terça-feira, 20 de março de 2012

O TIRO PODE SAIR PELA CULATRA


Por Carlos 

A união entre o atual Djaci Brasileiro (PSDB) e o ex-prefeito Antônio Porcino (PMDB), dois antigos adversários que agora se aliançam para os próximos pleitos, motivou os partidos avessos à reconciliação e os não convidados ao banquete político a reagirem ao acordo.

Essa reação passa pela organização de uma frente oposicionista para enfrentar o prefeito Djaci, que é candidato à reeleição no próximo pleito com o apoio de Porcino. Há em Itaporanga hoje vários grupos políticos, que, unindo suas forças em uma única candidatura, podem acumular munição suficiente para combater o prefeito nas urnas e acertar o alvo pretendido.

E não são poucos os partidos oposicionistas, todos liderados por homens dispostos a, pelos menos, tentar um entendimento, entre os quais Herculano Pereira, do PPS; Nosman Barreiro Paulo, do PT do B; Audiberg Alves, do PTB;Will Rodrigues do PDT e Expedito Leite, do PSC; além de outras legendas que também podem engrossar essa frente, a exemplo do PT, do PRB e do próprio PSB, o partido do governador Coutinho e que, no município, é liderado pelo diretor da Aesa, Chico Lopes.

Conforme Nosman, que é assessor de Gabinete do governo, Ricardo Coutinho não deve ter ficado satisfeito com a atitude política de Djaci, que, embora aliado do governador, costurou um acordo com o PMDB para as próximas eleições sem ouvir Coutinho, “demonstrando não merecer a confiança nem o crédito político do governador”.

Mas, para Nosman, o desrespeito maior foi ao povo, que, segundo ele, não compactua com esse tipo de aliança, onde prevalece apenas os interesses pessoais, negociatas que favorecem somente Djaci e Porcino, transformando a política em um negócio particular. “Diante disso, eu estou determinado a buscar um entendimento com todos os partidos da verdadeira oposição, porque a união é que faz a força, e, juntos, seremos mais fortes”, comentou Nosman durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br), ao informar que planeja um grande encontro das oposições para definir os caminhos a serem seguidos.

Quem também reagiu com indignação ao acordo foi o vereador Herculano Pereira. Ele criticou a postura das duas lideranças, que, conforme o parlamentar mirim, passaram anos se digladiando moralmente e, agora, se unem em um acordo que se construiu em detrimento do povo e é uma afronta ao interesse coletivo, prevalecendo, tão somente, os interesses pessoal e eleitoral dos dois políticos.

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