segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Bush pai manda condolências por engano sobre morte de Mandela

Bush pai e sua mulher, Barbara, em junho de 2012 (Foto: Charles Krupa/AP)


Condolências equivocadas em nome do ex-presidente George H. W. Bush, de 89 anos, pai de George W. Bush, foram enviadas neste domingo (1º) sobre a morte do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela. O comunicado foi divulgado erroneamente pelo porta-voz de Bush, Jim McGrath. Mandela deixou o hospital em Pretória neste domingo ainda em estado crítico.

No e-mail divulgado por uma agência de notícias norte-americana, Bush exalta a postura de Mandela na luta pela liberdade. Também cita o perdão concedido aos carceireiros após 26 anos de prisão “injusta”.

“Ele era um homem de tremenda coragem e moral, que mudou o curso da história do seu país. Barbara e eu temos um grande respeito pelo presidente Mandela, e enviamos nossas condolências a sua família e conterrâneos", diz o comunicado.

O porta-voz argumentou pelo Twitter, no entanto, que o equívoco sobre a morte de Nelson Mandela aconteceu com base em um alerta do Washington Post.

"Nós não temos nenhuma verificação independente dos acontecimentos na África do Sul”, argumentou McGrath, que assumiu o erro e pediu desculpas.
Mandela deixa hospital
O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela deixou o hospital em Pretória neste domingo, onde estava internado desde o dia 8 de junho por conta de recaída de uma infecção pulmonar, disse a presidência do país em um comunicado.

"Estado de Mandela continua crítica e por vezes instável. Entretanto, sua equipe médica está confiante de que ele vai receber o mesmo nível de cuidados intensivos em sua casa em Houghton (em Joanesburgo)", disse o texto.

Ainda segundo o governo, Mandela, "apesar das dificuldades, mostra uma imensa força" e vontade de viver.

Nelson Mandela, herói da luta contra o apartheid, foi hospitalizado em caráter de urgência em 8 de junho por uma infecção pulmonar e desde 23 de junho se encontra em estado 'crítico'. Nos últimos dois meses, a saúde do prêmio Nobel da Paz tem sido motivo de grande preocupação na África do Sul.
Madiba se tornou o primeiro presidente da África do Sul eleito democraticamente em eleições livres de restrições raciais em 1994, que marcaram o fim do regime do apartheid.

Ele passou 27 anos na prisão durante o regime da minoria branca, incluindo 18 anos na notória colônia penal da Ilha Robben. Sua infecção pulmonar remonta ao tempo em que era prisioneiro na ilha varrida pelo vento, onde ele e outros prisioneiros eram forçados a trabalhar em uma pedreira de calcário.
G1

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