sexta-feira, 16 de março de 2012

Acordo Ortográfico - Base XIV

Base XIV: Do trema

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O trema, sinal de diérese, é inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Nem sequer se emprega na poesia, mesmo que haja separação de duas vogais que normalmente formam ditongo:

    saudade, e não saüdade, ainda que tetrassílabo;

    saudar, e não saüdar, ainda que trissílabo;

    etc.

Em virtude desta supressão, abstrai-se de sinal especial, quer para distinguir, em sílaba átona, um i ou um u de uma vogal da sílaba anterior, quer para distinguir, também em sílaba átona, um i ou um u de um ditongo precedente, quer para distinguir, em sílaba tónica/tônica ou átona, o u de gu ou de qu de um e ou i seguintes:

    arruinar, constituiria, depoimento, esmiuçar, faiscar, faulhar, oleicultura, paraibano, reunião;

    abaiucado, auiqui, caiuá, cauixi, piauiense;

    aguentar, anguiforme, arguir, bilíngue (ou bilingue), lingueta, linguista, linguístico;

    cinquenta, equestre, frequentar, tranquilo, ubiquidade.

    Obs.: Conserva-se, no entanto, o trema, de acordo com a base I, 3.º, em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros: hübneriano, de Hübner, mülleriano, de Müller, etc.
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