Por Antonio Soares da Fonseca Jr
É um direito sagrado
De dizer o que é certo
E aquilo que está errado.
Direito inalienável
Um bem inquestionável
Com uma só direção.
Mas, para ser feliz
Assumir aquilo que diz
É liberdade de expressão.
Ficar no anonimato
Poderia ser prudência
Mas, muitas vezes machuca
Caluniando a inocência
Um ser só é poderoso
Quando, altivo e orgulhoso
Assina aquilo que faz.
Não se esconde em anonimato
Não cospe dentro do prato
Daquele que é capaz.
O anonimato é virtude
Que poucos sabem usar
Não deveria servir
Para a cizânia criar
E qual bandido na noite
Usa o látego do açoite
Ferindo a quem não devia
E continua se escondendo
Qual besta fera mordendo
Num ato de covardia.
Quando é usado de forma
Com os ditames do bem
Produz frutos saborosos
E não machuca ninguém
Não usa a própria retórica
Em falsidade ideológica
Se escondendo ´trás do muro
Não diz a coisa escondido
Qual verme asco e bandido
Que vive sempre no escuro
Nas águas de meu batismo
Ganhei um sagrado nome
Eu gosto da transparência
A treva não me consome;
A sua vida é sagrada,
A minha é imaculada
Pelas duas tenho apreço
Pauto pela honestidade
Eu gosto da claridade.
Este é o meu endereço.
São Paulo 01 de março de 2011
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