o dogma da ressurreição da carne, uma viga mestra do Cristianismo, acabou por se tornar uma carga pesada demais para a igreja. Eu defendo a ressurreição. Mas a do espírito através da reencarnação. O espírito reaparece em um novo corpo físico, sem nunca ter desaparecido, pois o fenômeno da morte do corpo físico liberta a individualidade pensante que é imortal e que vive e sobrevive ao trespasse do corpo.
Os nossos irmãos da Reforma também mostram que não sabem direito o que fazer da ressurreição de Jesus e isso é assim porque eles partem da mesma premissa equivocada de sempre.
- Qual?
- De que a ressurreição é o retorno da vida ao cadáver.
Da mesma forma nossos irmãos católicos, pois acham que com o mesmo corpo físico vamos participar das "mordomias" da vida terrena. Tudo isso são conceitos herdados das religiões do passado.
Outra que não conseguia entender era a infalibilidade papal. Mas “né” disso que eu quero "falar" não. Quem sabe em outra oportunidade.
Mas e quanto à semana santa?
Nós, os espíritas, afirmamos que são práticas religiosas merecedora de apreço e respeito, mas que o espiritismo não adere. São eventos genuinamente católicos que vem desde chamada época que denominados quaresma e vai até aos fatos históricos que são revividos sempre, do sacrifício ao ressurgimento de Jesus. Todas essas práticas merecem o nosso respeito total, mas estão distante da prática espírita.
Sobre o sacrifício do Cristo, essa parte merece um adendo especial. Vocês já notaram o quanto o ser humano gosta de impacto? Pelos menos a maioria. Tanta mensagem boa, esclarecimentos, momentos de esperança, de prazer espiritual e o povo só fica esperando o momento da dor. Parece até que estamos revendo- eu não vejo mais- essas televisões da Paraíba que só mostram a dor e o sofrimento do próximo, com o noticiário do terror. E isso em pleno almoço. Se você espremer a sua TV, ela sai sangue. E não me venha dizer que é só isso que acontece na Paraíba, no Brasil e o no mundo, que vocês estão ferindo a minha inteligência. Nunca houve tanto bem como nos dias atuais. Pode crer leitor, existem mais eventos bons acontecendo, mas a mídia sórdida não interessa tratar disso, o que ela quer é canalizar a sua atenção para os tristes eventos cooptando a sua atenção.
Você viu aí, e isso não me deixa mentir, a transmissão diária da morte daquelas crianças na escola do realengo. Um evento triste que emocionou a mim e a todos, mas o enfoque foi tenebroso. Talvez seja o efeito dessa sociedade hipócrita que disse ao Estado que todos devem ser portadores de armas para se defender dos bandidos. Deixa-me dar uma risada não de ironia, mas de ingenuidade, kkkkkk, e hoje se “compra arma na esquina”, como se compra bombom na bodega.
Para o espírita não há a chamada “Semana Santa” e o “Sábado de Aleluia” ou o “Domingo de Páscoa”. Embora aqui em casa os meus filhos não consigam ficar sem chocolates, que é um dos chamamentos da indústria. Mas pelo menos me consola a certeza de que comprando os ovinhos, para a criançada, estarei sustentando o emprego de muita gente. Isso é bom. Mas o chocolate em excesso é uma “desgraça” para o organismo. Aqui só aparece na “Semana Santa”.
E os avós?! Esses exageram e presenteiam em dobro as guloseimas às crianças e se não for o “chato” do pai a coisa desanda.
Mas vivemos em uma sociedade plural e devemos defender, sem anonimato, o que acreditamos isso é moral e acertado. A sociedade para se qualificar precisa de boas idéias e deve exercer o contraditório naquilo que não corresponde à Justiça Social, esteio do nosso ordenamento constitucional. A ação participativa do povo deve indicar aos gestores o que o povo quer e podemos interferir nas decisões equivocadas por meio do Ministério Publico, provocando-o, para acionar a jurisdição e também da Ação Popular, própria do cidadão. Mas não é interessante ao Estado politizar o povo nesse sentido. Mesmo assim, já foi pior e estamos aprimorando cada vez mais.
A Doutrina espírita é livre e deve ser praticada livremente não precisando se vincular a práticas equivocadas. Nós, espíritas, que estamos afinados com as propostas do JESUS VIVO, não temos porque nos preocupamos com tudo isso. Não existe “Senhor Morto” e sim um senhor vivo e que nunca nos deixou apesar de termos o assassinado por conta de nossa ignorância. Eu prefiro ficar com os seus exemplos, inclusive de imortalidade do espírito. Eu prefiro perdoar o nosso irmão Judas, pois o próprio Jesus nos disse que devemos perdoar “setenta vezes sete vezes”, “amar os nossos inimigos”, “fazendo o bem àqueles que nos prejudicam e caluniam” (...) do que estar malhando simbolicamente todos os anos na” semana santa” esse irmão que hoje é um dos agentes de Deus para a redenção da humanidade.
E a carne?
Não comes na “semana santa”?
Que tal seguir uma proposta minha: vamos passar o ano todo sem comer carne e deixar para comê-la só na “semana santa”? Isso traria mais vida aos nossos irmãos animais, como diria o grande Francisco de Assis, um dos espíritos mais evoluídos que nasceu no seio da nossa querida irmã Igreja Católica e o primeiro ecologista da humanidade.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA
(Reynollds Augusto)
A minha saudosa avó, MARIA PERPÉTUA LEITE, era católica de carteirinha e sempre me levava às missas, às procissões e tudo mais, com o objetivo de despertar em mim o sentimento religioso que ela possuía. Mas o danado e que eu não concordava com as teses católicas e a irracionalidade de alguns dogmas, sustentados até hoje. O que mais me aterrava era a defesa peremptória da ressurreição da carne que se encontra até em uma oração da igreja.
O escritor Guignebert disse que o dogma da ressurreição da carne, uma viga mestra do Cristianismo, acabou por se tornar uma carga pesada demais para a igreja. Eu defendo a ressurreição. Mas a do espírito através da reencarnação. O espírito reaparece em um novo corpo físico, sem nunca ter desaparecido, pois o fenômeno da morte do corpo físico liberta a individualidade pensante que é imortal e que vive e sobrevive ao trespasse do corpo.
Os nossos irmãos da Reforma também mostram que não sabem direito o que fazer da ressurreição de Jesus e isso é assim porque eles partem da mesma premissa equivocada de sempre.
- Qual?
- De que a ressurreição é o retorno da vida ao cadáver.
Da mesma forma nossos irmãos católicos, pois acham que com o mesmo corpo físico vamos participar das "mordomias" da vida terrena. Tudo isso são conceitos herdados das religiões do passado.
Outra que não conseguia entender era a infalibilidade papal. Mas “né” disso que eu quero "falar" não. Quem sabe em outra oportunidade.
Mas e quanto à semana santa?
Nós, os espíritas, afirmamos que são práticas religiosas merecedora de apreço e respeito, mas que o espiritismo não adere. São eventos genuinamente católicos que vem desde chamada época que denominados quaresma e vai até aos fatos históricos que são revividos sempre, do sacrifício ao ressurgimento de Jesus. Todas essas práticas merecem o nosso respeito total, mas estão distante da prática espírita.
Sobre o sacrifício do Cristo, essa parte merece um adendo especial. Vocês já notaram o quanto o ser humano gosta de impacto? Pelos menos a maioria. Tanta mensagem boa, esclarecimentos, momentos de esperança, de prazer espiritual e o povo só fica esperando o momento da dor. Parece até que estamos revendo- eu não vejo mais- essas televisões da Paraíba que só mostram a dor e o sofrimento do próximo, com o noticiário do terror. E isso em pleno almoço. Se você espremer a sua TV, ela sai sangue. E não me venha dizer que é só isso que acontece na Paraíba, no Brasil e o no mundo, que vocês estão ferindo a minha inteligência. Nunca houve tanto bem como nos dias atuais. Pode crer leitor, existem mais eventos bons acontecendo, mas a mídia sórdida não interessa tratar disso, o que ela quer é canalizar a sua atenção para os tristes eventos cooptando a sua atenção.
Você viu aí, e isso não me deixa mentir, a transmissão diária da morte daquelas crianças na escola do realengo. Um evento triste que emocionou a mim e a todos, mas o enfoque foi tenebroso. Talvez seja o efeito dessa sociedade hipócrita que disse ao Estado que todos devem ser portadores de armas para se defender dos bandidos. Deixa-me dar uma risada não de ironia, mas de ingenuidade, kkkkkk, e hoje se “compra arma na esquina”, como se compra bombom na bodega.
Para o espírita não há a chamada “Semana Santa” e o “Sábado de Aleluia” ou o “Domingo de Páscoa”. Embora aqui em casa os meus filhos não consigam ficar sem chocolates, que é um dos chamamentos da indústria. Mas pelo menos me consola a certeza de que comprando os ovinhos, para a criançada, estarei sustentando o emprego de muita gente. Isso é bom. Mas o chocolate em excesso é uma “desgraça” para o organismo. Aqui só aparece na “Semana Santa”.
E os avós?! Esses exageram e presenteiam em dobro as guloseimas às crianças e se não for o “chato” do pai a coisa desanda.
Mas vivemos em uma sociedade plural e devemos defender, sem anonimato, o que acreditamos isso é moral e acertado. A sociedade para se qualificar precisa de boas idéias e deve exercer o contraditório naquilo que não corresponde à Justiça Social, esteio do nosso ordenamento constitucional. A ação participativa do povo deve indicar aos gestores o que o povo quer e podemos interferir nas decisões equivocadas por meio do Ministério Publico, provocando-o, para acionar a jurisdição e também da Ação Popular, própria do cidadão. Mas não é interessante ao Estado politizar o povo nesse sentido. Mesmo assim, já foi pior e estamos aprimorando cada vez mais.
A Doutrina espírita é livre e deve ser praticada livremente não precisando se vincular a práticas equivocadas. Nós, espíritas, que estamos afinados com as propostas do JESUS VIVO, não temos porque nos preocupamos com tudo isso. Não existe “Senhor Morto” e sim um senhor vivo e que nunca nos deixou apesar de termos o assassinado por conta de nossa ignorância. Eu prefiro ficar com os seus exemplos, inclusive de imortalidade do espírito. Eu prefiro perdoar o nosso irmão Judas, pois o próprio Jesus nos disse que devemos perdoar “setenta vezes sete vezes”, “amar os nossos inimigos”, “fazendo o bem àqueles que nos prejudicam e caluniam” (...) do que estar malhando simbolicamente todos os anos na” semana santa” esse irmão que hoje é um dos agentes de Deus para a redenção da humanidade.
E a carne?
Não comes na “semana santa”?
Que tal seguir uma proposta minha: vamos passar o ano todo sem comer carne e deixar para comê-la só na “semana santa”? Isso traria mais vida aos nossos irmãos animais, como diria o grande Francisco de Assis, um dos espíritos mais evoluídos que nasceu no seio da nossa querida irmã Igreja Católica e o primeiro ecologista da humanidade.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA
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